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Título: Estudo do perfil imunológico de transplantados renais – abordagem molecular a potenciais marcadores de disfunção crónica do enxerto
Autor: Carvalho, Diana Cristina Pais 
Orientador: Alves, Rui Manuel Baptista
Morais, Paula Vasconcelos
Palavras-chave: Transplantação renal; Rejeição crónica; Tolerância; Biomarcadores
Data: 2012
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: A transplantação é a terapia de eleição para doentes com insuficiência renal crónica terminal. Desde o nascimento da área da transplantação de órgãos, o progresso das técnicas cirúrgicas e a introdução de novos agentes imunossupressores têm conduzido ao aumento da sobrevivência do enxerto a curto prazo. Contudo, este aumento dos resultados das taxas de sobrevivência do enxerto a curto prazo não tem sido acompanhado com o aumento dos resultados a longo prazo. E a acompanhar a perda tardia do enxerto estão as complicações associadas a uma terapia imunossupressora contínua. Hoje em dia, a monitorização funcional dos enxertos renais é feita pela determinação da creatinina sanguínea, cujas variações não serão específicas da rejeição, e pela análise da biópsia renal, sendo este um procedimento invasivo. Portanto, o desenvolvimento de ensaios não invasivos, que detectem biomarcadores moleculares de rejeição, pode revolucionar a monitorização dos receptores de transplantes, pela identificação de um perfil de pré-rejeição que permita a intervenção atempada antes da disfunção do enxerto estar instalada. O objectivo deste trabalho foi fazer uma avaliação genética, genómica, celular e humoral de doentes transplantados com função renal estável há mais de dez anos e transplantados aos quais foi diagnosticada rejeição/ disfunção crónica do enxerto. De forma, a encontrar algum aspecto diferencial entre os grupos, que pudesse constituir um potencial alvo de estudo, com o intuito de monitorizar a evolução do transplante sem recorrer a técnicas invasivas e, acima de tudo, avaliar o impacto dessas características na longevidade do enxerto. Ao nível de incompatibilidades HLA os grupos de estudo não apresentaram diferenças, assim como, no perfil farmacogenético. Foram observadas diferenças entre os grupos, nomeadamente, na presença de anticorpos anti-HLA, na análise da expressão génica em células do sedimento urinário, em células do sangue periférico e em subpopulações celulares. As diferenças encontradas tendem a ser indiciadoras de algum grau de tolerância nos transplantados com função renal estável há mais de dez anos, tendo em atenção que estes doentes continuam a realizar uma terapêutica imunossupressora.
Transplantation is the therapy of choice for patients with end-stage renal failure. Since the birth of the field of organ transplantation, progresses in surgical techniques and introduction of new immunosuppressive agents have resulted in sustained improvements in the short-term outcomes of organ transplantation. However, this improved of outcomes in short-term graft survival rates have not been accompanied with increased long-term outcomes. And to accompany the late loss of graft complications are associated with a continuous immunosuppressive therapy. Today, the monitoring function of renal grafts is done by determining the blood creatinine, whose variations are not specific for rejection, and the analysis of renal biopsy, which is an invasive procedure. Therefore, the development of noninvasive tests which detect molecular biomarkers of rejection, may lead an overturn in the monitoring of transplant recipients, by the identification of a pre-rejection profile allowing early intervention before the graft dysfunction is installed. The aim of this study was to evaluate genetic, genomic, cellular and humoral patients with stable renal function for over ten years and who have been diagnosed transplant rejection/chronic graft dysfunction. In order to find some difference between the groups, which could be a potential target of study, in order to monitor the progress of the transplant without resorting to invasive techniques and, above all, evaluate the impact of these characteristics on graft survival. At the level of HLA mismatches study groups showed no differences, as well as the pharmacogenetic profile. Differences were observed between the groups, in particular in the presence of anti-HLA antibodies, the analysis of gene expression in cells of urinary sediment, in peripheral blood cells and lymphocyte subsets. The differences founded tend to be indicative of some degree of tolerance in patients with stable renal function for more than ten years, it is important refers that these patients continue to perform an immunosuppressive therapy.
Descrição: Dissertação de mestrado em Bioquímica, apresentada ao Departamento Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/25152
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado

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