Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/105723
Title: Relatórios de Estágio e Monografia intitulada "Epilepsia Canina: Contributo dos Dispositivos Médicos"
Other Titles: Internship Reports and Monograph entitled "Canine Epilepsy: Contribution of Medical Devices"
Authors: Martins, Mateus Isento
Orientador: Lage, João Carlos Canotilho
Pimentel, João Gabriel dos Santos Pinto
Fonseca, Maria Olimpia Cardoso Ferreira da
Keywords: Epilepsia; Cão; Dispositivo Médico; Deteção; Convulsão; Epilepsy; Dog; Medical Device; Detection; Seizure
Issue Date: 27-Jul-2022
Serial title, monograph or event: Relatórios de Estágio e Monografia intitulada "Epilepsia Canina: Contributo dos Dispositivos Médicos"
Place of publication or event: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Farmácia Adriana-Coimbra, Centro Hosptalar Universitário Cova da Beira
Abstract: A epilepsia é uma doença neurológica que afeta tanto a população humana como a população canina. Esta doença é caraterizada, principalmente, pela ocorrência de convulsões. Uma das principais preocupações dos donos de cães epiléticos é a possível ocorrência de convulsões, enquanto os seus animais se encontram sozinhos em casa. Isto, pode ser causador de stress e ansiedade, e faz com que os donos desejem a existência de um dispositivo que os avise se o seu cão tiver uma convulsão, enquanto está sem supervisão. Surge, assim, a possibilidade de uso de dispositivos médicos para deteção, previsão e emissão de alertas relativamente à ocorrência de convulsões em cães epiléticos. Segundo a Task Force Internacional da Epilepsia Veterinária (IVETF), a epilepsia é definida como “uma doença do cérebro caracterizada por uma predisposição permanente para gerar convulsões epiléticas”. Sendo que esta se pode dividir em 3 classes: Epilepsia idiopática, Epilepsia estrutural e Epilepsia de causa desconhecida. Sendo que as duas últimas, se devem a uma anomalia no sistema nervoso, identificada ou não, respetivamente, a epilepsia idiopática é a que suscita mais dúvidas, pois pode ter uma causa genética aparente ou não. A epilepsia canina apresenta várias similaridades relativamente à epilepsia humana. Sendo assim, considerada como um bom modelo animal para o estudo da epilepsia. Por exemplo, o cão é um animal grande o suficiente, para testar dispositivos destinados ao uso humano, não sendo isto possível em modelos de roedores. Existem, também, fármacos antiepiléticos (AEDs) que produzem resultados similares quando utilizados no cão e no Homem. Contudo, é importante considerar que a metabolização e excreção de alguns fármacos é realizada de maneira diferente pelos cães. Assim, o cão apresenta-se como um bom modelo para o estudo da epilepsia humana, mas é importante considerar que não poderá ser utilizado para tudo nesta área de estudo. O uso de dispositivos médicos na deteção, previsão e emissão de alertas relativamente à ocorrência de convulsões em cães epiléticos tem vindo a ser estudado. Os estudos demonstram que estes dispositivos podem ser utilizados para este fim, tendo sido obtidos resultados encorajadores. No entanto, há espaço para melhoria a este nível, e no futuro estes dispositivos poderão ainda ser otimizados.
Epilepsy is a neurological disease that affects both the human population and the canine population. This disease is mainly characterized by the occurrence of seizures. One of the main concerns of epileptic dog owners is the possible occurrence of seizures while their animals are alone at home. This can be a source of stress and anxiety, and makes owners wish they had a device that would warn them if their dog had a seizure while unsupervised. This raises the possibility of using medical devices to detect, predict and issue alerts regarding the occurrence of seizures in epileptic dogs. According to the International Veterinary Epilepsy Task Force (IVETF), epilepsy is defined as “a disease of the brain characterized by a permanent predisposition to generate epileptic seizures”. This can be divided into 3 classes: Idiopathic Epilepsy, Structural Epilepsy and Epilepsy of Unknown Cause. Since the last two are due to an anomaly in the nervous system, identified or not, respectively, idiopathic epilepsy is the one that raises the most doubts, as it may or may not have an apparent genetic cause. Canine epilepsy has several similarities to human epilepsy. Therefore, it is considered a good animal model for the study of epilepsy. For example, the dog is an animal large enough to test devices intended for human use, which is not possible in rodent models. There are also antiepileptic drugs (AEDs) that produce similar results when used in dogs and humans. However, it is important to consider that the metabolism and excretion of some drugs is performed differently by dogs. Thus, the dog presents itself as a good model for the study of human epilepsy, but it is important to consider that it cannot be used for everything in this area of study. The use of medical devices in the detection, prediction and issue of alerts regarding the occurrence of seizures in epileptic dogs has been studied. Studies show that these devices can be used for this purpose and encouraging results have been obtained. However, there is room for improvement at this level, and in the future these devices may still be optimized.
Description: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/105723
Rights: openAccess
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