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Título: Os Benefícios de um Programa de Exercício na Diminuição dos Factores de Risco para a Saúde, em Crianças e Jovens com Excesso de Peso e Obesidade
Autor: Silva, Sónia Cristina Soares da 
Orientador: Ribeiro, Fontes
Santos, Amândio
Palavras-chave: Actividade física; Obesidade; Jovens obesos; Prescrição do exercício
Data: 2006
Resumo: Segundo a Organização Mundial de Saúde (2004), a obesidade é classificada como a epidemia do século XXI, pois tem vindo a aumentar consideravelmente, sobretudo na infância e na adolescência, tornando-o um problema sério de saúde pública, que atinge países mais e menos desenvolvidos. Deste modo, os objectivos principais do estudo baseiam-se: na avaliação da população de três escolas da Cidade de Coimbra (Secundária D. Duarte, Secundária Quinta das Flores e Básica segundo e terceiro ciclo, Dra. Maria Alice Gouveia), através do Índice de Massa Corporal, identificando os sujeitos com excesso de peso e obesidade; na redução da percentagem de massa gorda e dos factores de risco para a saúde, através da prescrição de um programa de treino individualizado e aconselhamentos nutricionais; e na criação de novos hábitos e estilos de vida activos e saudáveis. Pretende-se ainda, comparar a amostra experimental que participou no programa “Activo e Saudável”com o grupo de controlo, seleccionado aleatoriamente entre os sujeitos que não participaram no programa, com o intuito de verificar se existiram ou não diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos. A amostra total foi constituída por 1567 sujeitos, dos quais, após a determinação do Índice de Massa Corporal, foram identificados 330, com excesso de peso e obesidade, 185 do sexo masculino e 145 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos. O que significa que, na amostra total, 21,06% apresenta excesso de peso e obesidade. Apesar das evidentes vantagens para a saúde, apenas 34 sujeitos integraram no programa. O programa “Activo e Saudável” teve uma duração total de 16 semanas. Nesse período, realizaram-se nas três primeiras semanas, três sessões semanais de caminhadas com uma duração de 30 minutos e uma intensidade de 60% da FCMR, de modo a prepará-los para uma actividade mais vigorosa. Na quarta semana o objectivo era a adaptação dos sujeitos ao programa de treinos proposto, que incluía treino aeróbio, treino de força (cálculo de 1RM) e flexibilidade. O treino aeróbio era composto por um período de aquecimento (5 a 10’) e uma parte fundamental, esta iniciada a uma intensidade de 60% da FCMR, e a partir da sétima semana a uma intensidade de 60% do VO2máx.. O volume era inicialmente 30 minutos, aumentando gradualmente até 60 minutos, com três sessões semanais. O treino de força foi efectuado duas vezes por semana a uma intensidade de 60% de 1 RM e com um aumento gradual de volume, de 1 a 3 séries. A flexibilidade era realizada em todas as sessões de treino com posições de alongamento mantidas de 20 a 30 segundos, para cada articulação importante. Ao longo de todo o programa foram fornecidas num documento de apoio algumas orientações nutricionais, relativas à quantidade e à qualidade dos alimentos, tendo em consideração a pirâmide dos alimentos. Para melhor controlar a sua alimentação, os sujeitos elaboravam semanalmente um diário alimentar, que era recolhido e analisado para alertar os sujeitos dos principais erros alimentares. As orientações nutricionais foram importantes na modificação comportamental dos sujeitos, tendo-se verificado diferenças estatisticamente significativas no número de refeições correctas, que inicialmente eram em média três refeições correctas diárias, e posteriormente cinco refeições correctas por dia. Os resultados indicaram diferenças estatisticamente significativas, na massa corporal, massa gorda, massa magra e taxa de metabolismo basal. Sendo assim, a amostra perdeu em média 1,77 kg de massa corporal, e 2,91% de massa gorda. Por outro lado, aumentou em média 2,97% de massa magra e ainda 47,21 kcal/dia na taxa de metabolismo basal. Igualmente, entre a amostra e o grupo de controlo verificaram-se diferenças estatisticamente significativas. Em relação à amostra, o grupo de controlo apresentou em média, mais 8,61 kg de massa corporal, e consequentemente um maior Índice de Massa Corporal. Os resultados sugerem que o combate do excesso de peso e obesidade, como factor de risco para a saúde, só pode resultar se associarmos a modificação comportamental (hábitos alimentares e estilos de vida activos e saudáveis) a um programa de exercício individualizado e periodicamente ajustado, em função das melhorias conseguidas (qualidade de vida)
Descrição: Disponível em suporte de papel na Biblioteca da FCDEF/UC
URI: https://hdl.handle.net/10316/13189
Direitos: embargoedAccess
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