Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/30642
Título: Estenose aórtica paradoxal
Autor: Cavaca, Ana Rita Pereira 
Orientador: Gonçalves, Lino Manuel Martins
Teixeira, Rogério Paiva Cardoso
Palavras-chave: estenose aórtica paradoxal; baixo fluxo sistólico; baixo gradiente; rigidez vascular; diagnóstico; tratamento; prognóstico
Data: 2015
Resumo: A estenose aórtica paradoxal define-se por uma área valvular aórtica ≤ 1 cm2, um volume sistólico indexado < 35 mL/m2 e um gradiente médio transvalvular < 40 mmHg, apesar de uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (> 50%). Caracteriza-se por uma marcada remodelagem concêntrica do ventrículo esquerdo, com predomínio de disfunção diastólica, e está associada a uma rigidez vascular sistémica aumentada. A prevalência desta doença varia entre os 3-35% dos doentes com estenose aórtica grave e afeta sobretudo doentes idosos, do género feminino e com multimorbilidade. A estenose aórtica paradoxal é um desafio diagnóstico, particularmente pelas inconsistências associadas à equação de continuidade. Têm surgido novos métodos de avaliação na literatura para auxiliar no diagnóstico do estado de baixo fluxo sistólico, bem como para estudar a remodelagem ventricular esquerda. Até há pouco tempo existia algum consenso na literatura sobre o facto da estenose aórtica paradoxal representar um estadio mais avançado da doença valvular aórtica. Como tal, na presença de sintomas, a substituição valvular aórtica parecia ser o tratamento mais indicado. No entanto, outros autores mostraram resultados diferentes e assim, aumentaram a discussão sobre a abordagem e gestão deste fenótipo da estenose aórtica degenerativa. A presente tese tem por objetivo elaborar uma revisão sistemática da literatura sobre a estenose aórtica paradoxal, e abordar aspetos relacionados com a sua demografia, semiologia, avaliação diagnóstica, implicações terapêuticas e prognóstico.
Paradoxical aortic stenosis is defined by an aortic valve area ≤ 1cm2, an indexed systolic volume < 35 mL/m2 and a transvalvular gradient < 40 mmHg, despite a preserved left ventricular ejection fraction (> 50%). It’s characterized by an extensive concentric cardiac remodelling of the left ventricle, mainly impairing diastolic function, and has been associated with an increased systemic valvular stiffness. This disease prevalence varies from 3 up to 35% of the patients with severe aortic stenosis, specially affecting the elderly, women and those with multi-morbilities. Paradoxical aortic stenosis is a diagnostic challenge due to the inconsistencies associated with the continuity equation. In order to assess the low flow state and to study the left ventricle remodelling, new methods have emerged. Until now there has been some agreement between authors regarding paradoxical aortic stenosis being a more advanced form of aortic valve disease. Hence, in the presence of symptoms, aortic valve replacement presents as an appropriate therapeutic approach. On the contrary, other authors have shown different results, and so fired up the debate concerning the management of this degenerative aortic stenosis phenotype. The aim of the present paper is to systematically review the literature on paradoxical aortic stenosis and to cast light on its demography, semiology, diagnostic workup, therapeutic approach and prognosis.
Descrição: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Cardiologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30642
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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