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Título: A hiperostose idiopática difusa na Coleção de Esqueletos Identificados: critérios de diagnóstico e comorbidades
Autor: Oliveira, Andréa Martins 
Orientador: Santos, Ana Luísa
Marques, Carina
Palavras-chave: HID; Estatuto socioeconómico; Causa de morte; Hiperostose frontal interna; Paleopatologia
Data: 2016
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: A hiperostose idiopática difusa (HID) é uma doença do foro reumático, manifestando-se pela ossificação exuberante do ligamento vertebral comum anterior, no lado direito da região torácica da ráquis, e pela ossificação de enteses extra-raquidianas. Nesta dissertação pretendeu-se determinar a prevalência, distribuição por sexo e idade à morte da HID, e as suas manifestações no esqueleto em indivíduos da Coleção de Esqueletos Identificados da Universidade de Coimbra (meados dos séculos XIX-XX), a sua eventual relação com um estatuto socioeconómico, causas de morte registadas e a hiperostose frontal interna (HFI). Os indivíduos com mais de 20 anos de idade à morte, com coluna vertebral e esqueleto apendicular observáveis (n=432), foram analisados de acordo com as metodologias de Resnick e Niwayama (1976), Arlet e Mazières (1985) e Rogers e Waldron (2001), para determinar a prevalência da HID. Apenas os indivíduos diagnosticados com a última metodologia foram estudados pormenorizadamente. Para o diagnóstico da HFI foi utilizada a metodologia de Hershkovitz et al. (1999). Com as diferentes metodologias obtiveram-se resultados estatisticamente significativos (p=0,007). Vinte e dois (5,1%/432) indivíduos (sexo masculino: 17 [7,3%] sexo feminino: 5 [2,5%]) foram diagnosticados com HID de acordo com a metodologia de Rogers e Waldron (2001). A média de idade à morte nos indivíduos com HID foi de 80,8 ±11,8 anos (intervalo: 64-95 anos) no sexo feminino e 74,8±8,8 anos (intervalo: 59-96 anos) no masculino. Estes pertenciam a estratos socioeconómicos baixos, falecendo de causas variadas. Apenas um (4,5%) indivíduo tinha HID e HFI, simultaneamente. Em concordância com os estudos sobre HID, estes resultados demonstram que a doença afeta sobretudo o sexo masculino e indivíduos mais velhos, aumentando com a idade. Não se observou qualquer relação entre a doença, estatuto socioeconómico elevado ou causas de morte; só a idade e o sexo foram preditivos de HID.
Diffuse idiopathic skeletal hyperostosis (DISH) is a rheumatic disease, manifested by flowing ossification of the anterior longitudinal ligament in the right anterolateral side of thoracic spine, and the ossification of extra-spinal entheses. The aim of this dissertation is to determine the prevalence of DISH, its distribution by sex and age at death, and its manifestation in the skeleton in the Coimbra Identified Skeletal Collection (19th-20th century), and assess its possible relation with socioeconomic status, causes of death and hyperostosis frontalis interna (HFI). All individuals over 20 years old, with both spine and appendicular skeleton, were observed in a total of 432 individuals. The identification of DISH in the skeletal remains followed Resnick and Niwayama (1976), Arlet and Mazières (1985) and Rogers and Waldron (2001) methodologies. Only the individuals diagnosed by Rogers and Waldron (2001) methodology were studied in detail. HFI diagnose was based in Hershkovitz et al. (1999) criteria. The difference of results obtained according to the diferent methodologies was statistically significant (p=0,007). Twenty two (5.1%) out of 432 subjects (males: 17, females: 5) were diagnosed with DISH. Female’s mean age at death was 80.8 ± 11.8 years (interval: 64-95 years) and in males was 74.8 ± 8.8 years (interval: 59-96 years old). These individuals belonged to a lower socioeconomic status, died of various diseases and only had HFI (4,5%). In agreement with other studies, our results showed that DISH affects mainly males and older individuals, increasing with age. There was no relationship between DISH and a high socioeconomic status or any causes of death, as attested in other papers.
Descrição: OLIVEIRA, Andréa Martins - A hiperostose idiopática difusa na Coleção de Esqueletos Identificados: critérios de diagnóstico e comorbidades. Coimbra : [s.n.], 2016. Coimbra : [s.n.], 2016. Dissertação de Mestrado em Evolução e Biologia Humanas.
URI: https://hdl.handle.net/10316/33532
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado

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