Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/15983
Título: Percepção do coping e da qualidade de vida e familiares em grávidas e mães adolescentes
Autor: Oliveira, Inês Patrícia Pratas Silvano de 
Orientador: Lourenço, Madalena
Palavras-chave: Mães adolescentes; Coping; Qualidade de vida familiar; Stress familiar
Data: 2008
Título da revista, periódico, livro ou evento: Percepção do coping e da qualidade de vida e familiares em grávidas e mães adolescentes
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: O presente estudo analisa a percepção do coping e da qualidade de vida do sistema familiar – bem como a relação existente entre ambos – em grávidas e mães adolescentes (GMA), comparativamente com adolescentes sem história de gravidez ou maternidade (ASHGM). Foi também analisado o impacto de variáveis de natureza sócio-demográfica (idade, habilitações literárias, profissão, área de residência, e nível sócio-económico) e familiar (etapa do ciclo vital da família, composição do agregado familiar, e formas de família). A amostra é constituída por 40 sujeitos (20 GMA e 20 ASHGM), provenientes da Ilha Terceira (Açores), com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos. Todos os sujeitos preencheram: um Questionário Sócio-Demográfico, uma Ficha de Dados Complementares, e os instrumentos Qualidade de Vida – Formulário para Adolescentes, e F-COPES (Escalas de Avaliação Pessoal orientadas para a Crise em Família). Os resultados mostraram que: (a) as GMA apresentam uma percepção de menor utilização e activação das estratégias de coping familiares para a escala total do F-COPES, nomeadamente, nas sub-escalas procura de suporte social e reenquadramento; (b) as GMA parecem percepcionar um maior uso de estratégias de coping passivas; (c) os dois grupos apresentam percepções semelhantes quanto à utilização das estratégias de coping avaliação passiva, procura de suporte espiritual, e mobilização de apoio formal; (d) as GMA apresentam uma percepção de qualidade de vida / satisfação familiar significativamente inferior à das ASHGM para a escala total do Qualidade de Vida e, mais concretamente, para as dimensões: amigos, lar, educação, bem-estar financeiro, vizinhança e comunidade, família alargada, lazer, vida familiar, e mass media; (e) a percepção de satisfação / qualidade de vida familiar face à religião e à saúde é semelhante para ambos os grupos; (f) existe uma relação positiva entre a utilização das estratégias de coping e a percepção da qualidade de vida para as ASHGM, o mesmo não acontecendo para as GMA; (g) a utilização das estratégias de coping familiar é influenciada pela interacção entre as variáveis área de residência e profissão, pela etapa do ciclo vital da família individualmente, bem como pela sua interacção com a variável habilitações literárias; (h) e na percepção da qualidade de vida familiar parecem intervir variáveis como a composição familiar, a profissão, e o nível sócio-económico.
The present study analyses the family system’s perception of coping and quality of life – and the relation between both the constructs – in pregnant and mother adolescents (PMA), comparing with adolescents without pregnancy or motherhood past (AWPMP). It was also analysed the impact of the sociodemographic (age, qualifications, profession, area of residence, social and economic level) and familiar variables (family’s life stage, composition of the family’s aggregate, and family’s form). The sample is composed of 40 subjects (20 PMA and 20 AWPMP), coming from Terceira Island (Azores), with ages ranging between 14 and 18 years. All the subjects answered: one social-demographic questionnaire, one sheet of complementary data, and the following instruments Quality of Life (QOL) – – Adolescent Form, and F-COPES (Family Crises Oriented Personal Evaluation Scales). The results showed that: (a) the PMA have a perception of lower utilization and activation of the coping strategies concerning the total scale of the F-COPES and, namely, in the factors acquiring social support and reframing; (b) the PMA seem to have the perception of higher use of passive coping strategies; (c) the two groups show similar perceptions concerning the utilization of the following coping strategies: passive appraisal, seeking spiritual support, and mobilizing family to acquire and accept help; (d) the PMA show a significant lower perception of quality of life / satisfaction, when compared with AWPMP, concerning the total scale of Quality of Life, and namely, for the factors: friends, home, education, financial well-being, neighbourhood and community, the extended family, leisure, family life, and mass media; (e) the perception of family’s satisfaction / quality of life related to the factors religion and health is similar for both groups; (f) there is a positive relation between the utilization of coping strategies and the perception of quality of life for the AWPMP, when the same is not true for the PMA; (g) the utilization of coping strategies is influenced by the interaction between the variables area of residence and profession, by the family life stage alone, and by the interaction between this and qualifications; (h) in the perception of quality of life, variables such as the composition of the family’s aggregate, the profession, and the socioeconomic level, seem to intervene.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Psicologia (Área de Psicologia Clínica e Saúde, Sub-área de especialização em Sistémica, Saúde e Família) apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/15983
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato
Inês Oliveira.pdf807.11 kBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página

347
Visto em 16/abr/2024

Downloads

11
Visto em 16/abr/2024

Google ScholarTM

Verificar


Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.