Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/97841
Title: Impacto da atividade física na prevenção da depressão pós-parto
Other Titles: Impact of Phisycal Activity in Preventing Postpartum Depression
Authors: Gonçalves, Inês Catarina Simões
Orientador: Silva, Inês Rosendo Carvalho e
Silva, Joana Daniela de Oliveira
Keywords: Depressão Pós-Parto; Prevenção; Atividade Física; Exercício Físico; Cuidado Pré-Concepcional; Postpartum Depression; Prevention; Physical Activity; Exercise; Preconception Care
Issue Date: 23-Jun-2020
Serial title, monograph or event: Impacto da atividade física na prevenção da depressão pós-parto
Place of publication or event: FMUC
Abstract: Introduction: One out of six woman suffers from postpartum depression. Therefore, it is important to find prevention strategies that can be enhanced early. There may be a relation between physical activity and postpartum depression, however, there are few studies concerning the physical activity during preconception period. The aim of this study was to assess the efficacy on the prevention of postpartum depression of regular physical activity during preconception, pregnancy and postpartum period. Material and Methods: A case-control study was carried out with women in the first year of postpartum, followed in the Health Centers cooperating with us, between January and March 2020. A questionnaire was used, which included the Postpartum Depression Screening Scale (PDSS-21) and the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Descriptive and inferential statistics have been realized. Results: A sample of 92 women was divided into two groups: women at risk of postpartum depression (PDSS >40) – DPP group), and a control group (PDSS ≤ 40). There was no significant difference between the groups regarding the physical activity during preconception, pregnancy and postpartum (p=0,757). Only 8,5% of the women from DPP group were diagnosed with postpartum depression. We found statistically significant association between groups concerning maternal age (p=0,028). Discussion: The main limitations of this study are the small sample size, the memory bias typical of a retrospective study and the use of questionnaires not complemented by clinical diagnosis. Future prospective studies are necessary, with bigger samples, following women since preconception until the end of postpartum and with clinical evaluation after applying a questionnaire. We want to highlight that the screening oh this disease is of extreme importance as a common medical practice. Conclusion: Although it is recommended regular physical activity, we did not find association between physical activity and postpartum depression, in this sample.
Introdução: Cerca de uma em cada seis puérperas sofre de depressão pós-parto, pelo que se torna importante estudar os possíveis fatores protetores, que possam ser potencializados precocemente. Parece haver uma associação entre a prática de atividade física e a depressão pós-parto, no entanto os estudos são escassos e contraditórios e são poucos os estudos que englobam a prática de atividade física ainda no período pré-concecional. O nosso objetivo foi analisar o impacto na prevenção da depressão pós-parto da atividade física praticada de forma contínua e regular tanto no período pré-concecional, como gestacional e no pós-parto. Métodos: Estudo do tipo caso-controlo, de puérperas no primeiro ano pós-parto, que recorreram a consulta nos Centro de Saúde colaboradores entre janeiro e março de 2020. Aplicou-se um questionário que incluiu a Escala de Rastreio de Depressão Pós-Parto (PDSS- 21) e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Realizou-se análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: A amostra total de 92 mulheres foi dividida em dois grupos: grupo em risco de depressão pós-parto (PDSS >40) – grupo DPP, e grupo controlo (PDSS ≤ 40). Entre ambos os grupos, não se encontrou diferença estatisticamente significativa (p=0,757) quanto à prática contínua de atividade física no período pré-concecional, gestacional e pós-parto. Apenas 8,5% das mulheres do grupo DPP estava diagnosticada com depressão pós-parto. Havia diferença significativa quanto à idade materna entre os grupos (p=0,028). Discussão: Este trabalho apresenta como limitações principais o reduzido tamanho da amostra, o viés de memória próprio de um estudo retrospetivo e o uso de questionários não complementados de diagnóstico clínico. São necessários futuros estudos longitudinais prospetivos, com amostras maiores, que acompanhem a mulher desde o período pré-concecional até ao pós-parto e com avaliação clínica após aplicação de questionário. Realça-se a importância do rastreio desta patologia como prática médica comum. Conclusão: Apesar de ser recomendada a prática de atividade física regular, não encontrámos relação entre a atividade física e depressão pós-parto, nesta amostra.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/97841
Rights: openAccess
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