Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102993
Título: O impacto dos smartphones e das redes sociais nos estudantes do ensino superior: A relação com a saúde mental, ocular e física
Outros títulos: The impact of smartphones and social media on college students: The relationship with mental, ocular and physical health
Autor: Batista, Walter Rafael Meireles
Orientador: Padez, Cristina Maria Proença
Palavras-chave: Dispositivos Eletrónicos; Ansiedade; Depressão; Sono; Posição Socioeconómica; Electronic Devices; Anxiety; Depression; Sleep; Socioeconomic Position
Data: 20-Set-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: O impacto dos smartphones e das redes sociais nos estudantes do ensino superior: A relação com a saúde mental, ocular e física
Local de edição ou do evento: Universidade de Coimbra
Resumo: Apesar dos benefícios que advém da utilização dos smartphones e das redes sociais, a sua utilização exagerada está associada à ansiedade social e à depressão, a problemas visuais e de postura, pelo reposicionamento das vértebras cervicais. Como forma de atingir o objetivo de verificar a relação entre os hábitos de sono, de exercício físico, de utilização do smartphone e das redes sociais com a saúde mental, física e ocular dos estudantes universitários, assim como entender o papel da posição socioeconómica, foi realizado um questionário que englobou perguntas relativas a estes hábitos, o EADS-21 (Escalas de Ansiedade, Depressão e Stress), o IDSO (Índice de Doença da Superfície Ocular) e o NDI (Neck Disability Index). A amostra é constituída por 209 estudantes, 127 (60,8%) indivíduos do sexo feminino e 82 (39,2%) indivíduos do sexo masculino. A média diária de tempo de utilização do smartphone e das redes sociais é de 260,05 minutos e 164,51 minutos, respetivamente. A média das classificações de ansiedade (11,28), depressão (14,10) e stress (17,46) dos estudantes da amostra revelou-se superior ao normativo.A posição socioeconómica é um preditor significativo da depressão (p=0,016). Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os sexos em todos os parâmetros do EADS-21 (Ansiedade p=0,003; Depressão p=0,037; Stress p=<0,001), no IDSO (p=<0,001) e no NDI (p=<0,001) com o sexo feminino a obter classificações superiores em todos. O tempo de utilização do smartphone não esteve correlacionado com o EADS-21, o IDSO ou o NDI. Todavia, o tempo de utilização das redes sociais foi positivamente correlacionado com a ansiedade (p=0,006), a depressão (p=0,020), o stress (p=0,009) e o IDSO (p=0,016). O tempo de sono foi correlacionado negativamente com a ansiedade (p=0,007) e o stress (p=0,031), o ISDO (p=0,030) e o NDI (p=0,003). O tempo de exercício físico foi correlacionado negativamente com a ansiedade (p=0,048). Conclui-se que a utilização das redes sociais em demasia, a carência da prática de exercício físico e pouco tempo de sono têm implicações negativas na saúde dos estudantes. É necessária precaução na forma como estes hábitos tomam prioridade na vida dos indivíduos de forma a minimizar o impacto que a tecnologia tem na saúde e maximizar os benefícios que surgem com uma vida mais ativa e um sono mais regulado.
Despite the benefits that come from the use of smartphones and social media, their exaggerated use is associated with social anxiety and depression, visual and posture problems, due to the repositioning of the cervical vertebrae. As a way of achieving the goal of verifying the relationship between sleep habits, physical exercise, smartphone use and social media with the mental, physical, and ocular health of college students, as well as understanding the role of socioeconomic position, a questionnaire was carried with questions related to these habits, the DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scales), the OSDI (Ocular Surface Disease Index) and the NDI (Neck Disability Index). The sample consists of 209 students, 127 (60.8%) females and 82 (39.2%) males. The average daily time spent using smartphones and social media is 260.05 minutes and 164.51 minutes, respectively. The average score of anxiety (11.28), depression (14.10) and stress (17.46) of the students in the sample was higher than the normative. Socioeconomic position is a significant predictor of depression (p=0.016). Statistically significant differences were found between the sexes in all parameters of the DASS-21 (Anxiety p=0.003; Depression p=0.037; Stress p=<0.001), in the OSDI (p=<0.001) and in the NDI (p=<0.001) with females obtaining higher scores in all. Smartphone usage time was not correlated with DASS-21, OSDI or NDI. However, social media usage time was positively correlated with anxiety (p=0.006), depression (p=0.020), stress (p=0.009) and OSDI (p=0.016). Sleep time was negatively correlated with anxiety (p=0.007) and stress (p=0.031), OSDI (p=0.030) and NDI (p=0.003). The time spent on physical exercise was negatively correlated with anxiety (p=0.048). It is concluded that the excessive use of social media, the lack of physical exercise and low sleep time has negative implications for the health of students. Caution is needed in the way these habits take priority in the lives of individuals in order to minimize the impact that technology has on health and maximize the benefits that come with a more active life and a more regulated sleep.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Evolução e Biologia Humanas apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/102993
Direitos: embargoedAccess
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