Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102439
Título: Impacto da pandemia COVID-19 na bronquiolite aguda
Outros títulos: Impact of COVID-19 pandemic in acute bronchiolitis
Autor: Beveren, Patrícia Quinta Ferreira Van
Orientador: Rodrigues, Fernanda Maria Pereira
Mação, Patrícia Alexandra Batista
Palavras-chave: Bronquiolite aguda; Vírus sincicial respiratório; COVID-19; SARS-CoV-2; Acute bronchiolitis; Respiratory syncytial virus; COVID-19; SARS-CoV-2
Data: 16-Mar-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Impacto da pandemia COVID-19 na bronquiolite aguda
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
Resumo: Introdução: A bronquiolite aguda (BA) constituía uma causa sazonal importante de afluência aos serviços de urgência pediátricos até ao aparecimento da pandemia COVID-19. Este estudo tem como objetivo caracterizar o impacto da pandemia COVID-19 na epidemia de bronquiolite aguda. Material e métodos: Foi realizada uma análise retrospetiva de episódios de urgência de crianças com menos de 12 meses de idade, com o diagnóstico de bronquiolite aguda entre abril de 2018 e maio de 2021. Foram comparados os períodos pré-pandémico e pandémico e analisado o contributo relativo das medidas não farmacológicas implementadas durante a pandemia. A análise estatística foi realizada através dos programas Excel versão 16.0 e SPSS versão 27. Resultados: Foram incluídos 2187 episódios de BA, 2028 no período pré-pandémico e 159 no período pandémico. Verificou-se uma redução de 73% nos diagnósticos de BA no período pandémico (p<0,001). O vírus sincicial respiratório (VSR) foi o vírus predominantemente detetado no período pré-pandémico, enquanto que no período pandémico foi o Rhinovírus/Enterovírus. Não se detetou o vírus SARS-CoV-2 como agente de BA durante a pandemia. Registou-se uma redução significativa de casos associada ao primeiro confinamento total (p<0,001) e uma tendência de redução associada ao segundo confinamento e ao uso obrigatório de máscara em espaços fechados. Discussão e conclusão: Os resultados deste estudo estão de acordo com os observados noutros países onde se verificaram importantes reduções na incidência de BA em lactentes, que poderão ser atribuídas às medidas não farmacológicas adotadas durante a pandemia, destacando-se o impacto do primeiro confinamento. Verificou-se também uma alteração da sazonalidade da BA. No período pandémico não se detetou nenhum caso com identificação de VSR ou SARS-CoV-2.
Introduction: Acute bronchiolitis (AB) was an important seasonal cause of influx to pediatric emergency services until the onset of the COVID-19 pandemic. The aim of this study is to characterize the impact of the COVID-19 pandemic in the acute bronchiolitis epidemic. Material and methods: A retrospective analysis of emergency episodes of infants under 12 months of age, with the diagnosis of acute bronchiolitis between April 2018 and May 2021, was performed. The pre-pandemic and pandemic periods were compared and the relative contribution of the impact of the non-pharmacological measures implemented during the pandemic was analyzed. Statistical analysis was performed using Excel version 16.0 and SPSS version 27. Results: 2187 episodes were included, 2028 in the pre-pandemic period and 159 in the pandemic period. A 73% reduction in the acute bronchiolitis diagnostics in the pandemic period (p<0.001) was observed. The respiratory syncytial virus (RSV) was the predominant virus detected in the pre-pandemic period, while in the pandemic period it was the Rhinovirus/Enterovirus. The SARS-CoV-2 virus was not detected as an AB agent during the pandemic. A significant reduction of cases associated with the first total confinement (p<0.001) and a reduction trend associated with the second confinement and the mandatory use of mask in closed spaces, was registered. Discussion and conclusion: The results of this study are in agreement with those observed in other countries where important reductions in the incidence of AB in infants were observed, which may be attributed to the non-pharmacological measures adopted during the pandemic, specially the impact of the first lockdown. Also, there was a change in the seasonality of AB. In the pandemic period no case with RSV or SARS-CoV-2 identification was detected.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102439
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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