Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/97724
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFarinha, Cláudia Louro-
dc.contributor.advisorSilva, Rufino Martins da-
dc.contributor.authorDias, Inês Saragoça-
dc.date.accessioned2022-01-28T23:03:08Z-
dc.date.available2022-01-28T23:03:08Z-
dc.date.issued2020-07-03-
dc.date.submitted2022-01-28-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/97724-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractObjetivo: analisar a evolução e resultados clínicos do tratamento com anti-VEGF na degenerescência macular da idade exsudativa (DMI), em contexto de prática clínica, baseado em dados da base RETINA.PT. Materiais e métodos: realizou-se um estudo retrospectivo observacional, a partir de uma base de dados, de doentes diagnosticados com DMI que receberam pelo menos 1 injeção intravítrea de anti-VEGF desde 2007 e com mais de 1 ano de follow-up. As variáveis em estudo foram a variação média da acuidade visual (AV), o número de injeções e visitas, casos submetidos a troca terapêutica e parâmetros estruturais. Resultados: foram incluídos 494 olhos de 369 doentes. A AV média inicial foi 55,11 ± 21,92 letras e melhorou 1,35 ± 16,90 (p=0.08) após 1 ano de seguimento, recebendo uma média de 4,14 ± 1,97 injeções. Nesse período, 14,2% dos olhos ganharam ≥15 letras e 12,8% perderam ≥15 letras. Após 5, 7 e 10 anos de seguimento, 38%, 44,3% e 56,7% olhos perderam ≥15 letras. Doentes que começaram o tratamento em 2018 melhoraram uma média de 3,14 ± 18,17 letras (p=0,216) após 1 ano, recebendo uma média de 4,20 ± 1,28 injeções. No nosso estudo encontrámos uma correlação positiva entre a AV inicial e após 120 meses (r=0,560, p<0,001). A AV final ≤35 foi associada a um número mais baixo de injeções anti-VEGF e a um maior intervalo entre tratamentos (p<0,001). Não encontrámos relação entre o tipo de membrana e a variação de AV, apesar de as membranas ocultas e tipo 1 apresentarem uma melhor AV. A espessura macular inicial foi 358,08 μm ± 136,41, melhorando ao fim de 18 meses (-66,40 μm ± 169,67, p<0,001), estabilizando. Ao longo do seguimento, registou-se menor presença de líquido subretiniano e de descolamento do epitélio pigmentar. No final do seguimento, 42,1% dos olhos com AV final ≤35 letras apresentaram líquido intraretiniano, 36,2% atrofia e 63,8% fibrose. Conclusão: os nossos resultados, obtidos através da base RETINA.PT, mostram que com a terapêutica anti-VEGF pode ser alcançada uma AV estável e mantida a longo prazo. Este resultado é influenciado não só pela AV inicial, como pelo número de injeções e frequência de tratamentos, para além da progressão natural da doença.por
dc.description.abstractPurpose: to analyse clinical evolution and outcomes of anti-VEGF treatment in neovascular age-related macular degeneration (nAMD) in a real-world clinical setting, based on RETINA.PT database. Materials and methods: database observational retrospective study of eyes diagnosed with nAMD, followed at the Centro Hospitalar e Universitario de Coimbra, that received at least 1 anti-VEGF intravitreal injection (IVI) since 2007 and had more than 1 year of follow-up. Outcomes were the mean change in visual acuity, number of IVI and visits, cases submitted to therapy switch and structural parameters. Results: 494 eyes from 369 patients were included. Mean baseline BCVA was 55,11 ± 21,92 letters and improved a mean 1,35 ± 16,90 (p=0.08) after one year of follow-up, receiving an average 4,14 ± 1,97 IVI. By then, 14,2% of the eyes had gained ≥15 letters and 12,8% lost ≥15 letters. After 5, 7 and 10 years of follow-up, 38%, 44,3% and 56,7% eyes lost ≥15 letters. Patients starting treatment in 2018 improved a mean of 3,14 ± 18,17 letters (p=0,216) after one year, receiving a mean of 4,20 ± 1,28 IVI. We found a moderate positive correlation between the baseline and the 120-month VA (r=0,560, p<0,001). Furthermore, a final BCVA ≤35 letters was associated with a lower number of anti-VEGF injections and a larger interval between treatments (p<0,001). We did not find CNV type to have an influence on VA nor CMT variation, although occult and type 1 CNVs presented a better overall VA. Baseline CMT was 358,08 μm ± 136,41, improving in the first 18 months (-66,40 μm ± 169,67, p<0,001), followed by stabilization. During follow-up, the number of eyes with PED and subretinal fluid decreased. At the end of follow-up, legally blind patients presented intraretinal fluid, macular atrophy and fibrosis in 42,1%, 36,2% and 63,8%, respectively. Conclusion: our results, obtained through RETINA.PT database, show that stable outcomes can be achieved and maintained in long-term with anti-VEGF therapy. Not only are they influenced by baseline VA, but also by the number of injections and the frequency of treatments, besides the natural disease progression towards the development of atrophy.eng
dc.language.isoeng-
dc.rightsembargoedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectanti-VEGFpor
dc.subjectbase de dadospor
dc.subjectdegenerescência macular da idadepor
dc.subjectreal-world evidencepor
dc.subjectanti-VEGFeng
dc.subjectdatabaseeng
dc.subjectage-related macular degenerationeng
dc.subjectreal-world evidenceeng
dc.titleAnti-VEGF treatment in clinical practice: a retrospective study with RETINA.PTeng
dc.title.alternativeO tratamento com anti-VEGF na prática clínica diária: um estudo retrospetivo com a base de dados RETINA.PTpor
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationServiço de Oftalmologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra-
degois.publication.titleAnti-VEGF treatment in clinical practice: a retrospective study with RETINA.PTeng
dc.date.embargoEndDate2020-12-30-
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2020-12-30*
dc.identifier.tid202711862-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorDias, Inês Saragoça::0000-0001-5206-7758-
uc.degree.classification19-
uc.date.periodoEmbargo180-
uc.degree.presidentejuriFigueira, João Pereira-
uc.degree.elementojuriDamasceno, Maria da Luz Beja Cachulo-
uc.degree.elementojuriSilva, Rufino Martins da-
uc.contributor.advisorFarinha, Cláudia Louro-
uc.contributor.advisorSilva, Rufino Martins da::0000-0001-8676-0833-
item.openairetypemasterThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1en-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato
TESE_InêsSaragoça.pdf1.28 MBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato simples

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons