Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/98674
Title: Estudo do Índice de Acompanhamento no primeiro e segundo anos de vida nos anos 2017, 2018 e 2019
Other Titles: Comparative study regarding the follow-up index in the first and second years of life in the years 2017, 2018 and 2019
Authors: Viveiros, Ana Sofia Raposo
Orientador: Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Keywords: Desenvolvimento Infantil; Índice de Acompanhamento; Dinâmica Nacional; Região de Saúde; Agrupamentos de Saúde; Child development; Follow-up Index; National Dynamics; Health Region; Health Groups
Issue Date: 29-Mar-2021
Serial title, monograph or event: Estudo do Índice de Acompanhamento no primeiro e segundo anos de vida nos anos 2017, 2018 e 2019
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Background: Children are the foundation and the future of our society, which justifies that all primary health care professionals dedicate with the greatest commitment in providing the best health care they deserve. Children’s health in Portugal has undergone a great evolution as a result of improved socio-economic conditions, demographic interventions and specific health reforms. In order to guarantee even more increases in children’s health or at least to keep nowadays standards, it is essential to carry on studies about health structure, process and results indicators to verify evolution of the surveillance of children in the first and second years of life, monitoring and improving clinical practice, which was the aim of the present study.Objective: To evaluate the evolution of the monitoring of children in their first and second years of life in the triennium from 2017 to 2019, resorting to the reading of the indicators “Adequate Follow-up Index in child’s health, first year of life”, Indicator 302, and “Adequate Follow-up Index in child’s health, second year of life”, indicator 269, from the public access platform Primary Health Care Identity Card (PHCIC).Methodology: Data from the Public Platform PHCIC for the years 2017, 2018 and 2019 were collected for the indicators “Adequate Follow-up Index in child’s health, first year of life”, Indicator 302, and “Adequate Follow-up Index in child’s health, second year of life”, indicator 269. Then, their growth dynamic was calculated by disaggregate administrative Portuguese health levels, namely Nacional, Regional Health Administration (RHA) and Groupings of Health Centers (GHC), being at this level studied randomly by ARS. To verify differences between RHA and between GHC, descriptive and inferential statistics were made accordingly to data normality.Results: A positive growth dynamics was found, between 2017 and 2019, for both indicators at a national (2,3% in the first year of life and 3,4% in the second year of life) and regional (3,4% in the first year of life and 5,3% in the second year of life) levels. No statistically significant differences between the GHC of each RHA and between the RHA were found when comparing the monitoring index and the growth dynamics. An individual comparative assessment was carried out between each GHC with the respective RHA regarding growth dynamic. In the case of the Northern and Centre RHA, most GHC performed better than their respective RHA. For Lisbon and Vale do Tejo RHA, mixed results occurred and for RHA of Alentejo and Algarve, the GHC studied had worse results than the respective RHA, showing inequalities.Conclusion: From a three-year evolutionary perspective, it was found that most GHC presented a positive balance over the past 3 years, which reflects that in fact primary health care in Portugal has performed well with regard to surveillance and protection of child health in early childhood.
Introdução: As crianças são a base e o futuro da nossa sociedade, o que justifica que todos os profissionais dos Cuidados de Saúde Primários se dediquem com o maior empenho à prestação dos melhores cuidados de saúde que elas merecem. A saúde infantil em Portugal tem tido uma grande evolução como resultado da melhoria das condições socio-económicas, das intervenções demográficas e reformas específicas na saúde. De forma a garantir ainda mais ganhos em saúde infantil ou, pelo menos, mantê-la de acordo com padrões atuais, é essencial a elaboração de estudos sobre indicadores de estrutura, processos e resultados em saúde para verificar a evolução da vigilância da criança no primeiro e segundo anos de vida, monitorizando e aprimorando a prática clínica, que foi o objetivo do presente estudo.Objetivo: Avaliar a evolução do acompanhamento das crianças nos seus primeiro e segundo anos de vida no triénio de 2017 a 2019, recorrendo à leitura dos indicadores “Índice de acompanhamento adequado em saúde infantil, 1.º ano de vida”, indicador 302, e “Índice de acompanhamento adequado em saúde infantil, 2.º ano de vida”, indicador 269, da plataforma de acesso público BI-CSP (Bilhete de Identidade dos Cuidados de Saúde Primários).Metodologia: Foram recolhidos os dados disponíveis na plataforma pública BI-CSP referentes aos anos de 2017, 2018 e 2019, para os indicadores “Índice de acompanhamento adequado em saúde infantil, 1.º ano de vida”, indicador 302, e “Índice de acompanhamento adequado em saúde infantil, 2.º ano de vida”, indicador 269. Em seguida, foi calculada a sua dinâmica de crescimento através da desagregação dos níveis administrativos de saúde portugueses, nomeadamente Nacional, Administração Regional de Saúde (ARS) e Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), sendo a este nível estudado de forma aleatória por ARS. Para averiguação de diferenças entre as ARS, foi realizada estatística descritiva e inferencial adaptada à normalidade dos dados.Resultados: Verificou-se uma dinâmica de crescimento positiva, entre 2017 e 2019, para ambos os indicadores a nível nacional (2,3% no 1.º ano de vida e 3,4% no 2.º ano de vida) e regional (média regional de 3,4% no 1.º ano de vida e 5,3% no 2.º ano de vida). Não foram encontradas diferenças significativas entre os ACES de cada ARS e entre as ARS na comparação do índice de acompanhamento e da dinâmica de crescimento. Foi realizada uma análise comparativa individual entre cada ACE e a respetiva ARS quanto à dinâmica de crescimento. No caso das ARS do Norte e Centro, a maioria dos ACES apresentou um melhor desempenho do que a respetiva ARS. Quanto à ARS de Lisboa e Vale do Tejo, os resultados obtidos foram mistos e, nas ARS do Alentejo e do Algarve, os ACES estudados obtiveram piores resultados do que a ARS correspondente, mostrando inequalidades.Conclusão: Numa perspetiva evolutiva trienal, constatou-se que a maioria dos ACES apresentou um balanço positivo ao longo dos últimos 3 anos, o que reflete que, de facto, os cuidados de saúde primários em Portugal têm apresentado um bom desempenho no que se refere aos cuidados de vigilância e proteção da saúde da criança na infância precoce.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/98674
Rights: openAccess
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