Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/32878
Título: O que foi feito dos planos gerais de urbanização? : centros de identidade - equipamento(s) e espaço(s) público(s) 1940's-1950's
Autor: Filipe, Raquel Maria Trindade de Paiva 
Orientador: Gonçalves, Adelino
Palavras-chave: Plano geral de urbanização, Portugal, 1940-1950
Data: Mar-2016
Resumo: Esta investigação resulta do estudo proposto na disciplina de Seminário em Arquitetura no ano letivo 2014-2015 e tem como tema “O que foi feito dos Planos Gerais de Urbanização?”. Com o intuito de dar resposta aos objetivos gerais desta temática, a dissertação centra-se na abordagem do conceito de centro de identidade, de modo a avaliar a sua expressão nas propostas dos Planos Gerais de Urbanização, para a criação de elementos e/ou espaços de referência urbana. No quadro cronológico em análise, 1930 a 1970, todas as soluções tinham como última finalidade ordenar, planear e programar o desenvolvimento e expansão dos aglomerados do País. Contudo, as opções urbanísticas apresentavam posições claras e distintas por parte dos urbanistas. Nos anos de 1940’s-1950’s, considerados os de maior fervor construtivo de obras públicas, as propostas dos planos visavam sobretudo o embelezamento dos núcleos urbanos, com a criação de uma imagem de conjunto que devia definir e consolidar uma parte central, um centro representativo e/ou funcional e de referência para o aglomerado. Nas décadas subsequentes, 1960’s-1970’s, pretendiam essencialmente traçar e criar manchas de zonamento funcional, índices de ocupação dos solos e desenhos da rede viária. Desta forma, as primeiras décadas são determinantes para a investigação. Definidas por um período em que os Planos Gerais de Urbanização tinham como base principal o desenho urbano, conferiam aos aglomerados uma linguagem estética, cuidada e pormenorizada, através da construção de equipamento(s) e espaço(s) público(s). O traçado de eixos e rotundas, a criação de praças e largos e a construção de equipamentos de interesse público e espaços verdes de qualidade formavam um conjunto de propostas que se identificavam com os ideais do regime político de Duarte Pacheco e que urbanizavam estrategicamente o território. Ao longo do presente estudo, está patente a dicotomia entre identidade individual e coletiva do espaço urbano. Esta dualidade pode ser conseguida através de um elemento arquitetónico, um edifício em particular que marca um lugar, provocando dinâmicas urbanas próprias e gerando a sua própria identidade ou também, através de um conjunto de equipamentos ou de um espaço público que gera(m) uma identidade coletiva. O objetivo final prende-se com a conclusão e a comparação prática e teórica de três períodos temporais: o que existia antes da elaboração do plano, a proposta do urbanista para o aglomerado e a cidade média/vila de hoje em dia. Em suma, a (não) correspondência com a atualidade responde à pergunta primordial, “O que foi feito dos Planos Gerais de Urbanização?”
The current research results from a proposed study in the Seminar course in Architectural Research Seminar during the academic year of 2014-2015 and seeks to answer the following question: “What happened to the Urban Plans?”. In order to meet the overall objectives of this theme, the present dissertation is focussed on the approach of the identity centre concept to assess its expression in the Urban Plans and to create benchmark elements and / or urban areas. In the chronological framework under analysis, from 1930 to 1970, all the solutions had the ultimate purpose of ordering, planning and programming the development and the urban sprawl of the demographic agglomerations. However, the urban decisions exhibited clear and distinct positions by the urban planners. The 1940’s and 1950’s were perhaps the years with more public constructions aiming at the embellishment of urban centres by creating an overview that should define and reinforce a central area, a representative and functional city centre and a reference to the urban agglomerations. In the following decades, from the 60’s to the 70’s, these plans intended basically to outline and create functional zoning spots, soil occupation factors and drawings of the public road network. Thus, the first decades are crucial to the research since the respective Urban Plans were mainly based on urban sketches and provided an aesthetic, careful and detailed language to the agglomerations through the construction of public equipment’s and spaces. The design of roundabouts, the definition of axes, the creation of squares, the construction of public buildings and the development of green zones were part of a set of proposals meant to strategically organize the territory that had the same ideals than the Duarte Pacheco’s regime. Throughout this thesis, it is possible to notice the dichotomy between individual and collective identity of the urban space. This duality may be achieved by means of an architectural element: a particular building that marks a place causing its own urban dynamics and generating its own identity and also through a set of services or public spaces in order to generate a collective identity. The final goal was to establish a practical and theoretical comparison between three time periods: before the development of the urban plan; the proposal by the urban planner and, finally, the contemporary state of the city/village. In summary, the (non) correspondence with the status of the reality answers the fundamental question, “What happened to the Urban Plans?”.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/32878
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Arquitectura - Teses de Mestrado

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