Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/108508
Título: Monteiros e Montarias em Portugal na Idade Média
Outros títulos: Monteiros and Montarias in the Medieval Portugal
Autor: Sousa, Afonso Manuel Lopes Soares
Orientador: Silva, Saúl António Gomes Coelho da
Palavras-chave: Monteiro; Monteiro-mor; Montaria; Coutada; Floresta; Monteiro; Monteiro-mor; Montaria; Coutada; Forest
Data: 27-Fev-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Monteiros e Montarias em Portugal na Idade Média
Local de edição ou do evento: Faculdade de Letras de Universidade de Coimbra; Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa
Resumo: A dissertação que se apresenta procura conhecer e teorizar os monteiros régios nos finais da Idade Média, na sua estreita ligação com a História florestal, animal e cinegética. Este estudo passa pela identificação sistematizada dos oficiais que guardaram as coutadas régias de montaria, bem como das suas áreas de atuação, com o objetivo de trazer uma compreensão mais aprofundada sobre este oficialato. Procuramos, também, caracterizar os restantes oficiais régios medievais, ligados à fauna e flora, com o intuito de destrinçar os poderes e áreas de jurisdição de cada um deles. A análise inicia com as primeiras referências a monteiros, que remontam ao reinado de D. Afonso Henriques, e estende-se até ao final do reinado de D. Afonso V (1481). O objetivo desta extensa cronologia é, sobretudo, compreender o momento em que se passou dos monteiros, como caçadores previstos pela tributação da época, para os monteiros-oficiais ao serviço do rei. O espaço geográfico a explorar compreende todo o território continental do Reino de Portugal, com especial enfoque nas áreas onde se encontram as coutadas régias.A dissertação que se apresenta procura conhecer e teorizar os monteiros régios nos finais da Idade Média, na sua estreita ligação com a História florestal, animal e cinegética. Este estudo passa pela identificação sistematizada dos oficiais que guardaram as coutadas régias de montaria, bem como das suas áreas de atuação, com o objetivo de trazer uma compreensão mais aprofundada sobre este oficialato. Procuramos, também, caracterizar os restantes oficiais régios medievais, ligados à fauna e flora, com o intuito de destrinçar os poderes e áreas de jurisdição de cada um deles. A análise inicia com as primeiras referências a monteiros, que remontam ao reinado de D. Afonso Henriques, e estende-se até ao final do reinado de D. Afonso V (1481). O objetivo desta extensa cronologia é, sobretudo, compreender o momento em que se passou dos monteiros, como caçadores previstos pela tributação da época, para os monteiros-oficiais ao serviço do rei. O espaço geográfico a explorar compreende todo o território continental do Reino de Portugal, com especial enfoque nas áreas onde se encontram as coutadas régias.
The aim of this dissertation is to set out a theoretical understanding of the officials encharged of the Portuguese royal hunting parks during the late middle ages, and the close connection with forest, animal and hunting history. This entailed the systematic identification of the royal keepers involved and their range of activity, so as to better understand the office. Other royal officials tied to fauna and flora activities are also referred to, in order to tell apart the powers and areas of jurisdiction attached to each of them. The analysis begins with the first references to the monteiros, dating back to the reign of King Afonso Henriques, and extends to 1481, the end of the reign of Afonso V. This extensive chronological range makes it easier to unravel the moment in time when monteiros changed from being hunters contemplated in taxation, to becoming crown officers in the king’s service. The geographical area examined corresponds to continental Portugal, with a special focus on areas where the royal coutadas were found.The aim of this dissertation is to set out a theoretical understanding of the officials encharged of the Portuguese royal hunting parks during the late middle ages, and the close connection with forest, animal and hunting history. This entailed the systematic identification of the royal keepers involved and their range of activity, so as to better understand the office. Other royal officials tied to fauna and flora activities are also referred to, in order to tell apart the powers and areas of jurisdiction attached to each of them. The analysis begins with the first references to the monteiros, dating back to the reign of King Afonso Henriques, and extends to 1481, the end of the reign of Afonso V. This extensive chronological range makes it easier to unravel the moment in time when monteiros changed from being hunters contemplated in taxation, to becoming crown officers in the king’s service. The geographical area examined corresponds to continental Portugal, with a special focus on areas where the royal coutadas were found.
Descrição: Dissertação de Mestrado em História apresentada à Faculdade de Letras
URI: https://hdl.handle.net/10316/108508
Direitos: embargoedAccess
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