Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/110482
Título: Response to intranasal oxytocin during emotion recognition in schizophrenia: a pharmaco-neuroimaging study
Outros títulos: Resposta à oxitocina intranasal durante o reconhecimento de emoções na esquizofrenia: um estudo de farmaco-neuroimagem
Autor: Bem-haja, Inês Ralha Correia
Orientador: Prata, Diana
Branco, Miguel Sá Sousa Castelo
Palavras-chave: Schizophrenia; Oxytocin; fMRI; SPM; Emotion Recognition; Esquizofrenia; Oxitocina; fMRI; SPM; Reconhecimento de Emoções
Data: 29-Set-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Response to intranasal oxytocin during emotion recognition in schizophrenia: a pharmaco-neuroimaging study
Local de edição ou do evento: Departamento de Física da Universidade de Coimbra
Resumo: Schizophrenia is a form of mental disorder that exerts a substantial impact on social functioning. One of the predominant issues is the difficulty in recognising facial emotions, which is closely linked to the frequently identified need for treatment aimed at addressing inadequate social functioning. Recent studies suggest that oxytocin may enhance social perception in individuals with schizophrenia, offering a potential avenue for therapeutic intervention. Nevertheless, the outcomes of these studies have yielded inconclusive results, leaving uncertainty about which aspects of social cognition may be improved by oxytocin and how it should be used therapeutically. This study aimed to assess the effect of a single intranasal administration of oxytocin on brain activity in patients with schizophrenia, using a facial emotion recognition paradigm. Thirty-five eligible male patients were administered either oxytocin (24 IU) or placebo, and twenty-one healthy male control subjects participated in a single-session, pseudo-randomised, double-blind, placebo-controlled study at the Hospital Júlio de Matos of Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. A region of interest analysis of the responses of the left amygdala to the emotion recognition test was conducted to compare drug conditions. No evidence was found to suggest that oxytocin had a greater effect on social cognition than the placebo. Contrary to other studies, no statistically significant differences in amygdala activity were observed in response to happy and fearful faces when induced by the intranasal spray. No distinctive effects of oxytocin were detected between the patient and control groups. Furthermore, intranasal oxytocin did not reduce amygdala activity in response to emotional faces among patients with schizophrenia, nor did it lead to a significant increase in amygdala activity in healthy controls. These findings underscore the imperative necessity for further research endeavours aimed at elucidating whether oxytocin holds the potential for addressing deficits in social cognition and/or mitigating negative symptoms in individuals with schizophrenia.
A esquizofrenia é uma forma de transtorno mental que exerce um impacto substancial no funcionamento social. Uma das questões predominantes é a dificuldade em reconhecer emoções faciais, o que está intimamente relacionado com a necessidade frequentemente identificada de tratamento para abordar a função social inadequada. Estudos recentes sugerem que a oxitocina pode melhorar a perceção social em indivíduos com esquizofrenia, oferecendo uma possível via para intervenção terapêutica. No entanto, os resultados desses estudos têm sido inconclusivos, deixando incerteza sobre quais aspectos da cognição social podem ser melhorados pela oxitocina e como esta deve ser utilizada terapeuticamente. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de uma única administração intranasal de oxitocina na atividade cerebral em indivíduos com esquizofrenia, utilizando um paradigma de reconhecimento de emoções faciais. Trinta e cinco utentes elegíveis do sexo masculino, que receberam oxitocina (24 UI) ou placebo, e vinte e um indivíduos saudáveis do sexo masculino participaram num estudo de sessão única, pseudo-randomizado, em dupla ocultação e controlado por placebo no Hospital Júlio de Matos do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Foi realizada uma análise de região de interesse das respostas da amígdala esquerda ao teste de reconhecimento de emoções para comparar as condições dos medicamentos. Não foram encontradas evidências que sugerissem que a oxitocina teve um efeito maior na cognição social do que o placebo. Contrariamente a outros estudos, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na atividade da amígdala em resposta a rostos felizes e assustados quando induzidos pelo spray intranasal. Não foram detetados efeitos distintos da oxitocina entre os grupos de pacientes e controlo. Além disso, a oxitocina intranasal não reduziu a atividade da amígdala em resposta a rostos emocionais em pacientes com esquizofrenia, nem levou a um aumento significativo da atividade da amígdala em controlos saudáveis. Estes resultados destacam a necessidade imperativa de novas pesquisas destinadas a elucidar se a oxitocina possui o potencial para abordar défices na cognição social e/ou mitigar sintomas negativos em indivíduos com esquizofrenia.
Descrição: Trabalho de Projeto do Mestrado em Engenharia Biomédica apresentado à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/110482
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro TamanhoFormato
MEB_Tese_VERSAOFINAL.pdf5.39 MBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página

31
Visto em 17/jul/2024

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons