Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/108404
Title: | Abordagem diagnóstica e terapêutica da urticária crónica espontânea: Recomendações em Portugal | Other Titles: | Diagnostic and therapeutic approach of chronic spontaneous urticaria: Recommendations in Portugal | Authors: | Costa, Célia Gonçalo, Margarida et al. |
Keywords: | Anti-histamínicos H1; Ciclosporina; Doença Crónica; Omalizumab; Urticária/diagnóstico; Urticária/tratamento; Chronic Disease; Histamine H1 Antagonists; Omalizumab; Practice Guidelines; Urticaria/diagnosis; Urticaria/therapy | Issue Date: | Nov-2016 | Publisher: | Ordem dos Medicos | Serial title, monograph or event: | Acta Medica Portuguesa | Volume: | 29 | Issue: | 11 | Abstract: | A urticária crónica espontânea é uma doença complexa, de etiologia mal-esclarecida, de diagnóstico fácil mas de abordagem terapêutica
por vezes difícil. Tem um impacto significativo na qualidade de vida do doente e resulta em elevados custos diretos e indiretos.
O diagnóstico da urticária crónica espontânea é essencialmente clínico, sendo recomendado um número limitado de exames
complementares para diagnóstico diferencial e/ou para a investigação/exclusão de possível causa para a urticária crónica espontânea.
Além do hemograma e da proteína C reativa, e/ou velocidade de sedimentação, os exames adicionais devem ser selecionados de
acordo com critérios clínicos. O objetivo da terapêutica é o controlo clínico total da urticária crónica espontânea. A evolução deve ser
documentada através do registo semanal do score de sintomas – Weekly Urticaria Activity Score (UAS7) –, assim como da avaliação
de qualidade de vida. A abordagem terapêutica é baseada nos anti-histamínicos H1 (anti-H1) de segunda geração administrados de
forma contínua nas doses aprovadas (primeira linha) e, na ausência de resposta clínica, até quatro vezes a dose diária aprovada
(segunda linha). Os anti-H1 de primeira geração não são recomendados. Cerca de 30% dos doentes não ficam controlados com a
terapêutica de segunda linha, pelo que é recomendado adicionar uma terapêutica de terceira linha. Das duas opções, omalizumab e
ciclosporina, o omalizumab é a única opção com autorização de introdução no mercado para a urticária crónica espontânea, e possui
melhor perfil de segurança, sendo assim recomendado preferencialmente. Em Portugal não existem recomendações nacionais
aplicáveis à prática clínica. A elaboração destas recomendações é justificada pela necessidade de uniformização tanto da abordagem
diagnóstica como da abordagem terapêutica dos doentes com urticária crónica espontânea em Portugal, e para a referenciação a
centros especializados, nos casos mais graves. Chronic spontaneous urticaria is a complex disorder, of unclear etiology, easily diagnosed although often difficult to treat. It has a significant impact on the patients’ quality of life and results in high direct and indirect costs. The diagnosis of chronic spontaneous urticaria is mainly clinical and a limited number of tests is recommended for differential diagnosis and/or for the investigation/exclusion of possible causes. In addition to the complete blood count and C-reactive protein, and/or erythrocyte sedimentation rate, additional tests must be selected according to clinical criteria. The aim of therapy is the complete clinical control of chronic spontaneous urticaria. Evolution should be documented by weekly symptom scoring – Weekly Urticaria Activity Score (UAS7) –, as well as the assessment of quality of life. The therapeutic approach is based on second-generation H1 antihistamines (anti-H1) administered continuously in the approved doses (first line), and, in the absence of a clinical response, up to four times the daily-approved dose (second line). First generation H1 antihistamines are not recommended. Approximately 30% of patients are not controlled with second line therapy, and it is recommended to add a third line therapy. Of the two options, omalizumab and cyclosporine, only omalizumab is approved for chronic spontaneous urticaria and has a better safety profile, thus being preferably recommended. In Portugal there are no national-based recommendations applicable to clinical practice. The elaboration of these recommendations is justified by the need to standardize both the diagnosis and the treatment approach of patients with chronic spontaneous urticaria in Portugal, and for the referral of patients to specialized centers, in the most severe cases. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/108404 | ISSN: | 1646-0758 0870-399X |
DOI: | 10.20344/amp.8294 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FMUC Medicina - Artigos em Revistas Nacionais |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Abordagem-diagnstica-e-teraputica-da-urticria-crnica-espontnea-Recomendaes-em-portugalActa-Medica-Portuguesa.pdf | 685.48 kB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s)
80
checked on May 8, 2024
Download(s)
42
checked on May 8, 2024
Google ScholarTM
Check
Altmetric
Altmetric
This item is licensed under a Creative Commons License