Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/28665
Título: Vivência da sexualidade da pessoa com deficiência intelectual profunda : perspectiva dos pais e profissionais
Autor: Fernandes, Maria Inês de Noronha Boavida 
Orientador: Ramos, Susana Isabel Vicente
Palavras-chave: Deficiente mental; Sexualidade; Atitudes
Data: 2014
Citação: Fernandes, M. (2014). Vivência da sexualidade da pessoa com deficiência intelectual profunda: Perspectiva dos Pais e Profissionais. Dissertação de mestrado, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.
Resumo: Vivemos num mundo em que o tema da sexualidade está bem presente na nossa vida. A educação sexual é um tipo de conhecimento que é essencial quando se discute o tema da sexualidade, pois verificamos que o próprio conceito da sexualidade é ainda considerado tabu, sendo alvo de mitos e crenças. Ao estudarmos este tema conjugado com a deficiência intelectual (DI), constatamos que se agravam os estigmas e preconceitos, dando origem, consequentemente, a comportamentos conservadores e atitudes repreensivas. No fundo, existe um grau de dificuldade mais elevado por parte de Pais e Profissionais de pessoas com DI em lidar com este tema. O objectivo deste estudo é conhecer as atitudes dos Pais e dos Profissionais face à sexualidade de uma pessoa com deficiência intelectual profunda. Neste estudo tivemos a colaboração de 7 Pais e 20 Profissionais da Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), num total de 27 sujeitos. Para atingirmos o objectivo a que nos propusemos, utilizámos como instrumentos de medida o questionário de Ivone Félix, dirigido aos Profissionais e constituído por dados sociodemográficos e por uma escala de atitudes face à sexualidade da pessoa com deficiência intelectual (SMRAI – Sexuality and Mentally Retarded Attitudes Inventory); e o questionário de António Martins, dirigido aos Pais que têm filhos com deficiência intelectual numa instituição em particular, também constituído por questões sociodemográficas e por questões de natureza unicamente descritiva. Os resultados permitiram-nos verificar que os Pais apresentam atitudes conservadoras face à sexualidade da pessoa com deficiência intelectual, enquanto que os Profissionais adoptam atitudes liberais. No grupo de Pais verificámos que apenas existem diferenças estatisticamente significativas no nível sócio-económico e no grupo de Profissionais ao nível do género, habilitações literárias, formação base, nível sócio-económico e no facto de ter ou não um familiar com deficiência. We live in a world where the topic of sexuality is present in many aspects of our daily life. Despite this, sexuality is still considered taboo in many cases or situations, and this is why sexual education is paramount when discussing this topic. While studying sexuality in combination with intellectual disability (ID), we found that the stigmas and prejudices get worse, thus giving rise to conservative behaviours and reprehension attitudes. In fact, it is clear that both parents of ID individuals and professionals that deal with them have higher difficulty in dealing with this issue. The aim of this study was to determine and characterise the attitudes of parents and professionals towards sexuality of people with profound intellectual disability. This study had the cooperation of seven parents and 20 professionals working at ARCIL (Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã, Portugal), involving a total of 27 subjects. To achieve the goal we set ourselves, we used Ivone Felix’s questionnaire as tool, directed at professionals and consisting of demographic data and a scale of attitudes towards sexuality of people with intellectual disability (SMRAI – Sexuality and Mentally Retarded Attitudes Inventory), and António Martins’ questionnaire specifically addressed at parents who have children with intellectual disability in a particular institution, consisting of socio-demographic questions of descriptive nature only. The results allowed us to find that parents have conservative attitudes, while professionals adopt liberal attitudes towards the sexuality of people with intellectual disability. In the parents’ group, we only found statistically significant differences in the socio-economic level, whereas in the professionals’ group we found statistically significant differences in gender, qualifications, basic training, socio-economic status, and in the fact of whether or not they have a disabled family member.
Descrição: Dissertação de mestrado em Exercício e Saúde em Populações Especiais, apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/28665
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCDEF - Teses de Mestrado

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