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https://hdl.handle.net/10316/26282
Title: | Abordagem diagnóstica e terapêutica da cólica renal por litiase urinária | Authors: | Pedro, Vera Carina Murtinho Luís Santos | Orientador: | Ferreira, Carlos Alberto Bastos Grenha, Vânia Filipa Magalhães |
Keywords: | Cólica renal; Cálculos renais; Lítíase ureteral; Dor | Issue Date: | Jan-2014 | Abstract: | Contexto: Como urgência urológica mais frequente e entidade que afecta uma significativa parte da população, a orientação de um doente com cólica renal deve ser um assunto esclarecido para os médicos. Para o doente, trata-se de uma dor bastante intensa, pelo que urge a necessidade de um tratamento rápido e eficaz, diminuindo a morbilidade que a mesma causa. Objectivo: Os objectivos da revisão consistem em indicar a abordagem imediata da cólica renal, identificar os melhores meios de diagnóstico, assim como apresentar a abordagem diferida num doente com cólica renal por litíase ureteral. Métodos: Procedeu-se à revisão e análise da literatura médica sobre cólica renal, desde o ano 2003 a 2013, das principais revistas científicas e de diversas áreas. Realizaram-se pesquisas na base de dados PubMed e no Índex de Revistas Médicas Portuguesas, de forma a encontrar estudos, artigos de revisão e guidelines acerca do tema cólica renal. Foram também consultadas as publicações da Associação Portuguesa de Urologia acerca do tema e seus subtemas. Resultados: Perante a clínica de cólica renal é importante excluir critérios de gravidade e tratar a dor. O diclofenac e a morfina são os fármacos com maior evidência. O parecoxib mostra-se igualmente eficaz e com menos efeitos secundários. Outro medicamento que revelou um perfil interessante foi a drotaverina. A terapêutica médica expulsiva é indicada para a maioria dos doentes com cálculos <10 mm. O estudo imagiológico é o principal meio de caracterizar a obstrução e alcançar o diagnóstico definitivo: a litíase urinária é o mais comum. A ecografia é o método mais barato e rápido, logo deve ser primeira linha. Caso não se perspective realizar uma tomografia computorizada sem contraste, o exame diagnóstico com maior evidência, a radiografia renovesical está indicada. A LEOC e a ureterolitotrícia apresentam taxas de sucesso óptimas e comparáveis na remoção do cálculo. A nefrolitotomia percutânea é a opção mais invasiva. Actualmente as técnicas tubeless ou totally tubeless são válidas para cálculos não complicados. Conclusões: A orientação diagnóstica e terapêutica num doente com cólica renal deve ser ajustada às necessidades e à vontade de cada doente, pelo que este deve ser informado das várias opções e apresentar a sua preferência. O estudo de diferentes fármacos para alívio da dor permite uma abordagem com menos efeitos adversos, pelo que a aprovação e implementação de novos adjuvantes terapêuticos é relevante. O desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas para remoção dos cálculos é a principal área de interesse no tratamento da urolitíase. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/26282 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
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