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Title: Uma visão sobre a morte infantil: natural e não só...
Authors: Fonseca, Andreia Filipa Vaz da 
Orientador: Gouveia, Rosa Helena
Vieira, Duarte Nuno
Keywords: Mortalidade infantil; Morte; Criança; Criança pré-escolar; Lactente; Recém-nascido; Portugal
Issue Date: Jun-2014
Abstract: Apesar das várias alterações que o termo Infância sofreu ao longo dos séculos, actualmente define-se como o período de tempo desde o nascimento até ao início da puberdade (0 aos 12 anos). A taxa de mortalidade infantil em Portugal tem vindo a diminuir, encontrando-se numa posição mediana quando comparada a outros países da União Europeia. A Morte Infantil pode ter causas naturais, violentas, ou indeterminadas. As circunstâncias em que ocorrem podem ser muito variadas. O objectivo deste trabalho é caracterizar e avaliar como a evolução da Morte Infantil no Centro de Portugal e Arquipélagos ao longo de 10 anos (2003-2012). Para tal, foram utilizados relatórios médico-legais da Delegação e Gabinetes Médico-legais do Centro do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, I. P. (INMLCF, I.P.), perfazendo um total de 149 casos de morte infantil. Os dados estudados, permitiram observar que a Mortalidade Infantil se manteve relativamente constante ao longo do decénio de estudo. O maior número de casos de “morte natural infantil” ocorreu no primeiro ano de vida, enquanto a morte violenta foi mais evidente a partir dos 2 anos de idade. Em ambas as situações, o género masculino foi o mais afectado. Este resultado vai de acordo com a literatura. Esta refere que nos primeiros meses/anos as crianças são mais frágeis, podendo mais facilmente contrair uma doença; enquanto as crianças mais crescidas são mais susceptíveis de se colocarem em situações de perigo. A Morte Natural deveu-se sobretudo a causas relacionadas com doenças no sistema respiratório, apesar das várias patologias acessórias detectadas. A Morte Violenta foi sobretudo por afogamento. A Histopatologia (=Anatomia Patológica) revelou-se um exame complementar essencial no estudo da causa de morte, sem o qual, o número de casos de morte indeterminada seria muito superior. Este trabalho mostra que muito pode ainda ser feito para reduzir a taxa de mortalidade infantil, e que essa redução pode depender de uma maior sensibilização e informação na população em geral
Despite the several changes that the term childhood suffered over the centuries, it is now defined as the time from birth to puberty (0 to 12 years old). The infant mortality rate in Portugal has declined, lying in a median position when compared to other European Union countries. The infant cause of death can be natural, violent and undetermined, and some of this last cause can be included in natural deaths. Within each cause of death arise the most varied circumstances. The aim of this study is to assess how infant deaths has changed in the Center of Portugal and Archipelagos over 10 years (2003-2012), determining what the main causes of death and which cases was more affected. For that, we used medico-legal reports of the Delegation of Center of the National Institute of Legal Medicine and Forensic Science, I. P. (INML, IP), making a total of 149 cases of infant death. We observed that infant mortality has remained relatively constant over the decade of study. More natural deaths emerged during the first year of life. Violent death was more prominent after the age of 2 years. In both types of death, the male gender was the most affected. This result is in agreement with the literature, that says that in the first months/years children are more fragile and can more easily contract a disease, while older children are more likely to put themselves in dangerous situations. Natural deaths were mainly caused by respiratory system diseases, despite the various accessory pathologies found. Violent deaths were mainly due to drowning. Histopathology was an essential method in the study of the cause of death, without which, the number of cases of unknown cause of death would be much higher. This work shows that much can be done to reduce the infant mortality rate, and that reduction may depend on a greater awareness and information of the general population.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31871
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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