Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/98576
Title: Risco Familiar, Classificação Socioeconómica e Multimorbilidade em Medicina Geral e Familiar em Portugal
Other Titles: Family Risk, Socioeconomic Clasification and Multimorbidity in General and Family Medicine in Portugal
Authors: Bispo, Renato Marques
Orientador: Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Keywords: Família; Risco; Multimorbilidade; Medicina Familiar; Tipos de Famílias; Family; Risk; Multimorbidity; Family Medicine; Types of Families
Issue Date: 18-Mar-2021
metadata.degois.publication.title: Risco Familiar, Classificação Socioeconómica e Multimorbilidade em Medicina Geral e Familiar em Portugal
metadata.degois.publication.location: Unidade de Cuidados de Saúde Primários no Centro de Portugal
Abstract: Introduction: Family is the basic element of a society and its study is of great importance so that we can act better in the prevention and construction of the well-being of each of its members. For the family doctor, family is the main work tool and it is important to know the families at greatest risk so that the doctor is able to outline strategies at an early stage to help them, contributing to reduce multimorbidity as well as empower them in monitoring their sick elements. That said, it was studied which types of families were associated to a higher risk and which ones had a higher number of comorbidities.Materials and Methods: Cross-sectional observational study in a representative sample with a 95% confidence interval and a margin of error of 5% of family procedures of a Family Doctor in Central Portugal. The following data were collected: Value of the Garcia Gonzalez family risk scale, the GRAFFAR scale, the type of household (Unitary, Nuclear, Extended, Reconstructed and Monoparental), the number of chronic pathologies classified by International Classification of Primary Care 2 (ICPC-2), the highest academic level of the members of the family, the existence or not of user fees waiver due to economic insufficiency and the number of elements in the family.Results: 145 households were studied with an average of 2.94 elements per household. The variables that showed statistically significant differences between the different types of families were: the tertilic distribution of SOCFAM (p = 0.001), the Garcia Gonzalez family risk scale (p = 0.016), the number of elements per household (p = 0.001) and the number of pathologies present (p = 0.012).Discussion: The families that presented the highest risk were the extended, unitary and single-parent ones, while the reconstructed and nuclear families presented better indicators for lower risk. It is important to expand this study to understand better the “epidemiology” of families in a broader geographical context.Conclusion: It was noticed that the high family risk was associated with the type of family, socioeconomic level and greater family comorbidity.
Introdução: A família constitui o elemento básico de uma sociedade revelando-se de grande importância o seu estudo para melhor podermos atuar na prevenção e construção do bem-estar de cada um dos seus elementos. A família é para o médico de família a principal ferramenta de trabalho e torna-se importante conhecer as famílias de maior risco para que o médico seja capaz de delinear estratégias de forma precoce para as auxiliar, contribuindo para diminuir a multimorbilidade bem como capacita-las no acompanhamento dos seus elementos doentes. Posto isto, estudou-se quais os tipos de famílias estavam associados a maior risco e quais os que apresentavam maior número de comorbilidades.Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal aleatório numa amostra representativa com um intervalo de confiança de 95% e uma margem de erro de 5% dos processos familiares de um médico de Família no Centro de Portugal. Recolheram-se os seguintes dados: Valor da escala de risco familiar de Garcia Gonzalez, da escala de GRAFFAR, o tipo de agregado familiar (Unitária, Nuclear, Alargada, Reconstruída e Monoparental), o número de patologias crónicas classificadas pela ICPC-2, o nível mais elevado académico dos membros da família, a existência ou não de isenção de taxas moderadoras por insuficiência económica e o número de elementos na família.Resultados: Foram estudados 145 agregados familiares com uma média de 2,94 elementos por agregado. As variáveis que apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes tipos de famílias foram: a distribuição tercílica de SOCFAM (p=0,001), a escala de risco familiar de Garcia Gonzalez (p=0,016), o número de elementos por agregado familiar (p=0,001) e o número de patologias presentes (p=0,012). Discussão: As famílias que apresentaram maior risco foram as alargadas, unitárias e monoparentais, já as famílias reconstruídas e nucleares apresentaram melhores indicadores para risco mais baixo. Torna-se importante alargar este estudo para conhecer melhor a “epidemiologia” das famílias num contexto geográfico mais alargado.Conclusão: Percebeu-se que o elevado risco familiar estava associado ao tipo de família, ao nível socioeconómico e à maior comorbilidade familiar.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/98576
Rights: openAccess
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