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Título: Colestase gravídica - abordagem diagnóstica e terapêutica
Outros títulos: Cholestasis of pregnancy - therapeutic and diagnostic approaches
Autor: Rodrigues, Catarina Manata
Orientador: Areia, Ana Luísa Fialho Amaral
Pinto, Anabela Mota
Palavras-chave: Colestase intra-hepática; Gravidez; Ácidos biliares séricos totais; Complicações na gravidez; Ácido ursodesoxicólico; Intrahepatic cholestasis; Pregnancy; Total serum bile acids; Pregnancy complications; Ursodeoxycholic acid
Data: 10-Jan-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Colestase gravídica - abordagem diagnóstica e terapêutica
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: A colestase gravídica é a doença hepática mais comum relacionada com a gravidez. Geralmente, manifesta-se no final do segundo ou no início do terceiro trimestre, e resolve espontaneamente com o término da gravidez. Caracteriza-se essencialmente pelo prurido e elevação dos níveis de ácidos biliares séricos maternos, ainda que possam surgir outras manifestações clínicas e laboratoriais. A sua etiopatogenia ainda não está completamente estabelecida. Porém, as alterações hormonais caraterísticas da gravidez, juntamente com alguns fatores ambientais, numa grávida geneticamente predisposta, parecem ser a base para o desenvolvimento da colestase gravídica. Um diagnóstico preciso e atempado é crucial na colestase gravídica, já que esta se associa a um aumento do risco de eventos perinatais adversos, destacando-se, pela sua maior frequência, a prematuridade iatrogénica ou espontânea, presença de mecónio no líquido amniótico, síndrome de dificuldade respiratória e morte fetal intrauterina. Apesar da suspeição diagnóstica da colestase gravídica se basear na sintomatologia e bioquímica maternas supracitadas, não existe concordância acerca dos critérios de diagnóstico desta patologia. A abordagem terapêutica da colestase gravídica visa diminuir os sintomas e os níveis de ácidos biliares maternos, bem como prevenir as complicações fetais. O ácido ursodesoxicólico é o fármaco mais utilizado para o tratamento desta doença, ainda que os resultados quanto à sua eficácia sejam controversos. Não existe, atualmente, consenso a nível internacional sobre qual a conduta a adotar em termos de vigilância, idade gestacional ideal para o parto e tratamento nas gravidezes afetadas por colestase gravídica. Desta forma, preconiza-se uma abordagem individual, em função das características de cada paciente, sua respetiva sintomatologia e parâmetros laboratoriais.
Cholestasis of pregnancy is the most common pregnancy-related liver disorder. It usually develops in the late second or early third trimester of pregnancy and resolves itself spontaneously with the termination of the pregnancy. It is essentially characterized by pruritus and elevated levels of maternal serum bile acids, although other clinical and laboratory manifestations can arise. Its etiopathogenesis is not yet completely understood. However, hormonal changes characteristic of pregnancy in conjunction with some environmental factors in a genetically predisposed pregnant woman seem to be the basis for the development of pregnancy cholestasis. An accurate and timely diagnosis is crucial in this disease, as it is associated with an increased risk of adverse perinatal events, namely iatrogenic or spontaneous prematurity, presence of meconium stained amniotic fluid, respiratory distress syndrome and intrauterine fetal death. Even though the diagnosis of cholestasis of pregnancy is based on the above-mentioned maternal symptoms and altered biochemical parameters, there is no agreement on the diagnostic criteria for this pathology.The therapeutic aims to reduce maternal symptoms and bile acid levels, as well as prevent fetal complications. Ursodeoxycholic acid is the most used drug for the treatment of this disease, though the results regarding its effectiveness are controversial. There is currently no international consensus on what to do in terms of antepartum management, timing of delivery and treatment of pregnancies affected by cholestasis. Thus, an individual approach is recommended, depending on the characteristics of each patient, their respective symptoms and laboratory parameters.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102390
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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