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https://hdl.handle.net/10316/30889
Title: | Active and passive defenses against oxidative stress: a computational study | Authors: | Benfeitas, Rui Manuel Vicente | Orientador: | Salvador, Armindo | Issue Date: | 9-Dec-2016 | Citation: | BENFEITAS, Rui Manuel Vicente - Active and passive defenses against oxidative stress : a computational study. Coimbra : [s.n.], 2016. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/30889 | Project: | info:eu-repo/grantAgreement/FCT/SFRH/SFRH/BD/51199/2010/PT | Abstract: | This thesis addresses two complementary means of defense against oxidative
stress — active and passive.
First, we aimed to clarify the role of peroxiredoxin 2 (Prx2) – an active defense –
in hydrogen peroxide (H2O2) metabolism. Peroxiredoxins play key roles in
antioxidant protection and redox signaling in most cells, but their quantitative
contribution to H2O2 clearance and signaling mechanisms are unclear. As a
starting point to clarify these issues we thoroughly surveyed the available data
about H2O2 metabolism in human erythrocytes, the cells for which this process
has been most scrutinized. We then set up a mathematical model that
accurately represents the present understanding of this process. Comparing
model predictions to experimental observations of the behavior of intact
erythrocytes we flagged a strong and hitherto unappreciated discrepancy.
Namely, whereas the kinetic parameters determined for Prx2 purified from
human erythrocytes imply that this protein should clear >99% of the H2O2,
experiments show that it has a much lower contribution to H2O2 clearance.
Nevertheless, Prx2 is quickly and quantitatively oxidized when erythrocytes are
exposed to H2O2 boluses. A computational assessment of alternative
explanations showed that models considering that the cellular concentration of
Prx2 had been overestimated were inconsistent with the experimental
observations. In contrast, quantitative agreement was achieved by considering
an effective peroxidase activity of Prx2 ~1% of that determined for the purified
protein, either due to a quickly reversible inhibition or to overestimation of Prx2’s
intrinsic activity. The latter possibility is unlikely, because distinct methods
yielded consistent determinations. Inhibition by covalent modification is
excluded by energetic considerations and because purified Prx2 is not
extensively modified. Further, the hypothetical inhibitor must virtually titrate
Prx2, which is the third most abundant protein in human erythrocytes (~0.6
mM). This leaves few candidates: two proteins and a few metabolites, most of
which also abundant in other cells. It is thus likely that Prx2’s peroxidase activity
is also inhibited in other cells. The results above indicate that Prx2 is abundant in human erythrocytes for
reasons other than minimizing H2O2 concentrations. And they raise the question
of what advantages could a high Prx2 concentration combined with a strong
quickly reversible inhibition of its peroxidase activity have. Seeking to clarify this
question, we surveyed the available information about the physiology and
dynamics of erythrocyte’s exposure to H2O2 in vivo. We then used the refined
mathematical model to predict the responses of the Prx2 / thioredoxin 1 /
thioredoxin reductase to physiologically plausible H2O2 stimuli. These analyses
indicate that the low effective peroxidase activity of Prx2 in vivo endows this
system with desirable redox signaling properties and spares NADPH. Finally,
based on our results and in face of the interactions of Prx2 with many other
proteins we proposed a conceptual model of Prx2 activation by regulated
recruitment.
The second part of the work focused on passive antioxidant defense. Namely,
we analyzed if evolutionary adaptation of microorganisms to O2-rich
environments modulated relative aminoacyl compositions (AAC) so as to
decrease proteins’ reactivity with the hydroxyl radical (•OH). The work was
based on comparisons of aerotolerant (AT; aerobic or facultative aerobic) to
aerointolerant (AI; microaerophilic or anaerobic) organisms across 1099
genomes and proteomes of unicellulars from the three phylogenetic domains.
In all phyla examined, the mean •OH-reactivity per aminoacyl residue (q) is
lower for the proteins from AT organisms than for those from AI organisms. The
lower q values in AT organisms are mainly due to a rarefaction of tyrosine,
cysteine and methionine residues, which contribute majorly for proteins’ •OHreactivity.
However, the very •OH-reactive tryptophan, histidine and arginine
residues are enriched, and the relatively •OH-unreactive lysine residues are
consistently and substantially rarefied in the proteins from AT organisms. This
rarefaction may be due to lysine’s high reactivity with electrophilic autoxidation
products. Interestingly, tryptophan, histidine and arginine are among the most
selectively favored substituents for tyrosine and lysine residues, due to their
similar physical-chemical properties.
Statistical models accounting for the effects of aerotolerance, coding sequence
G+C content, thermophily, protein size, and phylogeny highlight that
aerotolerance is the main factor explaining variability in q values and cysteinyl
frequency, and an important explanatory factor for the variability in most
residues’ frequencies. Finally, we showed that the cost differentials in
synthesizing the aminoacids in fermentative vs. respiratory conditions cannot
explain the observed variation in AAC. Esta tese analisa dois modos complementares de defesa antioxidante – ativo e passivo. Primeiro, analisámos o papel da peroxiredoxina 2 (Prx2) – uma defesa ativa – no metabolismo de peróxido de hidrogénio (H2O2). As peroxiredoxinas são importantes na proteção antioxidante e sinalização redox em muitas células, mas a sua contribuição para o consumo de H2O2 e os seus mecanismos de sinalização não são claros. Como ponto de partida para clarificar estas questões revimos a informação disponível sobre o metabolismo de H2O2 em eritrócitos humanos, as células onde este processo foi mais estudado. Isto permitiu-nos contruir um modelo matemático que representa o conhecimento atual sobre este processo. A comparação das previsões deste modelo com observações experimentais em eritrócitos humanos permitiu identificar uma discrepância importante: os parâmetros cinéticos determinados para a Prx2 purificada de eritrócitos humanos implicam que esta proteína consumiria >99% do H2O2 nestas células, mas experiências com eritrócitos intactos indicam uma contribuição muito menor. No entanto, a Prx2 é rápida e substancialmente oxidada quando eritrócitos são expostos a pulsos de H2O2. Uma avaliação computacional de possíveis explicações desta discrepância demonstra que modelos onde se assume que a concentração de Prx2 foi sobrestimada são inconsistentes com as observações experimentais. Por outro lado, é conseguida uma concordância quantitativa com as observações quando se considera que a atividade efetiva de peroxidase da Prx2 é ≈1% da estimada para a proteína purificada, devido a uma inibição rapidamente reversível ou à sobrestimativa da reatividade da Prx2 purificada. A segunda destas possibilidades é improvável, pois metodologias distintas originaram resultados mutuamente consistentes. A inibição da Prx2 por modificação covalente é excluída por considerações energéticas e porque a Prx2 purificada não se encontra modificada. O hipotético inibidor terá pois de ser suficientemente abundante para titular a Prx2, que é a terceira proteína mais abundante em eritrócitos humanos (≈0.6 mM). Isto deixa como candidatos: apenas duas proteínas e poucos metabolitos, a maioria dos quais são abundantes também noutras células. Portanto, é provável que a atividade de peroxidase da Prx2 esteja também inibida noutras células. Os resultados acima indicam que minimizar a concentração de H2O2 não é a razão para a grande abundância da Prx2 em eritrócitos humanos. Que vantagens poderão conferir uma elevada concentração e inibição rapidamente reversível da atividade de peroxidase da Prx2? Para clarificar esta questão avaliámos a fisiologia e dinâmica de exposição de eritrócitos a H2O2 in vivo, e utilizámos um modelo matemático para prever as respostas do sistema Prx2 / tioredoxina 1 / tioredoxina reductase a estímulos fisiológicos de H2O2. Estas análises indicam que a baixa atividade de peroxidase da Prx2 in vivo melhora várias propriedades de sinalização do sistema e poupa NADPH. Finalmente, com base nos resultados computacionais e nas interações da Prx2 com outras proteínas propomos um modelo conceptual da ativação da Prx2 por recrutamento regulado. A segunda parte do trabalho foca-se em mecanismos passivos de defesa. Nomeadamente, analisámos se a adaptação evolutiva de microrganismos a ambientes ricos em O2 afeta a composição relativa de aminoácidos (AAC), diminuindo a reatividade de proteínas com o radical hidroxilo (•OH). Este trabalho foi baseado na comparação de genomas e proteomas de 1099 organismos aerotolerantes (AT; aeróbios e facultativos) e aerointolerantes (AI; microaerófilos e anaeróbios), dos três domínios filogenéticos. Em todos os filos examinados, a reatividade média com •OH por resíduo (q) é menor em proteínas de AT do que em AI. Esta diferença é fundamentalmente devida à menor utilização de tirosina, cisteína e metionina, os resíduos com maior contribuição para a reatividade de proteínas com •OH. No entanto, as proteínas de AT são enriquecidas em triptofano, histidina e arginina – resíduos muito reativos com •OH – e empobrecidas em lisina – resíduo pouco reativo com •OH. Este empobrecimento poderá ser devido à grande reatividade da lisina com produtos de autoxidação. Curiosamente, o triptofano, histidina e arginina são resíduos substituintes de tirosina e lisina, evolutivamente favorecidos devido às propriedades físico-químicas semelhantes com estes últimos. Modelos estatísticos que consideram os efeitos da aerotolerância, conteúdo G+C da sequência codificante, termofilia, tamanho de proteína, e filogenia indicam que a aerotolerância é o principal fator explicativo da variabilidade nos valores de q e de frequência de cisteína. A aerotolerância é também um fator importante para explicar a variabilidade das frequências da maioria dos aminoácidos. Finalmente, demonstramos que custos diferenciais de biossíntese de aminoácidos em condições de fermentação vs respiração não explicam os padrões de AAC observados. |
Description: | Tese de doutoramento em Biologia Experimental e Biomedicina, na especialidade de Biologia Molecular, Celular e do Desenvolvimento, apresentada ao Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/30889 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | IIIUC - Teses de Doutoramento UC - Teses de Doutoramento |
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