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Título: Fluorometria ocular não-invasiva : técnicas e instrumentação
Autor: Morgado, António Miguel Lino Santos 
Orientador: Correia, Carlos Manuel Bolota Alexandre
Palavras-chave: Física tecnológica; Óptica -- instrumentação; Fluorescência -- cristalino; Espectómetro -- fluorescência; Fluorescência ocular endógena -- medição
Data: 10-Abr-2003
Citação: MORGADO, António Miguel Lino Santos - Fluorometria ocular não invasiva : técnicas e instrumentação. Coimbra, 2002.
Resumo: Neste trabalho apresentam-se técnicas e instrumentação para medição de fluorescência ocular endógena e avaliam-se os resultados obtidos com a aplicação dessa instrumentação em medições in vitro e in vivo. Para o estudo da fluorescência do cristalino, desenvolvemos diversa instrumentação para medir in vivo o espectro de emissão, a anisotropia da emissão de fluorescência e o tempo de vida de fluorescência endógena do cristalino. Para estudar e cartografar a fluorescência endógena da córnea, desenvolvemos um sistema de imagiologia confocal de fluorescência, por modificação de um microscópio confocal comercial. Verificámos que os cristalinos diabéticos e os saudáveis apresentam valores iguais para o comprimento de onda onde ocorre a emissão máxima de fluorescência. Definimos índices de fluorescência com potencial clínico para a discriminação precoce entre indivíduos saudáveis e diabéticos. Nas medidas de anisotropia de fluorescência, com excitação a 436 nm, observaram-se diferenças estatisticamente comprovadas entre os cristalinos diabéticos e com catarata, e os cristalinos saudáveis. Os baixos valores de anisotropia dos cristalinos saudáveis indicam a maior mobilidade dos seus fluoróforos, consequência do menor número de ligações covalentes com as proteínas do cristalino. Estas medidas podem ser empregues na detecção precoce do desenvolvimento da catarata. As medidas de tempo de vida de fluorescência do cristalino são ajustadas a um modelo de decaimento biexponencial com tempos de vida de fluorescência na gama de 1 ns a 10 ns e confirmam que os mesmos fluoróforos são responsáveis pela emissão de fluorescência em cristalinos saudáveis e diabéticos.
URI: https://hdl.handle.net/10316/1840
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FCTUC Física - Teses de Doutoramento

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