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Título: Efeito do "stress" oxidativo nos mecanismos que regulam a libertação de neurotransmissores nas células da retina em cultura
Autor: Agostinho, Paula Maria Garcia 
Palavras-chave: Biologia celular; Stress oxidativo; Neurotransmissão; Células da retina; Canais iónicos
Data: 6-Fev-1998
Citação: AGOSTINHO, Paula Maria Garcia - Efeito do "stress" oxidativo nos mecanismos que regulam a libertação de neurotransmissores nas células da retina em cultura. Coimbra, 1997.
Resumo: Neste trabalho estudou-se as consequências da acção das espécies reactivas de oxigênio, formadas pelo par oxidante ascorbato/Fe2+, nos mecanismos envolvidos na neurotransmissão GABAérgica e na neurotransmissão mediada por aminoácidos excitatórios. Pretendeu-se também avaliar de que modo, em condições oxidantes, a libertação de aminoácidos excitatórios e de aminoácidos inibitórios está inter-relacionada e associada ao aumento da excitabilidade neuronal. Para alcançar os objectivos acima mencionados caracterizaram-se os mecanismos de libertação do GABA e dos aminoácidos excitatórios, glutamato e aspartato, em resposta a um estímulo despolarizante (KCl 50 mM), e determinou-se o efeito do “stress” oxidativo, induzido pelo par ascorbato/Fe2+, nesses mecanismos. A quantificação da libertação de [3H]GABA (ácido-g-aminobutírico) e a medição da [Ca2+]i (concentração intracelular de Ca2+ livre) e de [Na+]i foram usadas como ensaios funcionais para avaliar-se o efeito do “stress” oxidativo na actividade dos receptores ionotrópicos do glutamato e dos canais de Ca2+ e de Na+ sensíveis à voltagem, bem como para analisar as alterações na homeostase do Ca2+ e do Na+ intracelular durante condições oxidantes. A determinação do potencial de membrana na presença ou na ausência de antagonistas específicos dos canais de K+ sensíveis à voltagem, permitiu avaliar a contribuição destes canais para a regulação do potencial de membrana das células expostas ou não ao par oxidante ascorbato/Fe2+. Os estudos foram efectuados em culturas de células neuronais, obtidas a partir da retina do embrião de pinto. Esta estrutura do SNC à também bastante susceptível à lesão oxidativa, pois tem um alto conteúdo em ácidos gordos polinsaturados e uma alta taxa de consumo de oxigênio. As preparações de células da retina usadas neste trabalho contémm células GABAérgicas e células glutamatérgicas, constituindo por isso um sistema experimental simples e adequado para o estudo do efeito do “stress” oxidativo na libertação de GABA e de aminoácidos excitatórios.
Descrição: Tese de doutoramento em Biologia (Biologia Celular) apresentada à Fac. de Ciências e Tecnologia de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/10182
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FCTUC Ciências da Vida - Teses de Doutoramento

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