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Título: Retrospectiva do conceito de segurança: alargamento e aprofundamento da agenda securitária no pós-guerra fria
Outros títulos: Rétrospective du concept de sécurité: elargissement et profondissement de l’agenda securitaire dans l’après-guerre froide
Autor: Dias, Vanda Amaro 
Mota, Sarah Carreira da
Ranito, Jovana Jezdimirovic 
Palavras-chave: Aberystwyth; Copenhaga; Paris; Segurança; Segurança cooperativa; Segurança humana; Aberystwyth; Copenhague; Paris; Sécurité; Sécurité coopérative; Sécurité humaine
Data: 2011
Editora: UniCEUB
Título da revista, periódico, livro ou evento: Universitas: Relações Internacionais
Volume: 9
Número: 2
Local de edição ou do evento: Brasília
Resumo: Com o fim da Guerra Fria emergiu uma nova tendência a favor do alargamento e aprofundamento da agenda securitária. O desfecho pacífico do confronto entre superpotências, levou vozes críticas a reclamar que o entendimento de segurança fosse alargado a novos domínios e a objectos referenciais para além do Estado. Subjacente está um descrédito face às capacidades dos Estados nacionais para responderem às exigências políticas e securitárias do mundo pós-Guerra Fria. As diferentes interpretações de quais deveriam ser os domínios e objectos referenciais da segurança estão na origem das variadas abordagens que marcaram os estudos de Segurança no pós-Guerra Fria, desde a Segurança Cooperativa, ao Construtivismo e à Segurança Humana, passando pelas Escolas de Aberystwyth, Copenhaga e Paris, sem descurar as evoluções decorrentes dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001. Concomitantemente, o conceito de segurança, e a percepção que lhe é inerente, tem conhecido uma considerável evolução histórica que lhe permitiu passar de uma concepção mais estreita, ligada ao Estado e ao domínio político-militar, para um entendimento mais amplo que engloba múltiplos actores e planos de actuação. Não obstante, o seu significado nuclear – ausência de ameaça – manteve-se inalterado durante o debate que marcou a agenda securitária no pós-Guerra Fria.
À la fin de la Guerre Froide, une nouvelle tendance surgit en faveur de l’élargissement et approfondissement de l’agenda sécuritaire. Le dénouement pacifique entre superpuissances a poussé des voix critiques à réclamer que la conception de la sécurité soit élargie à de nouveaux domaines et objets de référence par-delà l’état. Sous-jacent à cette idée se trouve un certain désenchantement par rapport aux capacités des états nationaux de répondre aux exigences politiques et sécuritaires du monde de l’après-Guerre Froide. Les différentes interprétations de quels devraient être les domaines et objets référentiels de la sécurité sont à l’origine de plusieurs abordages qui ont marqué les études de la sécurité de l’après-Guerre Froide, allant de la sécurité Coopérative, au Constructivisme et á la Sécurité Humaine, en passant par les Ecoles d’Aberystwyth, Copenhague et Paris, sans oublier les évolutions découlant des attentats terroriste du 11 septembre 2001. En concomitance, le concept de sécurité, ainsi que la perception qui lui est inhérente, a connu une considérable évolution historique qui lui a permis passer d’une conception plus étroite liée à l’Etat et au domaine politico-militaire à un entendement plus ample qui englobe de multiples acteurs et plans d’action. Néanmoins, sa signification nucléaire – l’absence de menace – se maintient inchangée durant le débat qui marque l’agenda sécuritaire de l’après-Guerre Froide.
URI: https://hdl.handle.net/10316/110873
ISSN: 1982-0720
1807-2135
DOI: 10.5102/uri.v9i2.1448
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CES - Artigos em Revistas Internacionais

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