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Título: Esperança, competência cognitiva e vinculação em adolescentes institucionalizados em Lares de Infância e Juventude e Centros Educativos: um estudo exploratório
Autor: Ruivo, Ana Catarina de Oliveira 
Orientador: Machado, Maria Teresa Mesquita Carvalho de Sousa
Palavras-chave: Esperança; Competência cognitiva; Vinculação; pais; Risco ambiental; Adolescentes institucionalizados; Ajustamento psicossocial; Instituições
Data: Fev-2015
Título da revista, periódico, livro ou evento: Esperança, competência cognitiva e vinculação em adolescentes institucionalizados em Lares de Infância e Juventude e Centros Educativos: um estudo exploratório
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: O fenómeno da resiliência e do ajustamento, em indivíduos que se desenvolveram sob condições desfavoráveis, tem sido amplamente estudado desde a última década do século XX, mantendo-se atual e pertinente. O estudo contemporâneo do desenvolvimento, sob o signo da psicologia positiva, vem colocando a ênfase no estudo dos fatores protetores e das condições que favorecem o desenvolvimento. A esperança, a competência cognitiva e a representação da vinculação podem ser fatores relevantes no ajustamento psicossocial ao longo da vida, nomeadamente, na adolescência. Neste estudo, exploramos estes indicadores desenvolvimentais em adolescentes institucionalizados por maus tratos e adolescentes institucionalizados por comportamento anti-social. Compreender o que distingue estes dois grupos poderá fornecer informação pertinente para a compreensão do curso nestas trajetórias desenvolvimentais, bem como refletir acerca da adequação da intervenção e das respostas psicossociais disponíveis e desejáveis. A amostra é constituída por 109 adolescentes do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, dos quais 48 encontravam-se integrados em Lares de Infância e Juventude, para jovens vítimas de situações de risco ambiental e 61 em Centros Educativos para adolescentes que cometeram ilícitos criminais. Aos participantes foi administrada a Escala de Esperança para Crianças (EEC – Children’s Hope Scale; Snyder, et al., 1997, cit. in Snyder, 2002) para avaliar a variável esperança, o Teste I.A. (versão reduzida das Matrizes Progressivas de Raven; Amaral, 1996) para aferir a competência cognitiva e o Inventário de Vinculação para Pais e Pares (IPPA- Inventory of Parent and Peer Attachment – IPPA; Armsden & Greenberg, 1987) para examinar a representação da vinculação aos cuidadores. Os resultados sugerem que, nas variáveis testadas, não existem diferenças significativas entre os dois grupos de adolescentes. Os dados apontam ainda que, nesta amostra, e em ambos os grupos, a variável esperança encontra valores próximos dos encontrados em amostras da comunidade. Inversamente, as restantes variáveis apresentam valores inferiores, em especial a representação da vinculação, cujas pontuações se mostram muito reduzidas nas dimensões de comunicação e confiança. São discutidas algumas considerações acerca das limitações inerentes ao presente trabalho e da problemática estudada.
The phenomenon of resilience and of the adjustment, in individuals that have developed under unfavorable conditions, has been widely studied since the last decade of the 20th century, and still is current and pertinent. The contemporary study of development, under the sign of positive psychology, has been emphasizing the study of protective factors that may buffer the effects of adversities. Hope, cognitive competence and attachment representations are relevant factors to psychosocial adjustment throughout life, particularly in adolescence. In this study, we explore these developmental indicators among adolescents institutionalized due to maltreatment and adolescents institutionalized due to antisocial behavior. Comprehending what distinguishes these two groups might provide relevant information for understanding these developmental trajectories, as well as reflect on the appropriateness of the intervention and of psychosocial responses available and desirable. The sample consists of 109 male teenagers, aged between 12 and 18 years, of which 48 were integrated into residential care, for young victims of situations of environmental risk and 61 in correctional centers for teenagers with delinquent behavior. Participants completed the Children's Hope Scale (EEC; Snyder, et al., 1997, cit. in Snyder, 2002) to evaluate hope, the I.A. Test (reduced version of Raven’s Progressive Matrices; adapt. Amaral, 1996) to assess cognitive competence and the Inventory of Parent and Peer Attachment (IPPA, Armsden & Greenberg, 1987) to examine the attachment representations to caregivers. The results suggest that, in the variables tested, there are no significant differences between the two groups of teenagers. The data indicate that, in this sample, and in both groups, hope is close to the values found in the community samples. Conversely, the remaining variables have lower values, in particular attachment representation, whose scores are greatly reduced on the dimensions of communication and trust. Some considerations about the limitations inherent to this work and the problem studied are discussed
Descrição: Dissertação de Mestrado em Psicologia (Psicologia do Desenvolvimento), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/31359
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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