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Título: Do risco ao desenvolvimento de úlceras por pressão : a realidade de um serviço de medicina
Autor: Cruz, Dulce Menezes da 
Orientador: Ferreira, Pedro Lopes
Rodrigues, Alexandre Marques
Palavras-chave: Úlceras por pressão; Fatores de risco; Avaliação do risco
Data: 19-Fev-2015
Editora: FEUC
Citação: Cruz, Dulce Menezes da - Do risco ao desenvolvimento de úlceras por pressão : a realidade de um serviço de medicina, Coimbra, 2015
Resumo: As Úlcera por Pressão (UP) são um problema com valores de prevalência elevados a nível mundial. A sua incidência ocorre nos mais diversos ambientes de cuidados representando sofrimento para os doentes e familiares, prolongando o tempo de internamento e aumentando os custos associados. Com este estudo, visou-se investigar quais os fatores de risco de UP que afetam os indivíduos internados no serviço de Medicina do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), localizado na zona centro de Portugal. Trata-se de um estudo de caráter epidemiológico descritivo correlacional e retrospetivo, realizado aos indivíduos internados ao longo do período de um ano, entre o dia 1 de julho de 2013 e o dia 30 de junho de 2014. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e autorizado pelo Conselho de Administração do HDFF. Para a análise estatística foram utilizados o teste de qui-quadrado de Pearson, o teste de Mann-Whitney e o teste de Wilcoxon. A amostra é composta por 990 indivíduos e caracteriza-se por um perfil com predomínio de indivíduos envelhecidos e de indivíduos do género feminino, pois 596 (60,2%) tem 80 ou mais anos e 525 (53,0%) são mulheres. Destes indivíduos 728 não apresentavam qualquer UP no momento de admissão no serviço de Medicina e, destes, 17 indivíduos desenvolveram UP durante o internamento, apresentando a incidência de UP uma taxa de 2,3 %. Num total de 27 UP nos 17 indivíduos, existiram em média 1,76 UP por cada novo caso. Os indivíduos que desenvolveram UP tiveram como diagnóstico de alta mais frequente as patologias referentes a doenças e perturbações do aparelho respiratório (23,5%). No que respeita à localização das 27 UP desenvolvidas durante o internamento, 25,9% localizaram-se na região trocanteriana e igual percentagem na região sacral, seguidas de 22,3% na região calcânea. No momento da primeira avaliação da pele a categoria II foi predominante (70,4%). Contudo, verificou-se um agravamento no estadio das UP no decurso do internamento e no momento da alta a predominância foi da categoria III (44,5%). Constatou-se-se, ainda, que aquando do internamento no serviço de Medicina uma grande parte dos indivíduos que não era portador de UP (57,0%) apresentava exposição ao risco para o seu desenvolvimento, pois obtiveram um score inferior a 16 na avaliação pela escala de Braden. Os indivíduos que desenvolveram UP no internamento foram também os que apresentavam menor score (13,53) na escala de Braden na primeira avaliação de risco efetuada. De entre os fatores de risco, identificados pela aplicação da escala de Braden aos indivíduos que desenvolveram UP neste estudo, destacam-se as dimensões “atividade”, “mobilidade” e “forças de deslizamento”, como preditivas para o seu desenvolvimento.
Descrição: Dissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Pedro Lopes Ferreira e Alexandre Marques Rodrigues.
URI: https://hdl.handle.net/10316/28501
Direitos: openAccess
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FEUC- Teses de Mestrado

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