Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/98363
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorFerreira, António Miguel da Cruz-
dc.contributor.advisorSantiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares-
dc.contributor.authorFraga, João Bernardo Santos-
dc.date.accessioned2022-02-03T23:01:55Z-
dc.date.available2022-02-03T23:01:55Z-
dc.date.issued2021-06-15-
dc.date.submitted2022-02-03-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/98363-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractIntrodução: A dor crónica é um dos principais motivos para a procura dos cuidados de saúde primários pela população idosa. No seu tratamento, a prescrição farmacológica ocupa um papel central, sendo importante considerar os riscos e os benefícios da terapêutica e ponderar todas as outras modalidades não farmacológicas. Doentes com dor crónica têm, também, maior tendência a recorrer aos serviços de urgência, onde a pressão assistencial torna difícil a elaboração cuidada do plano terapêutico.Objetivo: Avaliar a aceitação por parte dos médicos de família quando confrontados com uma prescrição previamente realizada em ambiente hospitalar. Verificar também a motivação por trás da decisão e que estratégias foram utilizadas na sua abordagem da dor crónica.Métodos: Estudo observacional em médicos de família de 9 Unidades de saúde convidadas, mediante elaboração de um questionário na plataforma Google Forms, composto por 2 casos clínicos de episódios de urgência. Foi requisitada a concordância com a prescrição hospitalar e justificação em resposta livre, posteriormente classificada como demonstrando ou não as seguintes características: “Receio de RAM ou interação com patologias”, “Abordagem do tratamento da dor crónica” e “Abordagem de métodos não farmacológicos”. Realizou-se análise estatística descritiva e inferencial.Resultados: Amostra composta por 45 médicos de família, internos e especialistas, que trabalham em diferentes modelos de Unidade de Saúde. A decisão mais comum foi a de modificar parcialmente a terapêutica inicial (75,6% no Caso 1 e 64,4% no Caso 2). A característica de resposta mais frequente no Caso 1 foi o "Receio de RAM ou interação com patologias" em 64,5%, enquanto que no Caso 2 foi a "Abordagem do tratamento de dor crónica" em 37,8%. A “Abordagem de métodos não farmacológicos” verificou-se em 13,3% no Caso 1 e 24,5% no Caso 2. Em ambos os casos, embora sem diferença significativa, aspetos relacionados com a dor crónica e o seu tratamento foram mais prevalentes nos médicos internos (62,5% versus 27,4% no Caso 1; 56,3% versus 44,8% no Caso 2).Discussão e Conclusão: A aceitação de prescrições realizadas em ambiente hospitalar foi baixa, sendo que os médicos de família mostram grande preocupação pelos riscos associados a uma terapêutica farmacológica inadequada. Verificou-se que os médicos internos abordaram mais frequentemente aspetos relacionados com o tratamento da dor crónica, talvez pelo trabalho feito no internato de MGF para aumentar a consciência da dor crónica como doença e a sua correta gestão. Também se observou que a utilização de métodos não farmacológicos foi baixa, devendo ser um aspeto a melhorar no futuro, com maior integração no ensino e aplicação de normas orientadoras mais precisas que apoiem o médico na sua decisão.por
dc.description.abstractIntroduction: Chronic pain is one of the most common causes for primary healthcare search by the older population. Pharmacological treatment occupies a central role, but it is important to consider the risks and benefits of the medication and contemplate all the other non-pharmacological treatment options. Patients with chronic pain also have a higher tendency of using emergency care services, where the work pressure leads to a rushed and not as thorough treatment plan.Objective: To evaluate the acceptance by general practitioners of pain treatment prescribed in an emergency care setting, and which concerns, or strategies are demonstrated in the approach of older patients suffering from chronic pain.Methods: This observational study used a questionnaire on Google Forms with 2 emergency care clinical cases on general practitioners from 9 different health facilities. Respondents were asked the level of agreement with the emergency care therapy prescription and to justify their answer, which was later classified as containing the following characteristics: “Fearful of ADR or interaction with other conditions”, “Approaches chronic pain treatment” and/or “Approaches non-pharmacological methods”. A descriptive and inferential statistical study was conducted.Results: Sample of 45 general practitioners, residents, or medical specialists, from different health facility models. The most common decision was to partially modify the initial prescription (75,6% on Case 1; 64,4% on Case 2). The most common answer characteristic on Case 1 was "Fearful of ADR or interaction with other conditions" with 64,5%, while "Approaches chronic pain treatment" was the most common on Case 2 with 37,8%. "Approaches non-pharmacological methods" was noted in 13,3% of Case 1 answers and 24,4% of Case 2. In both cases, without relevant significance, medical residents seemed to approach chronic pain and its treatment more often than specialist doctors (62,5% versus 27,4% on Case 1; 56,3% versus 44,8% on Case 2).Discussion and Conclusion: The acceptance of emergency prescription plans was low since general practitioners show great concern for the risks of inadequate pharmacological therapy. It was shown that medical residents approached the treatment of chronic pain more often than medical specialists, perhaps because of the focus of the residency training in acknowledging chronic pain as a disease and its appropriate management. It was also shown that the use of non-pharmacological methods was low, an aspect to improve in the future, perhaps with a higher emphasis in education and the creation of clearer guidelines that support the physician in the decision-making process.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/-
dc.subjectDorpor
dc.subjectPrescriçãopor
dc.subjectMedicina Geral e Familiarpor
dc.subjectPaineng
dc.subjectPrescriptioneng
dc.subjectGeneral Practiceeng
dc.titlePrescrição na dor: Uma avaliação da terapêutica em Medicina Geral e Familiarpor
dc.title.alternativePain Killing Prescription: an evaluation of its realization in General Practice / Family Medicine in Portugaleng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade de Medicina da Universidade de Coimbra-
degois.publication.titlePrescrição na dor: Uma avaliação da terapêutica em Medicina Geral e Familiarpor
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202924971-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorFraga, João Bernardo Santos::0000-0003-3851-7534-
uc.degree.classification18-
uc.degree.presidentejuriSilva, Inês Rosendo Carvalho e-
uc.degree.elementojuriFerreira, António Miguel da Cruz-
uc.degree.elementojuriBotas, Phillipe José Couto-
uc.contributor.advisorFerreira, António Miguel da Cruz::0000-0002-9970-5259-
uc.contributor.advisorSantiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares::0000-0002-9343-2827-
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Prescrição na Dor.pdf1.71 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s)

78
checked on Mar 26, 2024

Download(s)

67
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons