Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/111530
Título: Capacitação e Qualidade de Vida dos Doentes Hipertensos seguidos no Centro de Saúde de Góis
Outros títulos: Capacity and Quality of Life of Hypertensive Patients followed at Góis Health Center
Autor: Antunes, Bernardo Miguel Ferreira da Silva de Menezes
Orientador: Simões, José Augusto Rodrigues
Palavras-chave: Hipertensão Arterial; Capacitação; Qualidade de Vida; Informação; Medicina Geral e Familiar; Arterial Hypertension; Enablement; Quality of Life; Information; General Practice
Data: 6-Jun-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Capacitação e Qualidade de Vida dos Doentes Hipertensos seguidos no Centro de Saúde de Góis
Local de edição ou do evento: UCSP de Góis do Centro de Saúde de Góis
Resumo: Introdução: A Hipertensão Arterial (HTA) é cada vez mais prevalente e surge, atualmente, como um fator de risco decisivo para o desenvolvimento das mais importantes doenças cardiocerebrovasculares. Em Portugal, estima-se que a sua expressão atinja os 42,2% na população adulta. Modificações do estilo de vida, uma abordagem farmacológica individualizada quando indicada e a educação do doente constituem pilares fundamentais para o controlo da HTA. A capacitação definida como a aquisição de informação sobre a sua doença por parte do doente já demonstrou ter benefícios significativos na redução da HTA, constituindo uma preocupação crescente na abordagem e seguimento por parte dos médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF). O principal objetivo deste estudo é avaliar a capacitação das pessoas sofrendo de hipertensão arterial (PHTA), avaliando também a sua qualidade de vida. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo observacional e transversal numa amostra de conveniência de PHTA através da aplicação do questionário de capacitação sobre HTA (CapHTA) e da escala EQ-5D que avalia a qualidade de vida, em Janeiro de 2023. O CapHTA foi também aplicado ao respetivo médico de MGF, prestador de cuidados. Foi realizada estatística descritiva e inferencial. Resultados: Amostra de 103 PHTA em que 51,5% (n=53) pertence ao sexo feminino e 71,8% (n=74) não sabe ler nem escrever. Observou-se que 91,3% (n=94) dos doentes considerava ter a tensão arterial controlada enquanto que n=75 (72,8%) tinha má qualidade de vida, segundo o normativo português. A capacitação para a HTA foi significativamente superior nas PHTA com boa qualidade de vida em contraste com as que percecionavam uma má qualidade de vida. Não houve correlação estatisticamente significativa entre o CapHTA para pacientes e o CapHTA para médicos. Verificou-se piores resultados nas afirmações referentes ao tempo de eliminação dos medicamentos e interações medicamentosas.Discussão: Os presentes resultados apontam para a realização de mais estudos com amostras de maiores dimensões e que abranjam outras unidades de cuidados de saúde primários, que permitam delinear estratégias de prevenção e controlo de fatores de risco modificáveis, bem como de adesão ao tratamento e consequente melhoria da qualidade de vida. Conclusão: Neste estudo a maior capacitação para a HTA associou-se às PHTA que apresentavam melhor qualidade de vida. Foram identificadas as áreas menos compreendidas pelos doentes e sem perceção do médico.
Introduction: Arterial Hypertension (AHT) is becoming increasingly prevalent and, currently, appears as a decisive risk factor for the development of some of the most important cardio-cerebrovascular diseases. In Portugal, it is estimated that its AHT reaches 42.2% of the adult population. Lifestyle modifications, an individualized pharmacological approach when indicated and patient education are fundamental factors for the control of hypertension. Empowering the patient is defined as the acquisition of information about their disease, this has already shown to have significant benefits in reducing hypertension, which constitutes a growing concern in the approach and follow-up by part of General Practice (GP) doctors. The main objective of this study is to evaluate the knowledge of people suffering from arterial hypertension (PSAHT), whilst also evaluating their quality of life.Materials and Methods: An observational and cross-sectional study was carried out in a convenience sample of PSAHT through the application of a AHT training questionnaire and the EQ-5D scale that assesses quality of life, in January 2023. The AHT training questionnaire was also applied to the respective GP doctor care provider. Descriptive and inferential statistics were performed.Results: Out of a sample of 103 PSAHT in which 51.5% (n=53) are female and 71.8% (n=74) cannot read or write. It was observed that 91.3% (n=94) of the patients considered their blood pressure was controlled, while n=75 (72.8%) had a poor quality of life, according to portuguese regulations. The knowledge for AHT was significantly higher in the PSAHT who had a good quality of life in contrast to those who were perceived to have a poor quality of life. There was no statistically significant correlation between AHT enablement questionnaire for the patients and AHT enablement questionnaire for the physicians. In the study the worst results were a lack of knowledge referring to drug elimination time and drug interactions.Discussion: The present results point to the need for further studies with larger samples and covering other primary health care units, which will enable the outlining of strategies for prevention and control of modifiable risk factors, as well as adherence to treatment and consequent improvement of quality of life.Conclusion: In this study, greater knowledge for AHT was associated with PSAHT had a better quality of life. The areas in which there was the least comprehension by the patients and without the doctor's perception were then identified.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111530
Direitos: openAccess
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