Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/18020
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dc.contributor.advisorSá, Eduardo-
dc.contributor.authorMonteiro, Maria José de Albuquerque Melo-
dc.date.accessioned2011-12-26T11:39:05Z-
dc.date.available2011-12-26T11:39:05Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/18020-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Psicologia Clínica e Saúde (Psicopatologia e Psicoterapias Dinâmicas), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbrapor
dc.description.abstractO estudo da solidão e da vinculação tem sugerido, teórica e empiricamente, a existência de uma dinâmica entre estes construtos. O projecto aqui presente consiste na análise de relações entre variáveis de medidas de vinculação e seu potencial impacto nas variações individuais da solidão. A solidão tem sido conceptualizada como uma experiência negativa, caracterizada por uma percepção subjectiva de isolamento e carência da intimidade e/ou integração social necessárias ao sentido de proximidade e ligação ao Outro (Weiss, 1973). Esta condição é fonte de perturbação emocional, nomeadamente de ansiedade (Rook, 1984), afectando o funcionamento psicossocial, saúde e bem-estar geral (Cacciopo & Patrick, 2008). A amostra é constituída por 233 estudantes dos cinco anos do Mestrado Integrado em Psicologia, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Considerámos dois momentos e modos de vinculação: aos pais durante a infância, retrospectivamente avaliada com o EMBU- Memórias de Infância (escala de auto-relato das memórias das práticas educativas do pai e da mãe), e a vinculação aos pares na vida adulta, acedida com a EVA- Escala de Vinculação do Adulto. Ambos os instrumentos são uma adaptação para a população portuguesa (Canavarro, 1996; 1997) das suas congéneres originais. A solidão foi aferida com a versão portuguesa da Escala da Solidão UCLA-R (Neto, 1989). Contemplamos a medida da solidão num contínuo pois interessa-nos averiguar a sua distribuição e não estabelecer categorias discriminantes de solidão. Os resultados do nosso estudo revelam que as medidas de vinculação (EVA e EMBU) são bons preditores da solidão, corroborando o sentido das nossas previsões, sendo 61.2% da variância total deste afecto psicossocial explicada pelo conjunto das nove dimensões das duas escalas de vinculação (EVA e EMBU). Averiguámos que dimensões como o suporte emocional (EMBU), o conforto com a proximidade e a confiança nos outros (EVA) têm uma correlação negativa, estatisticamente significativa, com a solidão, sendo que a valores mais consistentes daquelas dimensões, correspondem índices mais baixos de solidão. Em sentido inverso, a ansiedade (EVA) tem uma relação positiva, estatisticamente significativa, com o grau de solidão percepcionada. Deste modo, indivíduos confiantes na disponibilidade dos outros, com mais suporte emocional e conforto com a proximidade, apresentam índices inferiores de ansiedade e solidão. Na mesma lógica, sujeitos com pontuações mais elevadas em ansiedade, tendem a ser mais solitários. Estes dados permitiram-nos construir um modelo segundo o qual as configurações da vinculação adulta (EVA) assumem preponderância na justificação da solidão, secundarizando as memórias de infância mas sem lhes retirar valor preditivo em relação à solidão. Observámos, ainda, que indivíduos que têm um relacionamento amoroso estável, no momento, se sentem menos sozinhos que os que não o têm, independentemente da história relacional prévia. Ainda nos foi dado averiguar que a percepção do suporte emocional da mãe, na infância, é significativa na minimização da solidão, comparativamente ao suporte emocional do pai, o que aponta para a preponderância e valorização da função materna nos cuidados e envolvimento emocional com os filhos. Assim, concluímos pelo potencial da Teoria da Vinculação na explicação de fenómenos psicossociais como a solidão, independentemente da concorrência de outras variáveis (e.g., as situacionais).por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectSolidãopor
dc.subjectVinculaçãopor
dc.subjectRelação interpessoalpor
dc.titleSolidão e vinculação: análise das suas relações numa amostra de estudantes de Psicologiapor
dc.typemasterThesispor
degois.publication.locationCoimbrapor
degois.publication.titleSolidão e vinculação: análise das suas relações numa amostra de estudantes de Psicologiapor
dc.peerreviewedsimpor
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-2819-3513-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado
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