Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/97676
Title: Characterization of Penile Squamous Cell Carcinoma - A retrospective study
Other Titles: Caracterização do Carcinoma de Células Espinhosas do Pénis - Um estudo retrospetivo
Authors: Melo, Sara Maria Loureiro
Orientador: Figueiredo, Arnaldo José Castro
Nunes, Pedro Tiago Coelho
Keywords: Cancro do Pénis; Carcinoma espinho-celular; Carcinoma de células escamosas; Diagnóstico; Tratamento; Penile Cancer; Quamous Cell Carcinoma; Diagnosis; Treatment; Survival
Issue Date: 16-Jul-2020
Serial title, monograph or event: Characterization of Penile Squamous Cell Carcinoma - A retrospective study
Place of publication or event: Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra
Abstract: IntroduçãoO carcinoma do pénis é considerado ser uma neoplasia rara e agressiva, cujo tipo histológico mais frequente corresponde ao carcinoma de espinho-celular. Recentemente, novos avanços foram realizados dentro desta temática, tanto na abordagem como no seu tratamento. O objetivo do trabalho consistiu na avaliação da clínica, comorbilidades, fatores de risco, técnicas imagiológicas, estadiamento, tratamento e sobrevivência destes doentes.MétodosNeste âmbito, foi realizado um estudo retrospetivo a doentes diagnosticados com carcinoma espinho-celular no Departamento de Urologia e Transplantação Renal do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Portugal, entre 1 de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2017. Estudaram-se múltiplas características, nomeadamente comorbilidades, fatores de risco, sinais iniciais, ferramentas diagnósticas, tratamento e sobrevivência da doença.Uma vez que, a frequência e etiologia deste tumor pode variar consoante a idade, os doentes foram agrupados em dois grupos, o primeiro grupo correspondendo a homens com menos de 70 anos, e o segundo grupo com idade superior a 70 anos.Resultados Neste estudo, foram incluídos um total de 54 doentes com carcinoma espinho-celular. A grande maioria dos nossos pacientes apresentava, ao diagnóstico, presença de fimose (46.3%). A prevalência de HPV (18.5%) foi inferior à expectável. O sinal inicial mais comum consistiu na presença de lesões macroscópicas (66.7%), sendo seguido pela obstrução do meato uretral (26.7%). Referente à aplicação de técnicas imagiológicas, 66.7% dos pacientes realizaram CT, enquanto 25.9% realizaram ecografia. No momento do diagnóstico, a localização da lesão tumoral revelou ser variável. A mais prevalente situou-se na glande (88.9%), enquanto que a menos prevalente correspondeu à presença de lesão em todo o pénis (1.7%). Relativamente à classificação, a maioria dos tumores foram classificados como T3 (42.0%), relativamente ao tumor primário, e N1 (66.7%), no que diz respeito aos nódulos linfáticos regionais. O local de metástase mais comum revelou ser a presença de metástases ganglionares (33.3%). Todos os doentes foram submetidos a cirurgia, dos quais 67.2% realizaram uma amputação parcial, e 16.7% realizaram uma circuncisão. Apenas 5.6% realizaram amputação total. Consequentemente, 42.6% realizaram linfadenectomia inguinal radical e 9.3% realizaram linfadenectomia inguinal e pélvica. Quanto à necessidade de uma cirurgia de seguimento, 24.1% foram submetidos a novo procedimento, dos quais a amputação parcial se revelou como a mais recorrente. Em relação à realização de quimioterapia, foram efetuadas diversas modalidades. Destas, 7.4% doentes realizaram 5 ciclos de TIP. No que diz respeito à causa da morte, a mais frequente correspondeu a causa desconhecida (42.6%), sendo seguida pela doença cardiovascular (14.3%).ConclusãoOs nossos resultados permitiram a obtenção de novas informações, que poderão ser aplicadas na prática clínica, tanto no que diz respeito à investigação como no seu tratamento e prognóstico. Apesar de ser um carcinoma pouco frequente, este tem associado não só uma morbilidade considerável, como também uma elevada mortalidade.Em suma, é de elevada importância a realização de novas e aprofundadas investigações, de modo a possibilitar o aumento da qualidade de vida destes doentes e reduzir o seu impacto social.
IntroductionPenile cancer is a rare malignant disease in which squamous cell carcinoma (SSC) account for its vast majority. In recent years there have been advances in its management and overall interventions. Therefore, we sought to describe clinical features, comorbidities, risk factors, imaging techniques, staging, treatment, and overall survival in these patients.MethodsWe conducted a retrospective study of patients admitted to the Urology and Renal Transplantation Department of Coimbra University and Hospital Center, Portugal, between 1st January of 2006 and 31st of December 2017, diagnosed with penile squamous cell carcinoma of penis. We collected multiple variables comprising comorbidities, risk factors, initial signs, diagnostic tools, treatment approach and survival. Since the frequency and etiology of SCC may vary according to age, patients were compared by age groups for initial clinical signs, treatment, and overall survival.ResultsA total of 54 patients with SCC were included. A vast majority of our patients had phimosis present (46.3%), although the prevalence of HPV (18.5%) was lower than expected. The most common initial sign determined was the presence of macroscopic lesions (66.7%), followed by meatus obstruction (26.7%). Regarding radiological imaging, 66.7% of patients performed CT, while 25.9% performed ultrasonography. At the moment of diagnosis, tumor lesion location was variable. The most common location was the glans (88.9%) and the least common was the entire penis affected (1.7%). Most of patients’ tumor were classified as T3 (42.0%), concerning primary tumor, and N1 (66.7%), concerning regional lymph nodes. The most common metastasis site revealed to be ganglia metastasis (33.3%).All patients were submitted to surgery, where 67.2% underwent partial amputation, and 16.7% underwent wide circumcision. Only 5.6% underwent total amputation. Consequently, 42.6% performed radical inguinal lymphadenectomy and 9.3% performed inguinal and pelvic lymphadenectomy. As for the need of follow-up surgery, 24.1% carried out one, being partial amputation the most recurrent. In terms of chemotherapy, there were several types of regiments, where 7.4% underwent 5 cycles of TIP. Regarding death cause, it was variable in which in most patients it was unknown (42.6%), followed by cardiovascular disease (14.3%).ConclusionOur results have implications for clinical practice concerning the investigation, treatment, and prognosis of patients with SCC. Besides being relatively infrequent, SCC entails a considerable morbidity and mortality burden. Therefore, it is important to further investigate new approaches to SCC management, to obtain a better quality of life and reduce its social impact.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/97676
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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