Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/11921
Title: La convergence réelle selon la Théorie de la Croissance: Quelles explications pour l’Union Européenne?
Authors: Simões, Marta Cristina Nunes 
Keywords: Modèles de croissance; β convergence (cross section); Séries temporelles
Issue Date: 2000
Publisher: FEUC. Grupo de Estudos Monetários e Financeiros
Citation: Estudos do GEMF. 2 (2000)
Abstract: L'Union Européenne est toujours et restera sûrement pendant quelque temps (avec l'élargissement) un groupe de pays marqué par des différences importantes dans les niveaux de revenu. Bien que les pays européens du Sud, qui dans les années 50 étaient classés par la Banque Mondiale comme des pays en voie de développement, fassent maintenant partie du monde développé, la vérité est qu’ils sont encore loin d’atteindre les niveaux de revenu de leur contre-partie nordique. Il semble alors que comprendre le processus de convergence réelle qui s'est produit en Europe, soit tout à fait important et puisse être utile dans un proche avenir. La Théorie Néoclassique de la Croissance peut nous aider à étudier la convergence réelle dans l'UE. Il semble y avoir deux explications qui s’opposent: pour les théoriciens de la croissance exogène, la convergence existe et est due à des productivités marginales décroissantes des facteurs; pour les théoriciens de la croissance endogène, il peut n’y avoir aucune convergence. Après avoir présenté brièvement ces deux approches théoriques, nous évaluerons l'hypothèse de convergence pour les quinze Etats membres entre 1960 et 1990 en utilisant des données en cross section et en séries temporelles et nous vérifierons s' il y a eu convergence due aux rendements décroissants. En plus de l’obtention de résultats qui supportent l’hypothèse de la convergence, nous essaierons également de définir quelques mesures de politique économique qui, selon la théorie de la croissance, doivent stimuler la convergence des Etats membres, présents et futurs.
The European Union is still and will probably remain for sometime (with the enlargement) a group of countries with important differences in income levels. Although the southern european countries, which in the 50’s were classified by the World Bank as developing countries, are now part of the developed world, the truth is that they are still far from reaching the income levels of their northern counterparts. It seems then that understanding some of the real convergence process that has occurred in Europe is quite important and can be of use in the near future. The Neoclassical Theory of Growth can help us study real convergence in the EU. Here there seems to be two opposing explanations: for exogenous growth theorists convergence exists and is due to diminishing marginal productivities to inputs; for endogenous growth theorists there can be no convergence. After presenting briefly both theories we test the convergence hypothesis for the 15 member states between 1960 and 1990 using both cross section and time series data and verify if there has been convergence due to diminishing returns. In the presence of results that support the convergence hypoyhesis we also try to establish some economic policy measures that, according to the Theory of Growth, can stimulate convergence between present and future member states.
A União Europeia é constituída por países que apresentam diferenciais de níveis de rendimento per capita significativos. Esta situação vai permanecer ainda durante alguns anos e agravar-se-á com o alargamento. Apesar dos países do Sul terem registado taxas de crescimento notáveis nas últimas décadas, podendo ser já classificados como países desenvolvidos, ao contrário do que acontecia na década de 50, a verdade é que o seu rendimento per capita fica ainda muito aquém do dos países do Norte. Tentar perceber se há ou não convergência real no seio da União Europeia e quais as suas causas é assim de extrema importância no contexto actual. Através da Teoria Neoclássica do Crescimento é possível analisar o processo de convergência real na UE. Esta oferece-nos contudo dois tipos de análises, aparentemente contradiórias. A Teoria do Crescimento Exógeno defende a existência de convergência real entre grupos de países na presença de produtividades marginais decrescentes dos factores. A Teoria do Crescimento Endógeno nega a existência de convergência. Depois de uma breve apresentação de ambas as teorias testa-se a hipótese de convergência real para os quinze estados-membros da UE entre 1960 e 1990 com base quer em dados seccionais quer em dados cronológicos. Dado que os resultados apoiam a hipótese de convergência são então propostas algumas medidas de política económica que podem, de acordo com a Teoria do Crescimento, estimular a convergência real entre os actuias e futuros estados-membros.
URI: https://hdl.handle.net/10316/11921
Rights: openAccess
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