Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102374
Título: O acompanhamento telefónico de doentes diabéticos: o impacto da pandemia SARS-CoV-2
Outros títulos: Telephone consultations of diabetic patients: the impact of SARS-CoV-2 pandemic
Autor: Mariano, Maria Inês Marques
Orientador: Silva, Inês Rosendo de Carvalho e
Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Teleconsulta; COVID-19; Cuidados de Saúde Primários; Doente Diabético; Diabetes Mellitus; Teleconsultation; COVID-19; Primary Health Care; Diabetic Patient
Data: 17-Mar-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: O acompanhamento telefónico de doentes diabéticos: o impacto da pandemia SARS-CoV-2
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina Universidade de Coimbra
Resumo: Introduction: The SARS-CoV-2 pandemic has reformulated the primary care follow-up of patients with Type 2 Diabetes Mellitus with the introduction of teleconsultation. The aim of this study was to evaluate, from the diabetic patients' perspective, the adversities and benefits that teleconsultation provided them and their preference regarding the use of this method as a complement in their future follow-up.Materials and Methods: For this purpose, a structured survey with closed and open questions was sent, via email, to volunteer health professionals in General Practice and Family Medicine directed to the diabetic patients they follow, collecting data until saturation of topics. The qualitative data obtained were categorized using MAXQDA® 2022 data analysis software.Results: The opinions of 18 people were collected, and multiple barriers and difficulties related to teleconsultation were identified, namely limitations in the non-presential approach, comprehension difficulties, expression restrictions, poor/inexistent physical examination, accessibility to health care and difficulties in therapeutic management/adherence. Regarding benefits and opportunities, the following emerged: avoidance of the need for travel, efficiency/quality in access, maintenance of pandemic follow-up, increased monitoring and therapeutic adherence, and decreased risk of infection by COVID-19. Finally, while a percentage of participants were willing to implement teleconsultation, other respondents mentioned lack of proximity/in-person contact with the physician, weakening of the physician-patient relationship, difficulty in follow-up and efficiency of the consultation, difficulty in access/interaction with technologies, lack of objective examination/therapeutic management and lack of training/difficulty in therapeutic management as reasons for not wanting to maintain teleconsultation as a complementary means of follow-up.Discussion: The sample was diverse and was analyzed by three independent individuals, two researchers and one diabetic individual, not participating in the study. This study showed advantages and disadvantages in the use of teleconsultation that should motivate future studies on the subject, namely with other chronic diseases prevalent in Portugal, rethinking how this new approach is seen and how we should adapt it to the patient in question, through a model that also uses face-to-face consultation.
Introdução: A pandemia SARS-CoV-2 veio reformular o seguimento das pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2, ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, com a introdução da teleconsulta. O objetivo deste estudo foi avaliar, na perspetiva da pessoa com diabetes, as adversidades e benefícios que a teleconsulta lhes proporcionou e a sua preferência sobre o recurso a este método como complemento no seu seguimento futuro.Materiais e Métodos: Para o efeito, foi divulgado um inquérito estruturado com perguntas fechadas e abertas, via email, a profissionais de saúde voluntários da área de Medicina Geral e Familiar dirigido aos utentes com diabetes que acompanham, recolhendo dados até saturação dos tópicos. Os dados qualitativos obtidos foram categorizados através de um software de análise de dados MAXQDA® 2022.Resultados: Foram recolhidas opiniões de 18 pessoas sendo averiguadas inúmeras barreiras e dificuldades relativas à teleconsulta nomeadamente limitações na abordagem não-presencial, dificuldades na compreensão, limitações de expressão, exame objetivo precário/inexistente, acessibilidade aos cuidados de saúde e dificuldades na gestão/adesão terapêutica. No que diz respeito aos benefícios e oportunidades, surgiram a menor necessidade de deslocações, a eficácia/qualidade no acesso, a manutenção do seguimento em pandemia, aumento da monitorização e adesão terapêutica e a diminuição do risco de contágio por COVID-19. Por fim, enquanto uma percentagem de participantes se revelou disponível para implementar a teleconsulta, outros inquiridos referiram a falta de proximidade/contacto presencial com o médico, o enfraquecimento da relação médico-doente, a dificuldade no acompanhamento e eficiência da consulta, a dificuldade no acesso/interação com tecnologias, a inexistência de exame objetivo/gestos terapêuticos e a falta de capacitação/dificuldade da gestão terapêutica como razões para não desejarem manter a teleconsulta como meio complementar do seu seguimento.Discussão: A amostra era diversificada e foi analisada por três indivíduos independentes, dois investigadores e um indivíduo diabético, não participante no estudo. Esta investigação inovadora evidenciou vantagens e desvantagens no recurso à teleconsulta na perspetiva das pessoas com diabetes em Portugal que devem motivar estudos futuros sobre o tema, nomeadamente com outras patologias crónicas prevalentes em Portugal, repensando a forma como esta nova abordagem é encarada e como devemos adaptá-la ao doente em causa, através de um modelo com recurso, também, à consulta presencial.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102374
Direitos: embargoedAccess
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