Internship reports and monograph entitled "Development of anti-aging skincare products against blue light"

Abstract

The year 2020 was marked by what would become a global pandemic. This public healthcrisis forced citizens to stay at home, in confinement, to try to control the spread of the virus.As population stayed at home, consumption of blue light (BL) emitting electronic devicesincreased dramatically and, associated with this exposure, adverse effects on both vision andskin emerged.Owing to this high exposure and considering the high dynamism of the dermocosmeticmarket, formulations started to appear directed to combat skin photoaging, arousing theinterest of consumers with marketing strategies and appealing claims. These formulations havethe purpose of preventing skin photoaging through the use of ultraviolet (UV) filters, providingbroad spectrum protection, acting not only against UV radiation, but also against BL; and the incorporation of compounds with mainly antioxidant and photoprotective properties, of natural and synthetic origin, that allows the mitigation of various damaging effects that can occur as a result of the formation of free radicals, mainly DNA damage, hyperpigmentation,and deregulation of circadian rhythm.Some of these materials present limitations in terms of solubility and photostability,having therefore a greater susceptibility to degradation processes and, consequently, a high risk of toxicity. To circumvent these issues and to maximize the antioxidant potential of these components, nanotechnology strategies were applied to increase their bioavailability, efficacy, and safety.

O ano de 2020 ficou marcado pelo que viria a ser uma pandemia a nível global. Esta crisede saúde pública obrigou os cidadãos a ficar em casa, em confinamento, para assim tentar controlar a disseminação do vírus. Com a permanência em casa, o consumo de aparelhos eletrónicos emissores de luz azul aumentou em grande escala e, associados a essa exposição, surgiram efeitos adversos, tanto a nível da visão, como da pele. Devido a esta elevada exposição e, tendo em conta o elevado dinamismo do mercado dermocosmético global, houve um aumento na investigação e desenvolvimento de formulações focadas no combate do fotoenvelhecimento da pele, desencadeando o interesse por parte dos consumidores com estratégias de marketing e alegações bastante apelativas. Estas formulações apresentam como objetivo a prevenção do fotoenvelhecimento precoce da pele, através da utilização de filtros UV, conferindo uma proteção de amplo espetro, atuando não só a nível da radiação UV, como também da luz azul; sendo que a incorporação de compostos com propriedades antioxidantes, de origem natural e sintética, permite a mitigação de efeitos prejudiciais que podem surgir como consequência da formação de radicais livres, principalmente danos no DNA, hiperpigmentação e desregulação do ritmo circadiano,.Alguns destes materiais apresentam limitações a nível da solubilidade e fotoestabilidade, tendo por isso, uma maior suscetibilidade a processos de degradação e, consequentemente, um elevado risco de toxicidade. Com o objetivo de contornar estes problemas, e rentabilizar ao máximo o potencial antioxidante destes componentes, estratégias na área da nanotecnologia foram aplicadas com o intuito de aumentar a biodisponibilidade, a eficácia e a segurança dos mesmos.