Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/109306
Título: Parto pré-termo com e sem rotura prematura de membranas: Características maternas, obstétricas e neonatais
Outros títulos: Premature labour with or without preterm premature rupture of membranes: Maternal, obstetric and neonatal features
Autor: Brandão, Ana Maria Simões
Domingues, Ana Patrícia Rodrigues
Fonseca, Etelvina Morais Ferreira
Miranda, Teresa Maria Antunes
Belo, Adriana
Moura, José Paulo Achando Silva 
Palavras-chave: Trabalho de parto prematuro; Prematuro; Rotura prematura de membranas fetais; Corticosteroides/uso terapêutico; Obstetric labor, premature; Infant, premature; Fetal membranes, premature rupture; Adrenal cortex hormones/therapeutic use
Data: Set-2015
Editora: Thieme
Título da revista, periódico, livro ou evento: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia
Volume: 37
Número: 9
Resumo: OBJETIVO: Avaliação das caraterísticas maternas, obstétricas e neonatais nos partos pré-termo (PPT) associados ou não à rotura prematura de membranas pré-termo. MÉTODOS: Estudo retrospetivo de gestações de feto único, com um parto pré-termo, entre 2003 e 2012. Critérios de inclusão: a ocorrência de parto associado ou não à rotura prematura de membranas pré-termo. Critérios de exclusão: partos motivados por comorbidades fetal e/ou maternas (iatrogênicos); e processos não disponíveis ou incompletos para consulta. Foram comparadas caraterísticas entre os dois grupos de PPT: PPT espontâneo (PPTe) versus rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT), tendo sido utilizados na análise estatística os testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, χ2, t de Student e Mann-Withney. RESULTADOS: Dos 2.393 partos pré-termo de feto único, foram analisados 1.432, dos quais 596 foram espontâneos (PPTe) e 836 foram associados à RPM-PT. Das variáveis analisadas, os fatores socioeconômicos foram sobreponíveis em ambos os grupos. Foram mais frequentes no grupo PPTe (p<0,001) a multiparidade (50,7 versus 40,3%), os antecedentes obstétricos de PPT (20,8 versus 10,2%), o comprimento cervical (18,2 versus 27,2 mm), o baixo índice de massa corpórea (IMC) (23,4 versus 24,3 kg/m2) e a elevação dos marcadores infecciosos como a Proteína C reativa (2,2 versus 1,2 mg/L) e os leucócitos (13,3 versus 12,4x109). O desfecho neonatal, em termos de comorbilidade, foi mais adverso no grupo PPTe, sobretudo à custa de piores resultados neurológicos (4,7 versus 2,8%, p<0,001). CONCLUSÕES: Os mecanismos etiológicos do PPT, com ou sem RPM-PT, são bastante complexos. Das várias caraterísticas analisadas no nosso estudo, apenas o baixo IMC, a multiparidade com PPT anterior, o comprimento cervical foram os piores parâmetros infeciosos que foram predominantes no grupo PPTe. Esse último grupo mostrou ainda piores resultados perinatais sobretudo neurologicamente.
PURPOSE: Evaluation of maternal, obstetrics e neonatal features in both spontaneous preterm births (PTB) with or without preterm premature rupture of membranes (PPROM). METHODS: Retrospective study of single fetus pregnancies with PTB between 2003 and 2012. Inclusion criteria: PTB associated with ou without PPROM. Exclusion criterias: PTB by medical indication due to fetal/maternal disease and all non accessible or incomplete clinical files. Different characteristics were compared between two groups of PTB: spontaneous PTB without PPROM (sPTB) versus PPROM. Kolmogorov-Smirnov, Levene, χ2, t Student and Mann-Withney tests were used for statistical analysis. RESULTS: From 2,393 PTB of single fetus, 1,432 files were analysed, from which 596 were sPTB and 836 PPROM. The socioeconomic conditions were similar in both groups. Multiparity (50.7 versus 40.3%), personal history of previous PTB (20.8 versus 10.2%), cervical length (18.2 versus 27.2 mm), lower body index mass (23.4 versus 24.3 kg/m2) and higher infectious parameters (Protein C Reactive: 2.2 versus 1.2 mg/L; Leukocytes: 13.3 versus 12.4x109) were more frequent in PBTs (p<0,001). Neonatal outcomes, specially neurologic outcomes (4.7 versus 2.8%, p<0,001), were worst in PBTs. CONCLUSION: PTB with or without PPROM has a complex etiology. From all evaluated features in our study, only maternal thinness, multiparity with a previous PTB, the cervical length and worst systemic infections parameters were significant in sPTB. This group also showed worst neonatal outcomes, specially on neurological outcomes.
URI: https://hdl.handle.net/10316/109306
ISSN: 1806-9339
DOI: 10.1590/SO100-720320150005283
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FMUC Medicina - Artigos em Revistas Internacionais

Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página

90
Visto em 17/jul/2024

Downloads

20
Visto em 17/jul/2024

Google ScholarTM

Verificar

Altmetric

Altmetric


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons