Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/108068
Title: A constituição do Eu em Merleau-Ponty e o estatuto da projeção na psicanálise freudiana
Other Titles: Merleau-ponty’s sentient self and freudian projection
Authors: Santos, Renato dos 
Keywords: Eu sentiente; Carne; Merleau-Ponty; Projeção; Freud; Sentient Self; Flesh; Merleau-Ponty; Projection; Freud
Issue Date: 2018
Publisher: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Serial title, monograph or event: Trans/Form/Acao
Volume: 41
Issue: spe
Abstract: As reflexões desenvolvidas ao longo do presente artigo se apresentam como desdobramento do texto de Alfredo Pereira Jr., mais especificamente sobre a noção de Eu sentiente e do conceito de “projeção”, desde a psicanálise freudiana. Num primeiro momento, analisa-se de que forma Merleau- -Ponty, em contraste com as filosofias empirista e racionalista, reformula a noção da subjetividade, num plano fenomenológico e ontológico. O Eu se define não mais por uma sorte de pensamento, ou por uma causalidade de leis físicas e químicas, mas pelo entrelaçamento na carnalidade do mundo. Em seguida, investiga-se a noção de projeção em Freud, a fim de evidenciar como tal conceito ocupa a função de “proteção” para o Eu. A projeção (de)limita o “lugar” necessário para que o Eu possa se desenvolver, conforme mecanismo de defesa. Por fim, sustenta-se que a noção de Eu merleau-pontyano e a projeção freudiana convergem, na medida em que ambas só podem ser pensadas como experiências dentro de um mundo de relações que ocorrem por uma dimensão inconsciente, aproximando-se, assim, com a proposta de Pereira Jr..
This article takes as its starting point a text by Alfredo Pereira Jr. which discusses Merleau- Ponty’s notion of the sentient Self and the concept of “projection” in Freudian psychoanalysis. First we analyze how Merleau-Ponty, in contrast to empiricist and rationalist philosophies, reformulates the notion of subjectivity on a phenomenological and ontological plane. The Self is no longer defined by a kind of thought or by the causality of physical and chemical laws, but by its entanglement in the carnality of the world. Second, the notion of projection in Freud is investigated in order to show how this concept occupies the function of “protection” for the Self. Projection (de)limits the necessary “place” for the Self to develop. Finally, it is argued that Freud’s concept of projection and Merleau- Ponty’s notion of the Self converge, since both can only be thought of as experiences within a world of relations that occur in an unconscious dimension; it is in this sense that our proposal is similar to that of Pereira Jr.
URI: https://hdl.handle.net/10316/108068
ISSN: 1980-539X
0101-3173
DOI: 10.1590/0101-3173.2018.v41esp.13.p243
Rights: openAccess
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