Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/115903
Title: A importância da avaliação geriátrica em oncologia
Other Titles: The importance of geriatric assessment in oncology
Authors: Cunha, Sara Isabel Pinto da
Orientador: Barbosa, Benilde Teresa Rodrigues
Santos, Lélita Conceição
Keywords: geriatric assessment; aged; neoplasm; avaliação geriátrica; idoso; neoplasia
Issue Date: 17-Jun-2024
metadata.degois.publication.title: A importância da avaliação geriátrica em oncologia
metadata.degois.publication.location: Unidade Local de Saúde de Coimbra
Abstract: Introdução: O envelhecimento populacional é uma realidade em ascensão. A idade não é suficiente para estimar o grau de tolerância ao tratamento, uma vez que a população geriátrica apresenta elevada heterogeneidade e complexidade. O presente estudo apresentou como objetivo central, inferir de que modo a avaliação geriátrica (AG), realizada na consulta de onco-geriatria ginecológica (COGG), revela um valor adicional no controlo clínico e terapêutico das doentes com patologia oncológica. Ainda, avaliar o impacto sofrido no dia-a-dia e nas diversas áreas de avaliação geriátrica, após início do tratamento.Materiais e Métodos: Estudo observacional, retrospetivo e unicêntrico, que incluiu 26 doentes com idade igual ou superior a 65 anos, que frequentaram a COGG na Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra, por possuírem uma neoplasia ginecológica. Foram recolhidos, pela consulta dos processos clínicos, dados de diferentes tipologias, provenientes da COGG e do período após início da terapêutica. Foi, ainda, aplicado um questionário, via telefónica, após início do tratamento. A análise estatística foi efetuada no IBM/SPSS Statistics® 28.0.1.0(142).Resultados: Do total da amostra (n=26), verificou-se que 12 (60,8%) doentes apresentaram pelo menos uma área afetada, das áreas avaliadas pela AG. Também, foi possível identificar outras anomalias patológicas ainda não identificadas em 11,5% doentes, alterar a dosagem da medicação em 7,7%, e introduzir nova medicação em 11,5%. A decisão final da COGG classificou 17 (65,4%) doentes como aptas, 5 (19,2%) como frágeis, e 4 (15,4%) como não aptas para tratamento. Identificou-se existir uma correlação entre as decisões da COGG e as decisões da consulta de decisão terapêutica (p<0,001). Após início do tratamento, 3 (17,7%) doentes revelaram complicações e apenas duas (11,8%) interromperam o tratamento. Por fim, somente 14,3% doentes consideraram que após iniciar tratamento o seu dia-a-dia sofreu alterações. Discussão: A realização da AG ocorreu segundo o uso, adequado e recomendado, de ferramentas de triagem e escalas de avaliação, que providenciam a determinação fidedigna da fragilidade na pessoa idosa. Os resultados obtidos são concordantes com a literatura, face à capacidade da AG evidenciar alterações, ainda, não detetadas pela prática clínica convencional. Conclusão: O presente estudo valida a viabilidade e utilidade da AG e realça a importância da sua implementação na prática oncológica, em mais serviços da ULS de Coimbra e em outras instituições de saúde.
Introduction: Ageing population is a growing reality. Age is not enough to estimate the degree of tolerance to treatment, as the geriatric population is highly heterogeneous and complex. The main objective of this study was to infer how the geriatric assessment (GA), carried out in the gynecological onco-geriatric consultation (GOGC), reveals additional value in the clinical and therapeutic management of patients with oncological pathology. Also, to evaluate the impact on health status and daily life after starting treatment.Material and Methods: Observational, retrospective, single-center study that included 26 patients aged 65 or over, who attended the GOGC at the Coimbra Local Health Unit (ULS Coimbra), due to gynecological neoplasm. Different types of data were collected from the GOGC and from the period after the start of therapy, by consultation clinical files. A questionnaire was also applied, by telephone, after the start of treatment. Statistical analysis was performed on IBM/ SPSS Statistics® 28.0.1.0(142).Results: Of the total sample (n=26), 12 (60.8%) patients had at least one affected area of the areas assessed by GA. It was also possible to identify other pathological anomalies not yet identified in 11.5% of patients, change the dosage of medication in 7.7%, and introduce new medication in 11.5%. The final decision of the GOGC classified 17 (65.4%) patients as fit, 5 (19.2%) as fragile and 4 (15.4%) as not fit for treatment. There was a correlation between the decisions made in the GOGC and the decisions made in the therapeutic decision consultation (p<0.001). After starting treatment, 3 (17.7%) patients developed complications and only 2 (11.8%) discontinued treatment. Finally, only 14.3% of patients considered that their daily life changed after starting treatment.Discussion: The GA was performed according to the appropriate and recommended use of screening instruments and assessment scales, that provide a reliable determination of the frailty in the elderly. The results obtained are in line with the literature, regarding the ability of AG to reveal alterations not yet detected by conventional clinical practice.Conclusion: The present study validates the viability and usefulness of GA and emphasizes the importance of its implementation in oncology practice, in more services at the ULS Coimbra and in other health institutions.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/115903
Rights: openAccess
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