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Título: Gestão da mudança : perceções dos juízes de direito, coesão de equipas de contrato psicológico
Autor: Ribeiro, Idalina Maria dos Santos Pereira 
Orientador: Oliveira, Teresa Carla Trigo de
Palavras-chave: Gestão da mudança; Perceções dos juízes de direito; Coesão de equipa; Coordenação relacional; Contrato psicológico
Data: 30-Set-2015
Editora: FEUC
Citação: Ribeiro, Idalina Maria dos Santos Pereira - Gestão da mudança : perceções dos juízes de direito, coesão de equipas de contrato psicológico, Coimbra, 2015
Resumo: As alterações no sistema judiciário são frequentes e obrigam a constantes e renovados esfor-ços de adaptação à mudança que introduzem nas práticas e rotinas judiciárias aos juízes de direito. A gestão da mudança é um caminho para o ajuste eficaz das organizações aos novos cenários (Sellmann et. al., 2010) e refere-se, no essencial, à articulação da implementação de novos processos e formas de organização do trabalho numa organização com a gestão participada e proactiva das pessoas afetadas pela mudança. É importante gerir o lado das pessoas na mudança para desenhar um plano de mudança que ajude os indivíduos a fazerem com sucesso a sua transição individual no processo de adoção e implementação da mudança. A atividade jurisdicional pressupõe a atividade de suporte desenvolvida pelas secretarias judiciais, enquadrando-se no que pode considerar-se a gestão do tribunal. O nível operacio-nal é o centro nevrálgico do processo de trabalho nos tribunais judiciais, assumindo relevân-cia o processo de coordenação relacional, atenta a particularidade dos funcionários terem dependência funcional mas não hierárquica dos juízes com quem trabalham. Este estudo visa compreender a gestão da mudança dos tribunais na perspetiva dos juízes de direito de forma a melhor entender as suas perceções e atitudes em relação aos domínios em que ocor-reram (Mork, et al., 2012), bem assim, as principais mudanças, as atribuições das mesmas (Nishii, et al., 2008) e os efeitos destas na qualidade do serviço e no seu bem-estar (Ryff, 1989; Robertson e Cooper, 2010), relevando o facto deste último ser um dos indicadores de alto desempenho (Guest, 2006; Robertson, 2010). Com base em análise de conteúdo a 18 entrevistas áudio-gravadas, individuais e semiestruturadas a juízes de direito, argumentamos que elevados níveis de coordenação relacional (Gittell, et al., 2011) contribuem para um processo global de trabalho com maior eficácia na gestão de tarefas. Pelo que esta coorde-nação relacional torna-se emergente para uma dinâmica bem-sucedida do relacionamento entre os juízes de direito e os escrivães de direitos e respetiva coordenação dos métodos de trabalho.
Descrição: Dissertação de mestrado em Gestão, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Teresa Carla Trigo de Oliveira.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30185
Direitos: openAccess
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FEUC- Teses de Mestrado

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