Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/111382
Título: Distrofia Neuroaxonal Infantil: Estado da arte
Outros títulos: Infantile Neuroaxonal Dystrophy: State of the art
Autor: Barros, Inês Valente Burgos de
Orientador: Palavra, Filipe Manuel Farto
Amaral, Joana Catarina Barroso
Palavras-chave: Distrofia Neuroaxonal Infantil; PLA2G6; Doença de Seitelberger; Infantile Neuroaxonal Dystrophy; PLA2G6; Seitelberger's disease
Data: 15-Mar-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Distrofia Neuroaxonal Infantil: Estado da arte
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Infantile Neuroaxonal Dystrophy (INAD), also known as Seitelberger’s disease, is a rare neurodegenerative disease, autosomal recessive, associated with mutations in the PLA2G6 gene (22q.13.1), which encodes phospholipase A2 A (iPLA2-VIa). This enzyme is necessary for the maintenance of cellular homeostasis, as its disruption conditions anaccumulation of fatty acids with modification of the cell membrane and structure. This alteration generates dystrophy and axonal dilation, with the formation of spheroid bodies and iron accumulation, thus being included in neurodegenerative dystrophies with cerebral iron accumulation (NBIA). It is a disease characterized by delayed development and loss of previously acquired skills. Symptoms begin between 6 months and 2 years of age, leading to death before 10. This work intends to perform a narrative review of existing medical knowledge about INAD, from epidemiology to prognosis. Pathophysiology, clinical manifestations, diagnosis and symptomatic therapy are described, also addressing existing research in the area. A literature search was conducted in the electronic databases PubMed, Google Scholar, American Academy of Neurology and Good Clinical PracticeNetwork since 2000 until December 2022. INAD is a rapidly progressive disease, with severe motor andcognitive deterioration, with children affected by it presenting marked hypotonia in the first years of the disease, with progression to spasticity, areflexia, visual changes, progressive bulbar palsy and dementia. The diagnosis of INAD is made through imaging, electrophysiological, histopathological examinations and, more recently, using molecular genetics. There is currently no approved treatment for INAD, which is mainly supportive and oriented towards preventing complications. However, some studies are under way to evaluate the therapeutic potential of some drugs and genetic interventions, eventually capable of changing the natural history of this disease.
A Distrofia Neuroaxonal Infantil (DNAI), também conhecida como doença de Seitelberger, é uma doença neurodegenerativa rara, autossómica recessiva, associada a mutações do gene PLA2G6 (22q.13.1), que codifica a fosfolipase A2 A (iPLA2-VIa). Esta enzima é necessária para a manutenção da homeostasia celular, pois a sua disrupção condiciona uma acumulação de ácidos gordos com modificação da membrana e estrutura celular. Esta alteração gera distrofia e dilatação axonal, com formação de corpos esferóides e acumulação de ferro, incluindo-se, desta forma, nas distrofias neurodegenerativas com acumulação cerebral de ferro (NBIA). É uma doença pautada pelo atraso de desenvolvimento e perda de competências anteriormente adquiridas. Os sintomas têm início entre os 6 meses e os 2 anos de idade, levando à morte antes dos 10 anos. Com este trabalho pretende-se fazer uma revisão narrativa sobre os conhecimentos médicos existentes sobre DNAI, da epidemiologia ao prognóstico. Descrevem-se fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e terapêutica sintomática abordando-se ainda a investigação existente na área. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Pubmed,Google Scholar, American Academy of Neurology e Good Clinical Practice Network, desde o ano 2000 até dezembro do ano de 2022. A DNAI é uma doença rapidamente progressiva, com deterioração motora e cognitiva grave, apresentando as crianças por ela afetadas uma hipotonia marcada nos primeiros anos de doença, com progressão para espasticidade, arreflexia, alterações visuais, paralisia bulbar progressiva e demência. O diagnóstico de DNAI é feito através de exames imagiológicos, eletrofisiológicos, histopatológicos e, mais recentemente, com recurso a genética molecular. Não existe atualmente nenhum tratamento aprovado para a DNAI, sendo este sobretudo de suporte e prevenção de complicações. Contudo, estão em curso alguns estudos para avaliar o potencial terapêutico de alguns medicamentos e intervenções genéticas, eventualmente capazes de alterar a história natural desta doença.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111382
Direitos: openAccess
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