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Título: Estudo do autoconceito em crianças do 1º ciclo do ensino básico com versão adaptada da escala de Piers-Harris (PHCSCS-2)
Autor: Fiúza, Ana Carolina Mateus Dias Oliveira 
Orientador: Almeida, Ana Cristina Ferreira de
Palavras-chave: Auto-conceito, criança
Data: 2014
Título da revista, periódico, livro ou evento: Estudo do autoconceito em crianças do 1º ciclo do ensino básico com versão adaptada da escala de Piers-Harris (PHCSCS-2)
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: O autoconceito, enquanto constructo referido à perceção e imagem de si próprio(a), é tido como uma variável importante que influencia os sentimentos em relação a si próprio e ao modo como o indivíduo lida com as situações e com as outras pessoas. Esse conhecimento e sentimentos acerca de si podem refletir-se nas trajetórias de desenvolvimento. O autoconceito revela a perceção que o indivíduo tem da sua competência em diversas dimensões do self, bem como da sua aceitação no meio social próximo, designadamente, na família, na escola e entre pares. Com a presente dissertação pretendemos explorar possibilidades da escala de autoconceito comummente utilizada, a “Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale” (PHCSCS-2), adaptada à população portuguesa por Veiga (1989, 2006), numa versão “simplificada” para crianças que frequentem o 1.º Ciclo do Ensino Básico, principalmente, crianças do 1.º ano de escolaridade, ou cuja competência de leitura e de compreensão não esteja ainda consolidada. Nesta versão adaptada, com audição da leitura em voz alta dos itens e resposta nãoverbal, procedemos ao estudo psicométrico da escala, com determinação dos coeficientes de fiabilidade, análise fatorial exploratória forçada a seis fatores (seguindo os estudos de Veiga e de Piers, cit in Veiga, 2006) e respetivos coeficientes de consistência interna. Procedemos, ainda, ao estudo da escala em função do contexto de referência: Eu, Escola, Família e Amigos. Numa tentativa de concorrer para a validade externa, procedemos ao estudo da relação da escala com medidas de conhecimento emocional (EACE – Escala de Avaliação do Conhecimento Emocional, Schultz, Izard & Bear, 2004; adap. port. por Alves, Cruz, Duarte & Martins, 2008) e de regulação emocional (ERICA –Emotion Regulation Index for Children and Adolescents) (MacDermott et al., 2010, adap. port. por Reverendo & Machado, 2010). A investigação realizada evidenciou bons índices de fiabilidade e correlações significativas entre subescalas das escalas utilizadas, designadamente, entre os itens relativos ao “EU” e à “Escola” do autoconceito e as componentes “autoconsciência emocional” e “responsividade situacional” da escala de regulação emocional. Conclui-se que formas alternativas (ao autoregisto) para avaliar o autoconceito são possíveis e pertinentes para uma população como a das crianças em início de escolaridade que ainda não dominam a capacidade de leitura.
Self-concept as construct referred to self-perception and self-image is an important variable that influences feelings about the self and how people handle situations and relationships with others. This knowledge and feelings could be determinant of developmental trajectories. The self-concept reveals the perception that individuals have of its competence in different dimensions of the self, as well as their acceptance in the social environment, particularly in the family, school and with peers. With this thesis we intend to explore possibilities of the self-concept scale commonly used, "Piers- Harris Children's Self-Concept Scale" (PHCSCS-2), adapted to the Portuguese population by Veiga (1989, 2006), when a "simplified" version is used for children attending the 1st cycle of basic education, especially children in the 1st grade, or whose reading competence and understanding is not yet consolidated. In this adapted version, the items were read aloud and non-verbal responses were asked. We proceeded to the psychometric study of the scale, its reliability coefficients, exploratory factor analysis forced to six-factor (following the studies of Veiga and Piers, cited in Veiga, 2006) and the respective coefficients of internal consistency. Furthermore, we proceeded to study the scale depending on the context of reference: Self, School, Family and Friends. In an attempt to compete for external validity, we proceed to the study of the scale compared with measures of emotional knowledge (ACES - Assessment of Children’s Emotions Skills, Schultz, Izard & Bear, 2004, in Portuguese adaptation by Alves, Cross, & Duarte Martins, 2008) and emotional regulation (ERICA -Emotion regulation Index for Children and Adolescents, MacDermott et al., 2010, Port. adap. by Reverendo & Machado, 2010). The research showed good levels of reliability and significant correlations between subscales, in particular among the items related to the "Self" and "School" itens of the self-concept scale and the "emotional self" and "situational responsiveness" of the scale of emotional regulation. We conclude that alternative forms (to the self-record way) to assess selfconcept are possible and relevant for a population such as children in early education or children that have not yet mastered the ability to read.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia (Psicologia da Educação, Desenvolvimento e Aconselhamento), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/28150
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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