Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/97679
Title: Flu is not always benign: 2018/19 epidemic
Other Titles: A gripe não é sempre benigna: epidemia 2018/19
Authors: Canha, Maria Carolina Silvestre Rêgo
Orientador: Silva, Catarina Maria Miranda
Rodrigues, Fernanda Maria Pereira
Keywords: influenza; vacinação; crianças; complicações; internamentos; influenza; vaccination; children; complications; hospitalizations
Issue Date: 11-Mar-2020
Serial title, monograph or event: Flu is not always benign: 2018/19 epidemic
Place of publication or event: FMUC
Abstract: Background: Influenza virus infection is a very common disease, that is usually seen as a benign and self-limited condition among healthy children. However, severe cases are described, affecting also previously healthy children. The aim of the study is to characterize the infection in children with and without risk factors for influenza virus infection, from the 2018/19 epidemics.Methods: A retrospective observational study was conducted on 90 children aged between 0-18 years old with influenza virus infection confirmed by PCR multiplex in the 2018/19 influenza season, of the Pediatric Hospital of Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Clinical features, complementary investigation and conducted treatments, the course of the disease and the vaccination status were analyzed. We further analyzed previously healthy children and children with risk factors for influenza infection.Results: Influenza A was found in almost all cases (98,9%). Most cases occurred in children under 5 years old (mean age of 3,78 ± 3,99 years) and in children with less risk factors (p=0.001), while comparing to the oldest children. Complications were found in 51% of the children and hospitalizations in 32%, both counting with a majority of previously healthy children. Complications and hospitalization were significantly associated to immunocompetent children (p= 0,027 and p=0,047, respectively). We observed that for every 1-year increase in age, the odds ratio for admission decreases 16% (p=0.041). The intake of oseltamivir was more likely in children with risk factors and in hospitalized children (both p<0.001). Only 20% of the children to whom the vaccine was recommended and funded have received it.Conclusion: Younger children are particularly vulnerable to influenza infection, showing higher rates of complications and hospitalization than the older ones. An increased burden of the disease was seen not only in children with comorbidities, as expected, but also in previously healthy children. The vaccination coverage rate from the children representing risk factors was extremely low.
Introdução: A gripe é uma doença muito frequente, habitualmente considerada como uma condição benigna e autolimitada em crianças saudáveis. Contudo, estão descritos quadros graves, atingindo também crianças previamente saudáveis. O objetivo deste estudo é caracterizar a doença em crianças com e sem fatores de risco para esta infeção na epidemia de 2018/19.Métodos: Um estudo observacional retrospetivo foi conduzido em 90 crianças com idades compreendidas entre os 0 e 18 anos, com infeção pelo vírus influenza confirmada por PCR multiplex durante a epidemia de 2018/19, no Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). Foram analisadas as manifestações clínicas, exames complementares de diagnóstico efetuados, tratamentos instituídos, evolução e estado vacinal dos doentes. Foram ainda analisadas separadamente crianças previamente saudáveis e crianças com fatores de risco para infeção por este vírus.Resultados: O vírus Influenza A foi largamente predominante (98,9%). A maioria dos casos ocorreu em crianças com idade inferior a 5 anos (idade média 3,78 ± 3,99 anos), e que tinham menos fatores de risco (p=0.001) quando comparadas com as de idade superior. Em 51% das crianças foram observadas complicações e 32% foram internadas, constatando-se uma maior representatividade de crianças saudáveis nestes grupos. As crianças imunocompetentes apresentaram uma prevalência significativamente superior de complicações e internamento (p= 0,027 e p=0,047, respetivamente). Observámos que com o aumento da idade a cada ano, o odds ratio para internamento decrescia em 16% (p=0.041). Foi observada uma maior probabilidade da toma de oseltamivir em crianças com fatores de risco e nas internadas (ambos com p<0.001). Apenas 20% das crianças com recomendação para vacinação estavam efetivamente vacinadas.Conclusão: As crianças do grupo etário mais jovem são as mais vulneráveis à infeção pelo vírus influenza, demonstrando taxas de complicações e internamentos superiores às das crianças mais velhas. O impacto desta doença foi observado não só nas crianças com fatores de risco, mas também nas previamente saudáveis. A taxa de vacinação das crianças pertencentes a grupos de risco foi muito baixa.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/97679
Rights: embargoedAccess
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