Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/97685
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorSantos, Ana Teresa Moreira Almeida-
dc.contributor.advisorLopes, Helena Maria da Cruz-
dc.contributor.authorCarvalho, Tânia Filipa Santos-
dc.date.accessioned2022-01-28T23:02:13Z-
dc.date.available2022-01-28T23:02:13Z-
dc.date.issued2020-06-16-
dc.date.submitted2022-01-28-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/97685-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractIntrodução: A Tiroidite Autoimune (TAI) é a condição autoimune mais comum nas mulheres em idade reprodutiva. Vários estudos têm reportado uma associação entre TAI e insucesso reprodutivo, mesmo na presença de eutiroidismo. Os mecanismos subjacentes permanecem ainda desconhecidos, mas admite-se que a TAI se possa associar a uma diminuição da reserva ovárica. Alguns estudos investigaram essa hipótese, mas os resultados são controversos. A TAI foi também associada a piores outcomes das técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA), mas também não é consensual. Pretendemos avaliar se os níveis de Hormona Anti-Mulleriana (HAM), enquanto marcador da reserva ovárica, e o número de ovócitos colhidos aquando da realização de PMA são inferiores no grupo de mulheres eutiroideias com TAI e determinar assim o impacto da autoimunidade tiroideia nestes parâmetros reprodutivos.Materiais e Métodos: Realizámos um estudo retrospetivo que incluiu 1090 mulheres que recorreram ao Serviço de Medicina da Reprodução (SMR) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), entre abril de 2012 e janeiro de 2020. O estudo foi baseado na consulta de uma base de dados anonimizada. As 870 mulheres consideradas elegíveis foram divididas em 2 grupos, de acordo com a presença ou ausência de anticorpos anti-peroxidase (TPO) e/ou anti-tiroglobulina (TG). Os níveis de HAM foram analisados e comparados entre os grupos. Das 870 mulheres, 464 tinham sido submetidas a um primeiro ciclo de PMA. Estas foram divididas em 2 grupos de acordo com o mesmo critério e o número de ovócitos colhidos foi comparado entre os grupos. Resultados: 18,62% das mulheres da nossa amostra apresentavam anticorpos anti-TPO e/ou anti-TG elevados. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nos níveis de HAM entre o grupo com TAI e o grupo de controlo (p=0,394). Nas 464 mulheres que recorreram a PMA, também não houve diferenças estatisticamente significativas quanto ao número de ovócitos colhidos (p=0,547).Discussão e conclusão: A TAI não parece ter impacto sobre a reserva ovárica nem sobre o número de ovócitos colhidos aquando da realização de PMA. O desenho retrospetivo do nosso estudo é uma limitação e são necessários estudos com maior número de pacientes para clarificar esta relação, bem como para avaliar a influência da TAI noutros outcomes de PMA e para esclarecer os mecanismos através dos quais esta doença autoimune poderá afetar a reprodução humana.por
dc.description.abstractIntroduction: Autoimmune thyroiditis (TAI) is the most common autoimmune condition in women of reproductive age. Several studies have reported an association between TAI and reproductive failure, even in the presence of euthyroidism. The underlying mechanisms are still unknown, but it was suggested that TAI could be associated with a lower ovarian reserve. Some studies have been conducted to investigate this hypothesis, yet the results are controversial. TAI was also associated with poorer outcomes of the assisted reproductive technologies (ART), but the results are also heterogeneous. Therefore, we intend to assess whether the levels of Anti-Mullerian Hormone (AMH) and the number of oocytes collected in an ART cycle are lower in the group of euthyroid women with TAI and thus determine the impact of thyroid autoimmunity on these reproductive parameters.Methods: We conducted a retrospective study that included 1090 women who resorted to the Serviço de Medicina da Reprodução (SMR) of the Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), between April 2012 and January 2020. The study used an anonymized database. The 870 women considered eligible were divided into 2 groups, according to the presence of anti-peroxidase (TPO) and/or anti-thyroglobulin (TG) antibodies. HAM levels were analyzed and compared between those groups. Of the 870 women, 464 had undergone a first ART cycle. These were divided into 2 groups according to the same criteria and the number of oocytes collected was compared between the groups. Results: 18,62% of the women in our sample had high anti-TPO and / or anti-TG antibodies. Considering the sample of 870 women, there were no differences in the levels of AMH between the group with TAI and the control group (p = 0,394). Among the 464 women submitted to an ART cycle, there were also no statistically significant differences in the number of oocytes collected (p = 0,547).Discussion and conclusion: TAI had no impact on the ovarian reserve or the number of oocytes collected when performing ART. However, our study has some limitations, namely its retrospective design. Future studies are needed to confirm these findings, to investigate the influence of TAI on other ART outcomes and to elucidate the mechanisms through which this autoimmune disease may affect human reproduction.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsembargoedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/-
dc.subjectTiroidite autoimunepor
dc.subjectReserva ováricapor
dc.subjectHormona Anti-Mullerianapor
dc.subjectProcriação Medicamente Assistidapor
dc.subjectInfertilidadepor
dc.subjectAutoimmune thyroiditiseng
dc.subjectOvarian reserveeng
dc.subjectAnti-Mullerian Hormoneeng
dc.subjectInfertilityeng
dc.subjectAssisted reproductive technologieseng
dc.titleEfeito da tiroidite autoimune na reserva ováricapor
dc.title.alternativeEffect of autoimmune thyroiditis on ovarian reserveeng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFMUC-
degois.publication.titleEfeito da tiroidite autoimune na reserva ováricapor
dc.date.embargoEndDate2020-12-13-
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2020-12-13*
dc.identifier.tid202713229-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorCarvalho, Tânia Filipa Santos::0000-0002-4024-1218-
uc.degree.classification18-
uc.date.periodoEmbargo180-
uc.degree.presidentejuriSilvestre, Isabel Margarida Figueiredo-
uc.degree.elementojuriFerreira, Ana Filipa Rodrigues-
uc.degree.elementojuriLopes, Helena Maria da Cruz-
uc.contributor.advisorSantos, Ana Teresa Moreira Almeida::0000-0001-7423-2996-
uc.contributor.advisorLopes, Helena Maria da Cruz-
item.openairetypemasterThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
TESE FINAL 1.pdf461.33 kBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s)

73
checked on Jul 16, 2024

Download(s)

123
checked on Jul 16, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons