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https://hdl.handle.net/10316/33190
Título: | Medicamentos e variabilidade cardíaca | Autor: | Borges, Ana Linda | Orientador: | Ribeiro, Carlos Fontes | Palavras-chave: | Medicamentos; Frequência cardíaca; Sistema nervoso autónomo | Data: | Mai-2012 | Local de edição ou do evento: | Coimbra | Resumo: | Introdução: A variabilidade da frequência cardíaca descreve a oscilação entre batimentos cardíacos consecutivos (intervalo RR) e constitui um método electrocardiográfico não invasivo utilizado como marcador da actividade do sistema nervoso autonómico cardíaco. Está estabelecida a sua relação com inúmeras condições patológicas. Os efeitos de algumas intervenções farmacológicas na variabilidade cardíaca também têm sido estudados, mas os dados são escassos. Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica dos desenvolvimentos mais recentes sobre a relação entre medicamentos e variabilidade da frequência cardíaca e das suas implicações na prática clínica. Desenvolvimento: Numa primeira parte são resumidos alguns conceitos sobre os métodos de medição da variabilidade cardíaca e algumas das situações fisiológicas e patológicas em que estão descritas alterações na variabilidade cardíaca. Analisando, numa segunda parte, a relação entre medicamentos e variabilidade cardíaca, verifica-se que os principais trabalhos são sobre intervenções nas áreas cardiovascular, neurológica e psiquiátrica e sobre a anestesia. Em muitas áreas os dados são contraditórios e há poucos estudos randomizados. Na área cardiovascular têm sido estudadas as alterações associadas aos betabloqueantes, inibidores do sistema-angiotensina-aldosterona e bloqueadores dos canais de cálcio sobretudo na insuficiência cardíaca e na hipertensão. Algumas classes de medicamentos estão tendencialmente associadas a uma redução da variabilidade cardíaca: antiarrítmicos, antiepilépticos e antidepressivos tricíclicos. A variabilidade cardíaca parece estar relacionada com os efeitos secundários dos antipsicóticos. Na anestesia surge como uma ferramenta importante de monitorização da profundidade anestésica.Conclusões: A variabilidade da frequência cardíaca constitui uma ferramenta importante na avaliação da resposta a intervenções farmacológicas. À luz da evidência atual pode ser utilizada na monitorização anestésica e como marcador de efeitos secundários e níveis plasmáticos dos antipsicóticos. Pela relação que tem com a modulação autonómica, o estudo das alterações da variabilidade cardíaca com diferentes terapêuticas pode ser uma área de investigação promissora pelo seu potencial impacto na história natural das doenças. | Descrição: | Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de farmacologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/33190 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
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