Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/27319
Título: Avaliação morfológica e elemental num modelo experimental de intoxicação com metais pesados
Autor: Silva, Ana Rita Barroso e 
Orientador: Cabrita, António Silvério
Estronca, Teresa Margarida Roseiro Maria
Manadas, Rui José Fernandes Oliveira
Palavras-chave: Qúimica; Química inorgânica; Metais pesados; Intoxicação alimentar; Alimentos; Análise química
Data: Set-2014
Citação: Silva, Ana Rita Barroso e / Avaliação morfológica e elemental num modelo experimental de intoxicação com metais pesados
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: A saúde, corpo e alimentação estão interligados com bem-estar e a possibilidade de uma vida saudável. A evolução tanto a nível tecnológico como industrial origina a formação de poluentes que são invisíveis a olho nu, mas que podem ter consequências visíveis a curto e longo prazo. Realizou-se um modelo experimental vegetal e dois modelos experimentais com animais. O modelo experimental vegetal consistia em dois grupos de alface Lactuca sativa, grupo controlo e grupo teste. O grupo controlo foi sujeito a 5 mL de água destilada e o grupo teste foi sujeito ao mesmo volume de uma solução com nitrato de cádmio (Cd(NO3)2), nitrato de chumbo (Pb(NO3)2) e nitrato de zinco (Zn(NO3)2) com concentrações de 50 ppm, 50 ppm e 100 ppm, respectivamente. Estes grupos permaneceram em estudo durante 23 dias. Posteriormente foram recolhidos para avaliação morfológica e elemental. Para avaliar as consequências ao nível alimentar, realizouse um modelo experimental com animais (Mus musculus). Este foi constituído por 5 grupos. O grupo C1 foi mantido sem qualquer manipulação experimental. Os grupos C2 e C3 foram sujeitos a administração de ração modificada controlo (preparada com alface do grupo controlo) durante 5 e 10 dias, respectivamente. Os grupos T1 e T2 foram sujeitos a administração de ração modificada teste (preparada com alface teste) durante 5 e10 dias, respectivamente. Para o segundo modelo experimental com animais constituíram-se três grupos, T2, T3 e T4 que foram sujeitos a administração de água contaminada durante 5, 10 e 15 dias. O grupo C1 foi utilizado nos dois modelos animais. De todos os animais envolvidos recolheram-se pulmão, rim, fígado e coração para avaliação morfológica e elemental. A avaliação elemental envolveu a quantificação de Cd por Espectroscopia de Absorção Atómica com Atomização em Câmara de Grafite e a procura dos elementos P, S, Cl K, Fe, Cu, Zn, Cd e Pb por Fluorêscencia de Raios-X. A primeira foi realizada em alface seca, pulmão, rim, fígado e coração e a segunda em alface fresca, alface seca, fígado, rim (na zona do córtex e na zona da medula) e coração. Para a determinação de cádmio procedeu-se à validação das metodologias analíticas para amostras de alface e órgãos de murganho concluindo que os métodos utilizados estão validados. A determinação de Pb e Zn não foi realizada por motivos de ordem técnica. Concluiu-se xxvii que a ração modificada controlo não continha Cd enquanto que a ração modificada teste continha 0,937 mg de Cd/kg de alface fresca. Observou-se também, a detecção de Pb em alface seca contaminada por XRF. É de referir que para os murganhos que foram sujeitos a uma solução com Cd, Pb e Zn durante 5, 10 e 15 dias parece existir Zn acumulado no fígado e na zona da medula do rim. Já para os murganhos sujeitos a alface controlo durante 5 e 10 dias pode concluir-se que parece existir uma acumulação de Zn em todos os órgãos estudados. Para os murganhos sujeitos a administração de alface contaminada durante 5 e 10 dias pode referir-se que parece existir uma acumulação de Zn no fígado e na zona da medula do rim. É de referir que nos órgão de murganhos que foram sujeitos a alface controlo e contaminada não se obteve qualquer resultado significativo para os elementos de Cd (GFAAS e XRF) e Pb (XRF) de acordo com a sensibilidade e limitações das técnicas utilizadas. Não existiram alterações morfológicas significativas nos grupos de alface controlo e teste. É interessante referir que, no geral, parecem existir consequências ao nível morfológico embora nada se possa referir quando à presença de Cd e Pb nos órgãos de murganhos. Parecem existir alterações morfológicas com a mudança da dieta embora, em alguns casos, a presença de contaminantes pareça fazer evoluir gravemente essas alterações. Estes resultados mostram que é necessário um estudo mais pormenorizado destes metais pesados e duração de exposição.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Química Forense apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/27319
Direitos: openAccess
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FCTUC Química - Teses de Mestrado

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