Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/100449
Title: Avaliação do potencial da resposta da Variabilidade da Frequência Cardíaca, POMS SF42 e WHO-5 na monitorização do treino em jovens nadadores ao longo de um ciclo de treino
Other Titles: Assessment of the potential of the Heart Rate Variability response, POMS SF42 and WHO-5 in training monitoring in young swimmers throughout a training cycle
Authors: Viola, João Filipe Albano
Orientador: Rama, Luís Manuel Pinto Lopes
Keywords: Autonomic nervous system; training load; swimming; Sistema nervoso autónomo; carga treino; natação
Issue Date: 24-Feb-2022
Serial title, monograph or event: Avaliação do potencial da resposta da Variabilidade da Frequência Cardíaca, POMS SF42 e WHO-5 na monitorização do treino em jovens nadadores ao longo de um ciclo de treino
Place of publication or event: Faculdade ciências do desporto Coimbra, Piscina municipal de Campanhã
Abstract: One of the biggest paradigms in the training area is to verify the impact of training stimuli on acute and chronic adaptations with consequences on performance. Athletes demonstrate individualized and non-generic adaptability of the organism.In this study we intend to demonstrate the relevance of heart rate variability and other psychometric markers in monitoring adaptation to training load in young swimmers of good competitive level.There are currently several strategies and methodologies for monitoring the training load of questionable validity, although they are widely used in its monitoring, whether daily or weekly.Regarding the autonomic regulation, through the cardiac response evaluated through the heart rate variability (HRV) with the different training and fatigue states that characterize the training process, the results remain unclear.The aim of this study was to analyze the response of different autonomic markers of perceived well-being and mood states in the response to load, through the analysis of their behavior in the chronic and acute response over a macrocycle. Although in the published literature on the use of HRV and its domains (temporal / frequency) they are not consistent both in the collection and in the treatment of them, there is a marker that is frequently used and considered to be reliable and consistent. For this purpose, in this study, the logarithm of the square root of the means of the sum of successive differences between adjacent normal RR intervals (LnRMSSD) was used as a HRV marker. Eleven swimmers were selected, 8 males (age: 15.56±0.50; height 171.88±6.75; body mass 60.35± 6.76) and 3 females (age: 15±0 .29; height 161.33±2.89; body mass 52.53±9.31), with a good competitive level (male 489±30; female 507±112). The development of the study comprised three phases with daily or punctual monitoring of the aforementioned markers for 11 weeks. In the first phase, anthropometric variables were collected to characterize the sample and additionally, familiarization with the questionnaires and equipment used during the study was performed. In the second phase, the variables were collected: questionnaires and HRV, and finally the third phase included the analysis of HRV and questionnaires using computer software. At the time of the study, the athletes followed a regular training program with a frequency of 7 to 8 weekly pool training sessions and 5 complementary training units (physical training). The HRV control and monitoring took place daily in the morning upon waking up, readiness before and after the afternoon training, pre and post training, the athletes collected in the supine position for 5 minutes, excluding the first minute, and the last 2 minutes for analysis to determine the HRV temporal and frequency parameters, from the RR intervals (Polar H7 & H10; Kubios HRV). The gender variable did not show to influence the HRV values, which legitimized the later analyzes considering swimmers as a total sample of swimmers. The LnRMSSD showed a decrease in morning readiness with pre and post training, the same happening between pre and post training. There were no significant correlations between HRV and the profile of mood states at the beginning and end of the week, as well as in the correlation between HRV and the well-being index. There was an inverse correlation between the well-being index and the training load. An association between HRV and training load (volume/intensity) was found in pre and post training units with the sum of LnRMSSD. Volume (r=-018; p 0.04) and UAC (r=-0.22; p 0.01).The results obtained in relation to HRV, as a non-invasive methodology that allows for an autonomic response, proved to be in agreement with the published literature. However, the control of mood states - POMS FS42 was shown to be independent of load variation, whereas the opposite occurred with the well-being index (WHO-5). All values found in the study remain within those reported in the literature. The results of this work allowed to evidence the behavior of different markers in the control of adaptation to the training load in resistance athletes and good competitive level.
Um dos maiores paradigmas da área do treino, está em verificar o impacto dos estímulos de treino nas adaptações agudas e crônicas com consequências no desempenho. Os atletas demonstram capacidade de adaptação do organismo individualizada e não genérica. Neste estudo pretendemos demonstrar a pertinência da variabilidade da frequência cardíaca e outros marcadores psicométricos na monitorização da adaptação à carga de treino em jovens nadadores de bom nível competitivo. Existem na atualidade várias estratégias e metodologias de monitorização da carga de treino de validade questionável embora bastante utilizados na sua monitorização, seja ela diária ou semanal. À relação da regulação autonómica, através da resposta cardíaca avaliada através da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) com os diferentes estados de treino e de fadiga que caracterizam o processo de treino os resultados continuam pouco claros. O objetivo deste estudo foi analisar a resposta de diferentes marcadores autonómicos de perceção de bem-estar e de estados de humor na resposta a carga, através da análise da do seu comportamento na resposta crónica e aguda ao longo de um macrociclo. Embora na literatura publicada sobre a utilização da VFC e os seus domínios (temporal / frequência) não sejam coerentes tanto na recolha como no tratamento dos mesmos, existe um que marcador que é frequentemente utilizado e tido como sendo fiável e consistente. Para o efeito, utilizou-se neste estudo como marcador da VFC o logaritmo da raiz quadrada das médias da soma das diferenças sucessivas entre intervalos RR normais adjacentes (LnRMSSD). Foram selecionados 11 nadadores, 8 do sexo masculino (idade:15,56±0,50; altura 171,88±6,75; massa corporal 60,35± 6,76) e 3 do sexo feminino (idade: 15±0,29; altura 161,33±2,89; massa corporal 52,53±9,31), de bom nível competitivo (masculinos 489±30; feminino 507±112). O desenvolvimento do estudo compreendeu três fases com monitorização diária ou pontual dos marcadores supracitados durante 11 semanas. Na primeira fase procedeu-se a recolha das variáveis antropométricas para a caracterização da amostra e adicionalmente foi realizada a familiarização com os questionários e os equipamentos utilizados durante o estudo. Na segunda fase procedeu-se à recolha das variáveis: questionários e VFC, e por fim a terceira fase compreendeu a análise da VFC e dos questionários com recurso a software informático. No momento do estudo os atletas cumpriam um programa de treinos regular e com uma frequência de 7 a 8 sessões de treino semanal de piscina e de 5 unidade de treino complementar (treino físico). O controle e monitorização da VFC decorreu diariamente de manhã ao acordar prontidão antes e depois do treino da tarde, pré e pós treino os atletas recolheram na posição supina durante 5 minutos, excluindo o primeiro minuto, e os últimos 2 minutos para análise para determinação dos parâmetros temporais e de frequência da VFC, a partir dos intervalos RR (Polar H7 & H10; Kubios HRV). A variável sexo não demonstrou influenciar os valores da VFC, o que legitimou as análises posteriores considerando nadadores amostra total dos nadadores. O LnRMSSD apresentou um decréscimo da prontidão da manhã com o pré e pós treino, o mesmo acontecendo entre o pré e pós treino. Não se verificaram correlações com significado entre a VFC e o perfil de estados de humor no início e no final da semana, bem como na correlação entre a VFC e o índice bem-estar. Verificou-se uma correlação inversa do índice de bem-estar com a carga de treino. Foi encontrada uma associação da VFC com a carga de treino (volume/intensidade), nas unidades de treino no pré e pós com o somatório da LnRMSSD. Volume (r=-018; p 0.04) e UAC (r=-0,22; p 0.01). Os resultados obtidos em relação à VFC, enquanto metodologia não invasiva que permite à resposta autonómica revelou ser concordante com a literatura publicada. Contudo o controlo dos estados humor – POMS FS42 mostrou-se independente da variação da carga, já o oposto ocorreu com o índice de bem-estar (WHO-5). Todos os valores encontrados no estudo se mantêm dentro dos reportados pela literatura. Os resultados deste trabalho, permitiram evidenciar o comportamento de diferentes marcadores no controlo da adaptação à carga de treino em atletas de resistência e bom nível competitivo.
Description: Dissertação de Mestrado em Treino Desportivo para Crianças e Jovens apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/100449
Rights: openAccess
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