Estudo das aluviões do Baixo Mondego baseado nos métodos de prospecção eléctrica e electromagnética

Abstract

A-OBJECTIVOS: A região estudada vai desde os Campos do Bolão e S. Martinho, nas proximidades de Coimbra, até aos campos a oeste de Montemor-o-Velho, cobrindo uma área de 120 Km2, teve como objectivos: 1 - A definição da morfologia do “bedrock” subjacente às aluviões do Mondego, o que significa uma achega para a compreensão da história geológica recente; 2 - O acrescentado reconhecimento da tectónica que afectou a região, com a redução da indeterminação das falhas prováveis admitidas na cartografia e observadas na fotografia aérea; 3 - O reconhecimento de alguns paleoleitos do Rio Mondego; 4 - O dimensionamento das propriedade eléctricas das camadas aluvionares superiores, as quais poderão ser aproveitadas para fazer a sua classificação, em termos de potencialidades agrícolas. 5 - A modelação de uma estrutura que poderá servir como base física para o estudo hidrogeológico deste vasto corpo aluvionar e para orientar qualquer prospecção de inertes. B - METODOLOGIA - Utilizou-se um resistivímetro BISON 2390 e outro por nós construído (RCC). Utilizou-se os dispositivos, Schlumberger Shlumberger o Wenner e o Diplo-diplo para os pseudo-cortes de resistividade, bem como dois métodos electromagnéticos distintos: EM-31 e o EM-16R. Foram compatibilizados os diferentes «software» utilizados com o AUTOCAD. Foram definidas as 4 zonas em que foi dividida a área em estudo; C - RESULTADOS - Estes expressam-se essencialmente por 24 mapas que incluem nomeadamente: 1 - os planos de posição integrando as sondagens eléctricas correlacionadas e perspectivadas; 2 - os grandes perfis de resistividades, 3 - o plano de falhas com cartas de anisotropia vertical e das bi-resistividades perspectivadas; 4 - as cartas de resistividades aparentes e das resistividades e das espessuras deduzidas dos métodos eléctricos e electromagnéticos utilizados (EM-16 e EM-31); 5- os pseudo-cortes e sua localização integrada com leitos conhecidos a partir dos meados do século XVIII; 6 - uma carta de isóbates do «bedrock» ou isópacas do corpo aluvionar, a qual visualiza a sua configuração.