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Título: Majestosa Educação: família e civilidade no Segundo Reinado do Brasil (1840-1889)
Autor: Santana, Flávio Carreiro de 
Orientador: Vaquinhas, Irene Maria de Montezuma de Carvalho Mendes
Palavras-chave: História; Civilidade; Família; Vida Privada; Império do Brasil; History; Civility; Family; Private Life; Empire of Brazil
Data: 28-Jul-2014
Citação: SANTANA, Flávio Carreiro de - Majestosa educação : família e civilidade no segundo reinado do Brasil (1840-1889). Coimbra : [s.n.], 2014. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/24234
Resumo: Civilidade, polidez, cortesia, urbanidade, “savoir-vivre”, “trato de mundo”, “bomtom”... Muitos foram os termos empregados para representar um código social recente no Brasil, figurado como prática entre os fins do século XVIII, mas decididamente ampliando no século XIX. Aos variados sentidos também se acompanhou, de uma só vez no tempo, variadas significações ambientadas no império: se na Europa a civilidade era uma marca histórica, acompanhada pelo refinamento dos modos desde a Antiguidade, e com maior força durante a modernidade, ela se fazia novidade no Brasil oitocentista. Razões não faltaram: transferência da família real portuguesa, da sede da coroa e de boa parte da sua nobreza; emancipação política brasileira; início de dois reinados, com breve intervalo regencial. Se o cenário político e o tempo eram de mudanças para o Brasil, igualmente deviam ser suas práticas, julgadas como algo que deveria sofrer melhorias, não apenas pelo desejo de se civilizar, como pela exigência em fazê-lo. Afinal, se a sociedade tinha sua gramática, era urgente estudá-la, e não houve melhor escola que a vida privada, e nem melhor educadora a ensiná-la que a própria família. Nela consiste nossa atenção: entender como se relaciona, durante o Segundo Reinado no Brasil, a família com o código da civilidade, num tempo de marcas burguesas, e não mais cortesãs, embora tropicalmente escravocrata.
Civility, politeness, courtesy, urbanity, "savoir-vivre", "world tract", "good manners"... Many were the terms used to represent a recent social code in Brazil, figured as a practice in the late eighteenth century, but surely expanding in the nineteenth century. The various senses has accompanied, at once in time, varied meanings acclimated in the empire: if in Europe civility was a historical mark, accompanied by refinement of manners since Antiquity, and with greater force during modernity, it was novelty in nineteenth-century Brazil. Reasons were not lacking: the transfer of the Portuguese royal family, the headquarters of the crown and a good part of his nobility; brazilian political emancipation; the beginning of two reigns with short regency interval. If the political landscape and the time were of change for Brazil, should also be its practices, judged as something that should undergo improvements, not only by the desire to civilize, as per the requirement to do so. After all, if society had its grammar, it was urgent to study it, and there was no better school than private life, neither better teacher to teach it that own family. In it consists our attention: understanding how it relates, during the Second Empire in Brazil, the family with the code of civility, in a time of bourgeois marks, and no more courtesans, although tropically enslaver.
Descrição: Tese de doutoramento em Identidade, Práticas e Representações no Mundo Contemporâneo, na área de especialização em História Contemporânea, apresentada ao Departamento de História, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/24234
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FLUC Secção de História - Teses de Doutoramento

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