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Título: Dos “abismos do inconsciente” às razões da diferença: criação estética e descolonização da desrazão na Reforma Psiquiátrica Brasileira
Autor: Nunes, João Arriscado 
Silva, Raquel Siqueira 
Palavras-chave: Saúde mental; Linha abissal; Reforma Psiquiátrica Brasileira; Estética; Grupos musicais; Ecologia de saberes
Data: 2016
Editora: Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Título da revista, periódico, livro ou evento: Sociologias
Volume: 18
Número: 43
Local de edição ou do evento: Porto Alegre
Resumo: O conceito de linha abissal, de Boaventura de Sousa Santos, assinala a divisão do mundo em zonas “civilizadas” e “selvagens”. A desumanização associada à atribuição de desrazão, loucura ou alienação e, mais recentemente, de distúrbio ou transtorno mental aparece como expressão dessa linha abissal. Uma das respostas mais radicais e criativas a essa desumanização assumiu formas inovadoras de ação coletiva e de redefinição do espaço dos saberes e modos de expressão no quadro da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Este processo – aqui discutido a partir das produções e práticas de grupos musicais - tornou possível, em particular, o reconhecimento da dimensão estética como elemento central da descolonização dos saberes e práticas da saúde mental, e da invenção de ecologias de saberes que descentram radicalmente a autoridade dos saberes hegemônicos.
The concept of abyssal line, proposed by Boaventura de Sousa Santos, signals the division of the world into “civilized” and “savage” zones. De-humanization associated with the attribution of unreason, madness or alienation and, more recently, of mental disorder appears as an expression of that abyssal line. One of the most radical and creative responses to this form of de-humanization was shaped as innovative forms of collective action and of the redefinition of the space of knowledges and modes of expression within the Brazilian Psychiatric Reform. This process – discussed here by drawing on the productions and practices of music groups – allowed the recognition of the esthetic dimension as a core element of the decolonization of knowledges and practices of mental health and of the invention of ecologies of knowledges radically decentering the authority of hegemonic forms of knowledge.
URI: https://hdl.handle.net/10316/33001
ISSN: 1517-4522
1807-0337
DOI: 10.1590/15174522-018004308
Direitos: openAccess
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