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Título: O papel das redes sociais no conflito israelo-palestiniano : o caso da ofensiva militar em Gaza em 2014
Autor: Oliveira, Ricardo Miguel Palmela de 
Orientador: Cravo, Teresa
Palavras-chave: Israel; Escola de Copenhaga; Redes sociais; Comunicação social; Estudos de segurança
Data: 26-Fev-2016
Editora: FEUC
Citação: Oliveira, Ricardo Miguel Palmela de - O papel das redes sociais no conflito israelo-palestiniano : o caso da ofensiva militar em Gaza em 2014, Coimbra 2016.
Resumo: O crescimento das redes sociais nos últimos anos trouxe novas oportunidades de comunicação entre instituições e os seus públicos-alvo. Ao mesmo tempo, entidades estatais viram estas plataformas como um meio para levar a cabo as suas estratégias de comunicação com os seus cidadãos. De que forma podem estas redes ser utilizadas como mais um meio ou complemento para fins de propaganda político-militar durante um conflito armado? Como podem estas novas plataformas servir de instrumento adicional a processos de securitização? A Escola de Copenhaga dos Estudos de Segurança propõe um quadro de análise para estudar processos de securitização através da construção de um ato discursivo. Porém, deixa por analisar a influência dos meios de comunicação nos processos de securitização e os efeitos destes nas suas audiências alvo. Recorrendo às teorias do Agendamento e Enquadramento em Comunicação Social, já é possível analisar o impacto mediático de determinado assunto na opinião pública. Em 2014, durante a Guerra de Gaza, ou Operação “Protective Edge”, Israel utilizou as redes sociais como meio para legitimar e justificar as suas ações militares. As Forças de Defesa Israelitas (FDI), construíram um discurso securitário com a ajuda de novas ferramentas online como o Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e entre outras. Esta dissertação analisa a construção desse discurso à luz do quadro proposto pela Escola de Copenhaga, medindo também o seu impacto mediático no público-alvo. Procedeu-se à análise de conteúdos publicados com base numa amostra que corresponde a três das plataformas geridas pelas FDI em língua inglesa: o Facebook, Twitter e Youtube de forma a perceber como o processo de securitização foi construído no decorrer do conflito. Foram contabilizados no total 1718 tweets, 359 posts no Facebook e 182 vídeos no Youtube, num período de análise entre 7 de junho a 26 de setembro de 2014, englobando o período do conflito, um mês antes e um mês depois. Procedeu-se à análise do volume de publicações por ordem cronológica e à categorização de palavras por temas com base nos termos de unidades de análise da Escola de Copenhaga de forma a entender melhor como o processo de securitização foi levado a cabo. Para medir o impacto mediático, recorreu-se a plataformas de estatística online que avaliam o desempenho de redes sociais através do feedback dos seus utilizadores. Foram feitas comparações do desempenho das páginas relativamente a outro conflito, a Operação “Pillar of Defense” de 2012 e a um ano sem intervenções militares: 2013. Por fim, procedeu-se à medição do impacto do processo de securitização na população israelita com base em inquéritos realizados pelo think tank “Israel Institute of Democracy” e por jornais nacionais sobre a aprovação da operação militar e do executivo de Benjamim Netanyahu, governo no poder durante o período em análise. Conclui-se que as FDI apostaram nas redes sociais enquanto meio para difusão da sua estratégia militar, registando um aumento de atividade online e de audiências. São tiradas ilações sobre a forma como estes novos meios de comunicação podem reforçar a divulgação de uma mensagem específica em relação aos existentes em processos de securitização.
Descrição: Dissertação de mestrado em Relações Internacionais, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Teresa Almeida Cravo.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31028
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

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