Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102536
Título: Factors influencing deprescribing decision of primary care physicians in Portugal
Outros títulos: Fatores que influenciam a decisão de desprescrição dos Médicos de Família em Portugal
Autor: Silva, Gabriela Matos de Carvalho e
Orientador: Duarte, Carlos Alexandre de Seiça Cardoso
Silva, Inês Rosendo de Carvalho e
Palavras-chave: Desprescrição; Polifarmacoterapia; Multimorbilidade; Idoso; Médicos de Família; Deprescribing; Polypharmacy; Multimorbidity; Elderly; General Practitioners
Data: 6-Jun-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Factors influencing deprescribing decision of primary care physicians in Portugal
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introduction: More than half of the elderly population is affected by polypharmacy, which is associated with various known risks, and deprescribing is only recently starting to emerge as an important component of primary care. The goal of this study is to explore whether and how General Practitioners (GPs) in Portugal deprescribe in the elderly, multimorbid and polymedicated population, and to identify which factors most influence this decision.Methods: An online survey was shared with Portuguese GPs, including 3 case vignettes of polymedicated elderly patients with increasing levels of dependency and history of cardiovascular disease (CVD). We compared the percentages of GPs who would deprescribe for each case and evaluated the influence of the CVD history and level of dependency on the decision to deprescribe, using McNemar and Cochran tests. Finally, an open-ended question was included to assess which factors most influence GPs’ decision to deprescribe in clinical practice.Results: Of the 285 GPs who responded, 28.8% were men and the mean age was approximately 43 years (SD 12.75). While the level of dependency directly influenced the deprescription of all medications (p < 0.05 in every case), a positive history of CVD was associated with less deprescription (only aspirin, atorvastatin and pantoprazole in all levels of dependency (p < 0.001)). The most commonly referred barriers to deprescribing were “Patient” (33.3%), “Prescriber Beliefs/Attitude” (19.1%), “Information/Influencers” and “Resources” (both 13.6%).Conclusions: Most of the participating Portuguese GPs were willing to deprescribe at least one medication in elderly multimorbid patients with polypharmacy, especially cardiovascular medication for primary prevention. The rates of deprescription varied directly with the patient’s level of dependency and indirectly with CVD risk. Patient related barriers can be the first ones to be addressed in order to improve deprescription among Portuguese GPs.
Introdução: Mais de metade da população idosa é afetada pela polifarmacoterapia, que está associada a vários riscos conhecidos, e a desprescrição só recentemente começou a surgir como um componente importante dos cuidados primários. O objetivo deste estudo é explorar se e como os Médicos de Família em Portugal desprescrevem na população idosa, multimórbida e polimedicada, e identificar quais os fatores que mais influenciam esta decisão.Métodos: Um inquérito online foi partilhado com Médicos de Família portugueses, incluindo 3 vinhetas clínicas de doentes idosos polimedicados, com níveis crescentes de dependência e história de doença cardiovascular (DCV). Comparámos as percentagens de Médicos de Família que desprescreveram para cada caso e avaliámos a influência da história de DCV e nível de dependência na decisão de desprescrever, utilizando os testes de McNemar e de Cochran. Finalmente, foi incluída uma pergunta aberta para avaliar quais os fatores que mais influenciam a decisão de desprescrição dos Médicos de Família na prática clínica.Resultados: Dos 285 Médicos de Família que responderam, 28,8% eram homens e a idade média era de aproximadamente 43 anos (SD 12,75). Embora o nível de dependência tenha influenciado diretamente a desprescrição de todos os medicamentos (p < 0,05 em todos os casos), uma história positiva de DCV foi associada a menor desprescrição (apenas aspirina, atorvastatina e pantoprazol em todos os níveis de dependência (p < 0,001)). As barreiras mais frequentemente referidas à desprescrição foram "Doente" (33,3%), "Crenças/Atitudes do Prescritor" (19,1%), "Informação/Influências" e "Recursos" (ambos 13,6%).Conclusões: A maioria dos Médicos de Família portugueses que participaram no estudo estavam dispostos a desprescrever pelo menos um medicamento em doentes idosos, multimórbidos e polimedicados, especialmente medicação cardiovascular para prevenção primária. As taxas de desprescrição variaram diretamente com o nível de dependência do paciente e indiretamente com o risco de DCV. As barreiras relacionadas com o paciente podem ser as primeiras a ser abordadas a fim de melhorar a desprescrição entre os médicos de clínica geral portugueses.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102536
Direitos: embargoedAccess
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