Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102260
Título: Identificação de anticorpos específicos do dador na etiologia de estenoses biliares não anastomóticas pós transplante hepático
Outros títulos: Identification of donor-specific antibodies in the etiology of non-anastomotic biliary stenosis after liver transplantation
Autor: Serra, Francisco Marques
Orientador: Cortes, Dulce Helena Saramago Diogo
Tralhão, José Guilherme Lopes Rodrigues
Palavras-chave: Transplante hepático; Anticorpos específicos do dador; Estenoses biliares não anastomóticas; Liver transplant; Donor-specific antibodies; Non-anastomotic biliary strictures
Data: 24-Mar-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Identificação de anticorpos específicos do dador na etiologia de estenoses biliares não anastomóticas pós transplante hepático
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: In the last few decades liver transplants have gained an important role in the treatment of several liver pathologies. However, in the long run, there’s still a high morblity rate with biliary complications being one of the main issues reported. This project focused mainly on immune-mediated injury: with emphasis on pre transplantassessment of donor-specific antibodies (DSA) and their relation with non-anastomotic biliary strictures (NAS) on the long term, attempting to establish a parallel between the high prevalence of NAS in the group of biliary strictures and the pre-transplant evaluation of DSA and its classes.For this, a case-control with a retrospective longitudinal study was made, based on the data from the Adult Liver Transplantation Unit from the Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. Assessing the antibodies anti-HLA 1 or 2, the positive virtual crossmatch for the donor, and the Calculated panel reactive antibody (CPRA) before transplant and its relation with the evolution of NAS.Regarding the presence of anti-HLA antibodies and the development of NAS, for the class I antibodies, we got a p-value of 0.840, and for class II a p-value of 0.949. Whereby both groups didn't obtain a dependency relationship with the presence of NAS.In the DSA case, for class I we got a p-value of 0.670 and for class II a p-value of 0.902, which leads to the conclusion of a lack of correlation with the development of NAS.We also analysed the relationship between NAS and DSA, when at least one DSA is positive (p=0.432) and when both are positive (p=0.500), concluding that there isn’t a correlation between these two subgroups and the development of NAS.Comparatively, the calculated panel reactivity has a value higher than 20%, both for class I (p=0.768) and class II (p=0.652), proving that this is not a good predictor for the development of NAS.With all of this taken into consideration, we can suggest that the determination of the allosensitization profile, specifically of anti-HLA antibodies and DSA in the period before transplant isn’t a factor for predicting the development of NAS in long term.
Nas últimas décadas, o transplante hepático assumiu um papel de importante relevo no tratamento de diversas patologias hepáticas. No entanto, a longo prazo este ainda apresenta uma elevada morbilidade, destacando-se as complicações biliares como um dos principais problemas associados. Este projecto incidiu sobre a lesão imunomediada: em especial na avaliação pré transplante dos anticorpos específicos do dador (AED) e a sua relação com as estenoses biliares não anastomóticas (ENA) a longo prazo; tentando-se estabelecer uma relação entre a grande prevalência das ENA no grupo de estenoses biliares e a avaliação pré transplante dos AED, e das suas classes.Para o efeito, realizou-se um estudo longitudinal retrospetivo caso controlo com base nos dados da Unidade de Transplantação Hepática de Adultos do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, avaliando os anticorposanti-HLA de classe I e II, o crossmatch virtual positivo do dador e a reatividade calculada contra um painel de dadores (cPRA) pré transplante e a sua relação com o desenvolvimento de ENA.Em relação à presença de anticorpos anti-antigénio leucocitário humano(HLA) e o desenvolvimento de ENA, para os anticorpos de classe I obtivemos um p de 0,840 e para os de classe II um p de 0,949 pelo que ambos os gruposnão obtiveram uma relação de dependência com a presença de ENA. No caso dos AED, para a classe I obtivemos um p de 0,670 e para a classe II um p de 0,902, pelo que em ambas as classes não se obteve correlação com o desenvolvimento de ENA. Foi ainda avaliado a relação das ENA e os AED quando pelo menos um AED era positivo(p=0,432) e quando ambos eram positivos (p=0,500), concluindo que não há relação com estes subgrupos e o desenvolvimento de ENA. Relativamente à reatividade calculada contra umpainel de dadores, um valor superior a 20% tanto para a classe I (p=0,768)como para a classe II (p=0,652) não demonstraram ser um bom preditor do desenvolvimento de ENA. À luz destes dados, podemos sugerir que a determinação do perfil de alossensibilização, nomeadamente de anticorpos anti-HLA e anti-HLA específicos do dador no período pré transplante não é um fator preditivo de desenvolvimento de ENA a longo prazo.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102260
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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